Tava pensando….

O que faz um artista ser importante hoje no mundo da música? Lançar um CD? gravar um DVD? tocar na rádio? vender muitos discos? estar na boca do povo? aparecer na TV….? O que você acha? Dê sua opinião.

Quem responder vai concorrer a um CD. Na época vou aproveitar e divulgar, finalmente, quem, ganhou outro CD naquele vestibular musical que rolou há um tempinho aqui.

  1. para mim, a importância de um artista vai no que ele tem a dizer, da maneira que faz na sua arte, entende?? ou das sensações que a arte me provoca.

    agora, importância para o mundo da música se é uma arte rápida de ser consumida, fácil de ser digerida e que de preferência não provoque efeitos colaterais algum.

    não sei se eu fui clara…

  2. Ai Eduardo César, vai lá no vestibular uns posts abaixo e mostra todo seu conhecimento. Se acertar tudo te dou toda discografia do Strokes em MP3, incluindo os show sno Brasil e de quebra o Arctic Monkeys.

  3. você não entende Luciano Matos… eu não combrei conhecimento de você, o que eu quis dizer foi, você deve ter sido um excelente estudante de jornalismo, você é academicamente perfeiro, tão perfeito que é comum. Eu gosto de música pop, afinal eu gosto de Nirvana, por exemplo, pra que mais pop que isso? Eu cobro sensibilidade e o bom senso necessário para que não saiam por ai dizendo que tal banda é sub-Radiohead… não te acho um idiota como você disse, mas esse tipo de classificação que você usou, dentre outras, é um tanto, preguiçosa e estranha quando, ao mesmo tempo, se considera Strokes uma das bandas mais importantes do mundo.

    preste atenção nas entrelinhas do meu discurso e das bandas que você escreve, e classifica tão mal.

    Sim, eu faço jornalismo.
    Não, eu não me proponho a ser um crítico musical, eu gosto de cinema mais do que música, embora eu seja musico.

    me sugira um prêmio mais interessante, Strokes e Arctic Monkeys são peças de museu, e eu gosto de quem anda para frente. Retrô para mim é o mesm oque colocar uma placa na testa afirmando: “eu sou uma anta”, e gostar disso para mim, é, no mínimo, algo sintomático.

  4. Pronto, agora melhorou. Bom, o que eu conheço do Muse, acho sub-Radiohead, acho derivativo querendo não ser. Tavez tenha sido preguiçosa a denominação porque não tava analisando nada, só era um comentário rápido num post de meu blog. O novo disco deles me parece, pelo pouco que já ouvi, que vai além. Quanto a Arctic Monkeys e Strokes também são derivativos, mas a proposta deles é essa, recriar um rock já feito. É mais ou menos o embate punk e progressivo, de certa forma. O progressivo queria criar um novo rock, o punk queria destruir o que era feito e acabou criando. O Nirvana, que nós dois gostamos, também era derivativo, mas nem por isso importante e muito bom. O Strokes tem muita importância e ai eu não falei que criaram a roda, não criaram de forma alguma, mas assim como o Nirvana, numa escala menor, recolocou o rock num patamar elevado, conquistando público e mostrando qu eo bom rock tava vivo. Isso com boas canções, guitarras bem trabalhadas e uma boa dose pop. Eu gosto de música boa, andando pra frente pra trás ou para o lado. Isso de andar pra frente foi o erro do progressivo que andou tanto e virou punheta (desculpe o termo). Esse rock experimental atual, que tem muita coisaboa, corre esse risco às vezes. O Fantôsmas gerou essa insatisfação de quem os viu no Claro que é Rock, eu prefiro o Sonic Youth. Comno te falei, gostei do teu post e acho que podem render boas discussões, continuemos.

  5. Para mim o artista tem que atingir o “status Dona Carmem”. Se minha mãe sabe quem é, então é famoso.

    Minha mãe sabe qm é Otto, então ele é famoso. Momobojó ela não faz idéia.

  6. …desculpem meter a colher na discussão, mas sobre o Muse especificamente, devo discordar da classificação sub-Radiohead de Luciano. Não ouvi o disco novo, mas conheço bem o Absolution e o Showbizz, discos anteriores da banda, e se o vocal tipo “agudo e atormentado” de Matthew Bellamy realmente lembra Thom Yorke, a concepção pesadaça do som deles transcende as comparações com o Radiohead. Na verdade, parece com o que o Radiohead seria hoje se não tivesse tomado o desvio Kid A, feito por alguém que ouviu muito metal na adolescência. E na boa, não há nenhum demérito em pegar o bastão de alguém e seguir adiante com uma proposta estética extremamente avançada, como a do Radiohead, adicionando elementos próprios. Ainda mais, quando é feito com brilhantismo, caso do Muse. Estou ansioso para ouvir o disco novo.

  7. Não se anda para frente muito ou pouco. Não se pode ser pouco ou muito inovador. Ou é ou não é. Fantômas e King crimson é estupidamente diferente de tudo o que existe, e a coisa mais comum é achar eles punheta. Mike Patton com certeza não se surpreende com críticas negativas, o mesmo para Robert Fripp, um dos musicos (guitarrista) mais importantes e ignorados. Ele tem consciência disso, mas os críticos não têm consciencia da sua ignorância.

    Não quero competir que A é bom e B é ruim, mas Strokes age fora do âmbito da música, é completamente diferente do Nirvana, que em sua época descambou as bandas que levavam em conta o visual punheta (ali era punheta de fato!). Ali o importante era a música. Strokes precisa fazer cara de antigo para ser importante.

    Enfim… banda que anda pros lados, para mim só presta a Nação Zumbi

  8. sobre a pergunta :
    1- ele monta um blog que evolui pra um site e disponibiliza seu material na net e me faz perder horas no trabalho baixando seu novo cd

    2 -ele recupera raízes e faz música como mágica

    sobre o bafafá:
    eu amo música e me arrepio toda vez que tenho contato com coisas verdadeiras. atualmente estou demente com MUSE, Renata Rosa , Sons de pífanos e zabumba. Esses moleques novos de cabelos bagunçados vindos da inglaterra ou da puta que pariu estão fazendo sua parte (discaradamente, originalmente, inconscientemente) . Eu gosto muito quando os jornalistas falam sobre o tema, eu me diviiirrto.
    abracinhos

  9. rapaz, a diferença principal entre muse e radiohead é a energia. ouça um disco do muse, e vc vai ver uma energia do cacete, vc fica com vontade de pular, de gritar, em extase. o radiohead, que até tinha algumas poucas canções assim no início, é o contrário. é um lance mais ouvir, relax, whiskynho do lado… são bandas completamente diferentes, nao sei de onde tiraram as comparações. assim como beatles e oasis. a comparação deles, no início, foi do tamanho do fenômeno. só que a mídia brasileira entendeu errado e trouxe pra cá a visão de que “beatles é cópia do oasis.” essa é uma das maiores mancadas da mídia brasileira de todos os tempos, o oasis tem muitos antipatizantes por causa disso.

  10. Para mim, um conjunto de fatores leva o artista ao sucesso. O mais importante deles é o show. O cara pode até não vender muito CD, gravar DVD, etc. Mas se tem um público que comparece aos shows e lota os espaços onde toca, é famoso. Repito, esse seria o mais importante, ao lado de outros fatores. Sim, Muse é muito bom e não é mesmo um sub-Radiohead. “Absolution” é um dos melhores discos dos últimos anos e as músicas que ouvi do novo são animadoras!

  11. Rapaz, concordo que o Muse tem muito mais energia e tal, mas daí a dizer que Radiohead é para ouvir “relax, tomando um uisquinho”, é ruim, hein?!? Tá mais pra ouvir tomando uma cicutazinha! E olhe que eu sou fã tb!

  12. UAHUAHAUHAUA

    mas é isso aí… o whisky é só pro cara tomar coragem e se jogar da janela!

    ps: tenho todos os discos do radiohead… amo a banda, tô só brincando.

  13. Chico que bobagem é essa de pedir desculpa pra entrar na discussão, fique a vontade. Esse espaço é pra isso. Quanto a minha classificação “sub-Radiohead” para o Muse é para infernizar quem gosta mesmo que acha um absurdo dizer isso. Eu concordo com vocês que o Muse tem todo o lance do Metal, do peso em sua música. Talvez esteja ai a coisa que não me pega no Muse, eu pulei a fase metal, sempre achei sem graça aquelas coisas de Iron Maiden, aquelas coisas fakes de Kiss, desde novo achava que aquilo era infantil demais. Respeito, ma snão gosto, talvez daí não consiga ver nada demai sno Muse, até onde conheço, apenas uma banda que pega referências do Metal e segue o caminho do Radiohead. Dai a tal classificação, que é para sacanear mesmo.
    Eduardo, eu discordo totalmente de você ness elance que não se pode ser pouco ou muito inovador, claro que pode. Tem os que rompem com tudo, tem os que dão alguns passos a frente e tem os que nem andam tanto, mas abrem uma brecha para outros romperem. Fantôsmas é diferente, sim, talvez seja, mas sempre teve muita gente fazendo loucuras para ser diferente. Não tô desqualificando, mas ahco que isso não é novo, e vai de ponto de vista. Porque fazer um som diferente e hermético não é tão difícil assim, eu admiro que cria algo realmente novo e consegue influenciar. E não dá pra vir com esse papo que as pessoas são burras e não mudam, não ouvem… QUer exigir algo novo, ta bom, eu exijo algo novo que rompa até com esse grupo experimentais e mostre que dá pra fazer algo novo sendo pop, como já fizeram Beatles e Chico Science, para exempllificar nomes bem distantes um do outro. Eu nem disse que Fantômas e King crimson são punheta, falei que muito do rock progressivo começou querendo fazer algo novo e virou punheta. Eu ahco engraçado você achar que quem não gosta de Mike Patton e Robert Fripp é ignorante. Acho que a discussão é melhor de outra forma. Acho eles muito bons sim, mas não me tocam tanto quanto outro. Com você acontece diferente, mas é o que falei, é gosto. Eu não sei tocar porra nenhuma, tenho uam visão de publico e de quem gosta muito de musica, a sua é diferente, como a de Chicão é outra, a de Ted, a de Miwky, a de Gabi são outras. Musica pop é isso, não existe o certo.
    O Nirvana sem dúvidas teve uma função naquele tempo, mas pergunte para o pesosal mais velho do rock o que acham da banda. Eu não sei se Strokes é importante, se vai ser lembrado, mas acho que hoje fazem boas música,s boas canções, bosn shows, é o que importa pra eles no momento, a maturidade e o tempo vai dizer se ficam ou não. A história ja pregou várias peças nesse sentido.
    Ted, Oasis pra mim nem entra numa discussão, pra mim tem muita banda baiana melhores que eles e falo isso desde que estavam na moda. Fazem só canções, algumas legais e a maioria mai sou menos. Mas é gsoto. O Stone Roses fazia isso antes, mas com uma capacidade de criar melodias infinitamente mais bonitas, além dos climas e dos arranjos superiores. Só pra pegar algo pré-Brit Pop vindo da Inglaterra e comparar. Aliás, acho o Brit Pop uma das maiores farsas do rock, daqui a 20 anos só vão lembrar porque venderam bem, mas não há ao menos um disco clássico desse “movimento”. E por favor, não me venham com Ok Computer porque não é Brit Pop nem aqui nem na China.

  14. Genial não, confortável.

    Luciano, você não entende o que eu digo. Apesar de eu achar que gosto se discute, se lamenta e se respeita, eu apenas falo em relação às suas classificações esdrúxulas baseadas no seu gosto. Não é ignorante quem não gosta de Patton e Fripp, mas é quem IGNORA trabalhos relevantes como o deles e muitos outros, que não se limitam à “mesmice”, sacou?

    E qual o sintoma disso? O Burn Bahia Burn é um sintoma, pois aquilo é, para Miwky, o seu umbigo. Até ai tudo bem, mas, levando-se em consideração que ela ignora o alcance do seu blog e, mesmo assim, não tem nenhuma pretensão de transcender o seu umbigo, eu só posso concluir que isso é um sintoma de, duas uma: preguiça ou má-fé (ambas execráveis).

    É quando ninguém percebe que existe uma banda soteropolitana chamada tara_code, e ninguém fala dela, mas quando aparece uma banda que tem a proposta de fazer um trabalho que não apresenta nenhuma novidade, você classificar como uma das melhores novidades do rock baiano. Veja bem, não estou dizendo que Pessoas Invisíveis é ruim, como já te disse, gosto de Nirvana, que era simples e Pop, mas, mesmo que você não goste de tara_code ou algo do tipo (tara_code é só um exemplo), tenha o bom senso de colocar em seus textos o que realmente é inovador e o que realmente é comum. Que eu saiba a Los Canos é comum e não tem vergonha nenhuma de assumir isso. É só ler o release deles. O mesmo para pessoas Invisíveis. É o mesmo que falar que Aza de Águia é a vanguarda de Salvador.

    Como jornalista, você fala de outros estilos, não se limita, como a proposta do Burn Bahia Burn, isso já é bom. Mas levando em consideração as principais mídias que o rock de Salvador possui: o Burn Bahia Burn, o Caderno 10 e o seu blog (pelo menos são os que eu tenho mais acesso), mais uma vez, em se tratando de rock, são apenas um reflexo de como o rock feito em Salvador é inofensivo e me deixa constrangido o suficiente para escrever uma porra tão grande como essa. Me deixa triste ver o Metal excluído apenas porque os críticos não o acham cool ou apenas porque não gostam, da mesma forma como publicar um texto onde os emos são motivos de piada. Iron Maiden não é infantil e Powerslave é um disco que NINGUÉM aqui em Salvador fez algo que chegasse perto. Em Recife eu até digo que fizeram… viu? não se trata de gostar ou não, mas ter o mínimo do bom senso necessário à sua profissão.

    A frase de Miwky não é genial, é triste, porém confortável para ela, A formação publicitária de fato pode causar sequelas, eu bem sei disso. É uma pessoa que desconhece o real significado, a importância e a necessidade da utopia para qualquer que seja a geração. Acha que está incentivando, mas na verdade, está agindo tão sem nobreza quanto eu e o mundo todo. A diferença é que eu sei quando sou um ignóbil de merda, e não ignoro isso. Vocês são, mas não sabem. Distorcendo Nassar, “eu só não limpo a minha bunda no seu altruísmo de merda por uma questão de higiene.”

  15. cara, acho que o bbb é um blog que me satisfaz pra caralho. isso me basta e se ele alcança tanto assim como vc fala é pq basta a outros tb.

    não é a única mídia do mundo, mas compreender mídia blog seria um começo pra vc.

    minha formação publicitária serviu pra eu ser publicitária não-praticante e o que eu sei do mundo ultrapassou aquelas barreiras. não fique achando que a ufba te libertou, acredito bem mais que o que te libertou foi o que vc alcançou e é assim desde que o mundo é mundo, para cada um.

    vc deveria ter entendido o que eu quis dizer com a frase, mas talvez seja o tal momento “ignóbil de merda” pelo qual está passando que o impede, enfim…

    não tenho necessidade da ofensiva e sim do trabalho.

    ainda bem que os e-mails de felicitação, a busca das bandas por espaço no meu blog (inclusive a sua, né não?) e o respaldo outro do o que escrevo noutras mídias são o outro lado da moeda de sua crítica.

    a unanimidade não me agrada nem um pouco.
    e quando eu achar que o que vc diz realmente me tem relevância, não há dúvida alguma de que pararei para acertar os ponteiros, por hora ainda não é o que entendo como o papel da crítica.

  16. ai eu discordo de vc. o definitely maybe, o morning glory, o parklife, o just enough education to perform, o i should coco, entre outros, são discaços, na minha opinião, botam o strokes no chulézinho, que sei que é uma banda q vc gosta pra caralho. aliás, no britpop, eu encontro pelo menos umas 8 bandas melhores que o strokes, que é muito fraquinho. mas isso é questão de gosto. eu acho que daqui há 20 anos lembrarão de noel gallagher, e não do casablancas lá. o noel é injustiçado. é um dos maiores compositores da história da música, capaz de criar hinos. é só vc ir na inglaterra pra constatar isso. quanto ao muse, acho que vc se equivocou em falar que a parte metal deles tem a ver com maidem e kiss. acho o contrário. o muse tem um lado muito “Queen”, e isso que me atrai neles. as músicas são grandiosas como as músicas do queen, a banda é tão boa quanto o queen. aliás, o próprio matt bellamy já declarou ser fã de freddie e cia. eu tbm detesto metal , acho um porra essas coisas “virtuoses”. mas o muse sabe usar isso de forma inteligente. é minha opinião.

  17. Hahahaha essa é boa. Todo mundo que resolver fazer um blog agora tem que se imbuir de “responsabilidade social” para com as bandas e a cena? Me poupe. Blog existe pra isso, para o dono falar SOBRE O QUE QUISER E BEM ENTENDER. Luciano diz uma coisa que eu acho perfeita: que ele prefere não falar de banda que não gosta. Talvez Miwky opte pelo mesmo caminho, e eu não vejo problema algum em falar do que quer e gosta mesmo.
    Além do mais, acho que Eduardo é um leitor recente do blog de Luciano, pq se tem uma pessoa que gosta muito da tara_code e falou muito bem da banda quando eles lançaram o Azul e Roxo foi ele. Já que todo mundo é preguiçoso e vc não pq gosta e compreende o Fantomas (que eu acho uma BRONHA, e assisti o show deles no Claro Que É Rock – mas talvez eu seja burra pq eles são avançados/chatos demais), se dê ao trabalho de procurar ai nos arquivos que vc certamente vai achar textos e resenhas falando da banda.

  18. Bom, Eduardo Cabelo, Gabi já respondeu por mim sobre o tara_code. Não dá para ficar remoendo esse assunto, com você afirmando o que acha importante. Tem gente que me criticava quando eu falava de Los Hermanos, depois vieram me falar que a banda era realmene muito boa (época de Bloco do Eu Sozinho), depois que a banda voltou a virar hype, voltaram a falar mal. O mesmo acontece em outros casos. Eu falo muito bem de coisas de Recife porque vou lá e vejo que as coisas tem acontecido, apesar dos sérios problemas que a cidade vive atualmente. Eu acho importante e gosto de muita coisa dessa linha experimental, mas você há de convir que não é música fácil, para todo mundo. Não que precisse ser mais inteligente para ouvir, mas é para quem procura aquele determinado tipo de música, eu acho que o importante é ter, no mínimo, artistas e bandas com boas canções, com preocupaçao em fazer boa música, mesmo que simples. Por isso acho Pessoas Invisíveis uma boa novidade, por isso acho Strokes importante, fazem algo simples, bem feito que consegue atingir um público maior. Poderia ainda ser maior, é o que me estimula a escrever e fazer coisas como esse blog. Fico pensando no Ramones, exemplo de som fácil, simplérrimo, qause tosco. Geniais. Poucos músicos com os maiores conhecimentos conseguiriam fazer aquilo. abs

  19. Ted, quanto a Oasis, eu entendo seu amor por eles, acho que foi uam banda que influenciou um público mais novo do qu eeu, que passou avalorizar canções e tal. Mas a mim não convencem muito não. Gosto de uma ou outra, mas prefiro o pré-Brit pop. Uma música qualquer do primeiro disco do Stone Roses vale a carreira do Oasis, em minha humilde opinião.

  20. luciano, mas o lance da discussão está aí. do que a gente tá falando? da sua opinião, ou a do público? se for da sua opinião, claro, eu entendo, afinal gosto é pessoal mesmo. mas mesmo cada um tendo seu gosto pessoal, não podemos deixar de admitir o que acontece. é fato que o oasis é muito maior que o strokes, é fato que noel daqui há 20 anos vai ser mais lembrado que o casablancas. do mesmo jeito que hoje, mark knopfler é mais reconhecido que ian brown, por exemplo. não quer dizer melhor, mas quer dizer que ele simplesmente atingiu um patamar maior de fama. que aliás, era o início dessa discussão aqui. eu geralmente não discuto gosto, cada um tem o seu, acho inadmissível alguém questionar o meu gosto, ou de outra pessoa. mas fora isso, não podemos negar o que acontece na carreira das bandas. como eu escrevi aí, acho o foo fighters 500 mil vezes melhor que o nirvana, mas não posso negar que o nirvana é muito mais importante, muito mais influenciador. assim como o oasis é. o próprio dave grohl falou isso uma vez. de cada 10 bandas novas na inglaterra, 5 são influências por radiohead, e 5 por oasis. isso é fato, mérito deles que ninguém pode tirar. assim como o strokes influenciou muito as novas bandas. mas em termos de fenômeno, e principalmente na inglaterra, eles não chegaram perto do oasis. é só isso!

  21. Mas velho, a influência do Stroke snão pode ser avaliada ainda, a banda acaba de sair do seu momento explosão. Quanto a Mark Knopfler e Ian Brown… Eu acho que Brown foi muito mai simportante, não vendeu mais, nunca foi mais famoso, é desconhecido, mas foi muito responsável pelo Brit Pop. Eu acho qu eo Oasis vai ser mencionado na história daqui a 20 anos, mas não vai ter um reconhecimento como discos clássicos, por exemplo. Mas isso é suposiçao. Ja o Strokes, se continuar fazendo bons discos, deve superar o Oasis e não to falando de gostos pessoais aqui. O Oasis não foi um marco, o Strokes, bom ou ruim, foi. Marco não de criar a novidade, ou renovar o rock ou algo assim, mas de uma retomada de guitarras a frente de produção eletronica… mas isso a gent esó vai saber mais velho.

  22. Eu odeio Ter que fazer essas coisas mas, Gabriela, releia tudo com calma e perceba que tara_code está entre parênteses com a seguinte afirmação: tara_code é só um exemplo.

    “mas, mesmo que você não goste de taracode ou algo do tipo (tara_code é só um exemplo), tenha o bom senso de colocar em seus textos o que realmente é inovador e o que realmente é comum.”

    Eu não quero mudar a opinião de ninguém. Quero apenas mostrar o quanto o ponto de vista de muitos aqui é contaminado. Não concluo que seja má-fé, mas ingenuidade (espero). A “cena rock de Salvador” é marcada por essa ingenuidade: predomina a crítica contaminada e as bandas, em sua maioria, enlatadas.

    Luciano, eu reconheço a importância dos Ramones, Loco Live é um disco que marcou a minha juventude, jamais diria que é ruim, como faço com Strokes… o problema é que os Strokes precisa demonstrar que sua música só importa se eles se fantasiarem de Ramones, Stooges, etc… (são contaminados)… tem até outra banda ai que precisa se fantasiar para fazer música, Vanguart. É cool porque é retro, ou seja, regredir virou cool. Mas como para mim cool de cú é rola… eu prefiro Einstürzende Neubauten à Ramones.

  23. luciano, me desculpa, mas acho que vc já tá de birra, men. dizer que o oasis não foi um marco??? tá doido, cara… o oasis até hj é sold-out na inglaterra, vende 60 mil ingressos em meia hora. o Morning Glory é o disco mais vendido na Inglaterra. O Definitely Maybe era o mais vendido rapidamente até esse do arctic monkeys… em todas as listas especializadas, o oasis sempre tem ao menos um desses dois discos citados entre os 10 primeiros… e eu não discordo quanto ao strokes, eles realmente foram importantes… mas sinceramente, não são maiores que o oasis, e nunca serão. os números dizem isso.

  24. Oasis deve ser encarado mais como um fenômeno de vendas. Essa é a proposta deles. Se é bom ou ruim, ai é outra questão. Noel é um músico competente, goste ou não. eu não gosto de Oasis, mas eles são muito mais pretenciosos que o Strokes. Ao menos eles assumem que imitam, o Strokes não. São dois descarados, sendo que o Oasis tem consciência da sua descaração, o Strokes não.

    Mas o argumento de que eles vendem muito na Inglaterra é o mesmo para definir a importância do É O Tchan… é o sucesso sendo explicado pelos numeros de discos vendidos. O que para mim não significa muito.

  25. Pô, Eduardo, tá explicado pq você não gosta dos Ramones. O Loco Live é uma bosta.
    Ingenuidade? Má fé? Ponto de vista contaminado? Qual o problema em gostar de algumas bandas e não de outras, e falar somente das que gosta?
    Crítica contaminada? Bandas enlatadas? Acho esse discurso pouco articulado, problematiza demais coisas muito simples. Até agora, só parece muito inflamado e pouco fundamentado.
    Much ado about nothing.

  26. O pobrema, Gabriela, é a falta de profissionalização. Esse amadorismo é o que justifica o comentário de Miwky no Burn Bahia Burn sobre a Starla: “mas eu acho que se tivessem outro vocalista ou o vocalista estivesse noutra banda funcionaria melhor.” Sacou? Esse é o problema. Agora, eu não disse que não gosto de Ramones, assim como não disse que Luciano não gostava de tara_code. Você lê mal.

  27. tudo o que eu dise tá lá contextualizado, não retiro uma vírgula do que acho. e profisionalização é quando a gente tem um trabalho e ele lhe dá satisfação pesoal e econômica, no caso do burnbahiaburn, é claro que não sou profisional pq não ganho um níquel pra fazer. faço lá, reitero, pq gosto e pq acho que é certo.
    por parte da banda, obtive o entendimento, da ótica de ted, ainda que ele não concorde comigo, mas enfim, é coisa de prática ese lance de compreender…
    recomendo!

  28. a discussão acabou caindo pra minha banda (pessoas invisíveis). como conheço todos os envolvidos aqui, digo que minha intenção é e sempre vai ser fazer boas músicas. pelo menos que elas soem boas pra mim. se os outros gostarem, ótimo, se não gostarem, ok!
    fiz a maioria das músicas do ep da pessoas invisíveis para minha namorada, e ela gostou muito. as músicas novas são na maioria pra ela tb, e ela continua gostando. enquanto ela for gostando, eu vou fazendo minhas músicas, que são bem simples, mas de coração. se é comum ou não, não sou eu quem vou dizer, mas acreditem: eu não faço música pra nenhum segmento, gênero, cor, raça, credo e principalmente publico. aliás, pra público faço sim, e tem até nome: Nilma Cris!

  29. Pois é Bruno, acho que é por ai que se faz boa música, se o resultado for algo inovador, bom também,mas isso não é uma obrigação. O que eu fala do progressivo se tornar punheta era que eles procuravam o tempo inteiro criar o novo rock, acabou que virou punheta de tanto tentar.

  30. já… o Peeping Tom é bom, a música com Norah jones é legal, e a com Bebel Gilberto é interesante, mas, dentro dessa proposta de Patton, de fazer um som mais pop, eu prefiro o Lovage. E no geral, gosto mais do Tomahawk e do Fantômas.
    Bruno, nào precisa se justificar. A Pessoas Invisíveis foi um exemplo usado por mim para falar a respeito de como os críticos daqui se referem as bandas.
    E Luciano, eu discordo de você. Tem muita gente que tentou inovar e conseguiu, é só procurar que você acha. Quando você se refere a “punhetá”, me parece que existe uma obrigação dessas bandas progressivas de ter que fazer sucesso. Muitos acham King Crimson punheta, por exemplo… e poucos entendem a importância de Fripp como guitarrista. Eu prefiro tentar entender ao invés de me contentar em achar chato. E, geralmente quando se inova, ten-se pouca audiência, e audiência é importante sim, mas não é sinônimo de qualidade.
    Me diz o que é punheta? Cite bandas.
    Eu cito: king Crimson, CAN, Trasn Am, Tortoise, Medesky, Martin Wood, Sonic Youth, Doors, Fantômas, Nação Zumbi, Soft Machine, Mahavishnu Orchestra, Ash Ra Tempel… etc.
    Eu nem gosto de todas que estão ai, mas reconheço a importância de todas essas como bandas que inovaram.

  31. Recomendo Miwky, e a todos que se interessarem, o Lovage (Music to Make Love to Your Old Lady By). Peguem o disco inteiro, é um projeto de Mike Patton, uma cantora que não sei o nome que toca no Elysian Fields, com uma voz docemente aveludada e indiferente, Dan The Automator… “para, juntos, darem uma nova roupagem à chanson francesa, numa clara homenagem as sacanagens românticas de Serge Gainsbourg.”…
    não há nada de experimental, e é pop sem ser enlatado.

  32. Mas Cabelo, eu não tô dizendo que ninguém conseguiu inovar fazendo coisas legais, de forma alguma. O que tô dizendo é que não se pode valorizar só quem faz algo pensando em inovar. Tem que faça coisas banais e acaba inovando, tem que tenta inovar e faz coisas ruins e por ai vai. Quando eu me refiro a “punhetar” digo que teve banda que procurou demais a tal inovação e se perdeu no caminho. Velho, eu tento entender e não falei em Rbert Fripp em omento algum, mas você tem que aceitar que as pessoas achem chato, ainda mais quem não é musico.
    Eu também nunca disse que ter audiência é sinônimo de qualidade.
    Sò to dizendo que há varias formas de inovar e você quer fazer acreditar que a inovação está só em fazer sons experimentais. Quer um exemplo? Mutantes, inovou pra porra fazendo uam música que parecia simple,s quer outra? Chico Science.
    O que tô dizendo é que eu prefiro a inovação quando é resultado do que o cara tá fazendo, quando e uma coisa natural e não quando é uma busca do artista. Claro que dessa forma também sai coisas boas, mas as ruins são as que estou classificando como punheta
    Não conheço todas as bandas que você citou, de cara digo que gosto muito de Sonic Youth e Nação Zumbi. Trans AM e Tortoise eu acho bacanas, mas acho que é aquilo que falei antes, é a música inovadora pela inovação, SY e Nação vão por outro caminho, fazem música pop memso, sem tanta pretensão, só que o resultado sai ou saia inovador.
    Vou atrás de Mahavishnu Orchestra e Ash Ra Tempel… Te sugiro uma Bers Sans Nipple, o show mais inovador que vi nos últimos anos.
    Acho bem mais saudável assim, a gente tentar aprender do que querer impor o que é o “certo”.
    abs

  33. Ah! e Lovage é muito mass amemso, tenho o CD, coprei há uma cara, vou até voltar a ouvir, tempão que eu não pego.
    Mas velho, moral, não fica nesse papo catequisador. Você já conheceu o pesosal do Trance? É assim mesmo, tentam mostrar que a salvação é o trance que é a unica coisa nova, que é o futuro e bla bal bla
    Voce tem que entender que nem todo mundo curte sons experimentais e isso é normal.
    E quando se fala novidade não significa inovação, significa banda nova, grupo novo, artista novo… por isso Pessoas Invisíveis é uam novidade do rock baiano

  34. Pois é, Ted. É o que falo, questão de se identificar. Eu compreendo plenamente quem acha o som deles punheta. Ma spra mim eles ultrapassam isso, não é só experimentação, é também. Tem coisas pop deles que trazem essa veia mais de vanguarda. Só pra te dizer foi o melhor show que vi na vida. É impressionante ver quatro caras com total domínio do palco e praticamente fazer um concerto sinfônico de ruídos e microfonias. Foda.

  35. Dirt é o disco Pop mais vanguarda que eu conheço, um dos melhores do Sonic Youth para mim, e marcou minha vida. Mas é isso luciano, tou tentando catequisar ninguém não, como eu te disse eu gosto de muita coisa popular. Essa conversa surgiu com o expressão sub-Radiohead. Eu apenas acho que os comentários devem ser mais cuidadosos, não estou pregando nada. Voltando a Sonic Youth, eu sou suspeito, é o tipo de coisa que, se você se informar um pouco do que os caras fizeram, mesmo não gostando, vai compreender a sua importância. Os caras são profissionais pra caralho e fazem um trabalho completamente único. Cada disco é um conceito… mas esse ultimo foi o primeiro que eu não gostei, mas preciso escutar melhor.

  36. Mas é punheta mesmo… Hendrix tocava guitarra como se tivesse batendo punheta. Ver Hendrix ao vivo da tesão, a guitarra fazia parte dele, e o que me entristece é que essas bandas de hoje não fazem música com aquela pretenção bonita que Hendrix tinha. Tem muito guitarrista que eu conheço por ai que nunca escutou Hendrix, Pink Floyd, Zappa etc… suas referências de guitarras são Strokes e Libertines.

  37. Mas é punheta mesmo… Hendrix tocava guitarra como se tivesse batendo punheta. Ver Hendrix ao vivo da tesão, a guitarra fazia parte dele, e o que me entristece é que essas bandas de hoje não fazem música com aquela pretenção bonita que Hendrix tinha. Tem muito guitarrista que eu conheço por ai que nunca escutou Hendrix, Pink Floyd, Zappa etc… suas referências de guitarras são Strokes e Libertines, e isso para mim diz muito do músico.

  38. eu não sou fã nem de libertines nem de strokes, mas vc acha q é demerito ter essas referências, e não de zappa, hendrix e afins?
    existe um manual que diz que pra ser guitarrista dos bons tem que ouvir esses 3?

  39. Nops… Não é manual, mas se você pega as influências musicais do guitarrista da For Fun, e as de Lucio Maia… é que nem literatura: quem lê Paulo Coelho e outros títulos de auto ajuda, com toda certeza não vai escrever melhor que quem lê Machado de Assís ou Raduan Nassar. É uma questão de “vocabulário”, digamos assim. Assim como para se escrever bem tem que ler muito, para tocar bem, tem que escutar muito. Veja bem bruno, eu já disse isso antes, eu acho que gosto se discute sim, e existe literatura boa e literatura ruim, o mesmo para música. Se alguem gosta de Pepê e Nenem, eu até respeito, mas que a qualidade é duscutível, isso para mim é fato.

  40. cara, eu sou guitarrista, mas não tenho nenhum dos 3 como influências. meus heróis na guitarra são george harrison, jimmy page, keith richards, johnny marr, john (pato fu), entre outros. dos 3 que vc falou, o único que eu ouvi foi david gilmour, e eu gosto muito dele. o hendrix eu sempre achei que ele só é o melhor pq morreu no auge. eu acho jimmy page bem melhr que ele. enfim, tudo é questão de gosto.

  41. Vei…Os 3 que eu citei foram só exemplos, ninguem entende isso. O importante é você, como guitarrista, gostar de guitarristas e conhecer. Page é foda, acho bastante compreensivel considerar ele o melhor. Eu passei um bom tempo acordando de mannhã cedo com o solo de No Quarter, naquele famoso disco ao vivo do Zeppelin. Mas, um dia, assista Hendrix Hendrix ao vivo em Woodstock, ou na Ilha de Wight. E escute os solos de David Gilmour no disco Animals do Floyd. pode não gostar, mas não custa tentar. Mas Hendrix não é reconhecido porque morreu no auge, tente escutar que você, como guitarrista vai entender.

  42. Velho, a discussão seguiu par ao lado da técnica, o que além de não possuir não sou defensor. O cara pode sim consegui rmai souvindo muito Hendrix e outros, mas não precisa necessariamente. Isos de técnica rende livro e eu gosto mais de feeling. Não to tirando mérito de Hendrix, olha lá pra não deturpar, esse tinha feeling e técnica, mas para ser bom tem que ter talento, acima de tudo.

  43. Verdade, mas ai para discutir o que é talento eu preferia tomar uma, é complicado, e como tentar definir o que chamam de dom! Mas é por ai, Kurt Cobain para mim foi um grande guitarrista. Mas eu acho que qualquer músico talentoso vai em busca de conhecimento, estudo e prática em primeiro lugar.

  44. hahahaha! incrível, eduardo. não sabia. quando entrou no ar??

    todas as pessoas devem ir lá pra ver o que vc acha do rock baiano.

    e as bandas devem enviar material o mais rapidamente.

  45. não é o que eu acho miwky, é o que as bandas fazem, é diferente. O site entrou no ar deve ter umas 3 semanas e eu escrevi sobre 6 bandas daqui, independente de gostar ou não.

  46. ei eduardo! eu gosto do gilmour e do hendrix! so nao coloco eles entre meus favoritos. gosto mais do george e do keith. quando eu falei “o único que eu ouvi”, é o único que eu conheço pelo menos mais da metade da carreira… nao sou um grande conhecedor da carreira de hendrix. mas ele realmente mudou o jeito de tocar guitarra. mas eu acho q se ele nao tivesse morrido no auge, as coisas seriam diferentes. se os stones tivessem acabado no inicio da década de 70, até hj existiria uma grande dúvida pra saber quem foram os melhores, se beatles ou stones. e acho que isso serve pro nirvana tbm. acho que grande parte do “boom” deles, se deve ao fato de kurt cobain ter morrido no auge.

  47. eu nao estou dizendo com isso que a banda e/ou guitarrista seja ruim. mas o lance de morrer no auge endeusa bem as pessoas. veja os mamonas. vá lá, eu acho bem legal, mas se eles não tivessem morrido, a piada iria perder a graça, e eles iam ser lembrados como hoje a gente lembra dos virgulóides, por exemplo. o primeiro disco era legal, engraçado… e só. a piada repetida 10 vezes enche o saco.

  48. auhiahiauhaiuaha
    o fator “morte” já endeusa bem. veja raul, que morreu aqui largado, na cachaça, e depois disso virou deus, mito… antes disso, era só um bebum qualquer. precisou o marcelo nova chamar ele pra gravar um disco, pra ajudar a carreira dele. eu posso estar enganado, mas acho que raul vendeu mais discos morto do que vivo. vcs vão ver, quando o gessinger morrer, vai se tornar “o maior poeta do rock nacional”, ou “o brasil perde um gênio”. é foda.

  49. Você ta enganado vei… Raul não era um bebum qualquer, e se ele vendeu mais discos depois de morto isso não significa muito. Acho que a morte não endeusa, mas no caso de Raul, Morrison, Hendrix, Kurt, a morte sempre fez parte de sua poesia. Kurt não precisou morrer para virar um mito, ele já era… a morte serve apenas para mostrar que a música é a unica possibilidade de vida eterna que existe. Morre o artista, mas a obra fica. Eu prefiro encarar dessa forma, é melhor do que achar que Hendrix só é reconhecido por isso. Antes de ele morrer, veja o que ele fez em Woodstock.

  50. Não é só você Ted, mas me entristece muito como muitos musicos baianos, hoje em dia, não conhecem sobre Raul Seixas. E se referem a ele como “um bebum qualquer”. Raul foi um grande músico e um grande poeta. Ë por isso que Salvador NUNCA vai ser como recife. Nós não damos valor ao que é da terra, como eles dão por lá. Raul, por mais rock americano que ele tenha feito, experiementou e resgatou a música brasileira.

  51. rapaz, mais uma vez vc nao me entendeu. eu gosto de raul, reconheço que ele fez muito pela musica brasileira, não só pela bahia. mas é fato que ele estava abandonado na época. o próprio marcelo nova já disse isso em várias entrevistas, velho. vc esqueceu que brasileiro não dá valor a nada? isso não é mal de baiano não. o brasil inteiro é assim. quanto à comparação com recife, já é outra discussão. mas isso de raul é inquestionável. ele estava esquecido até pouco antes de morrer. e eu não lembro dele como um “bebum qualquer”. lembro dele como o maior nome do rock baiano de todos os tempos.

  52. eu acho raul uma merda… já ouvi, tentei dar valor, mas acho chato. respeito quem gosta, mas eu não gosto e não me sinto nem um pouco constrangido de falar isso…

  53. existe uma diferença enorme Bruno entre não gostar e afirmar que ele era um bebado qualquer. Só estava afirmando que ele merece um pouco mais de valor. Ninguém falou em constrangimento ou que é uma obrigação gostar de Raul.

  54. e acho q vc nao me entendeu.

    “veja raul, que morreu aqui largado, na cachaça, e depois disso virou deus, mito… antes disso, era só um bebum qualquer”

    estou falando dele pro público, não pra mim. até pq, quando ele morreu (se nao me engano, 1989), eu tinha apenas 7 anos, e no máximo, ouvia balão mágico.

  55. Mas Ted, Raul passou por fases, tee momentos de esquecimento, ai voltava. Marcelo Nova reergueu ele no fim. Grande nome do rock baiano e brasileiro, sem dúvida. Mas acho, Eduardo, que assim como aconteceu com a Legião (sem comparar a música, apesra de eu gostar dos dois) o fanatismo dos fãs fez uma parte do povo do rock não assumir Raul como ícone. Como de certa forma acontece com alguns grupo em Recife em relação a Chico.

  56. é, por aí. raul sempre foi um grande nome, meu pai cansou de ver shows dele no balbininho entupido de gente. mas a verdade que ninguém assume é que ele estava esquecido, afundado nas bebidas. e marcelo nova que resgatou ele.

  57. Eu acho que assumem sim Ted. Tudo que que se lê e vê sobre Raul mostra essa fase da vida dele. Mas esse fundamentalismo que rola com os fãs existe sim. É o mesmo com Los Hermanos e Cordel do Fogo Encantado. Das duas admiro apenas o Cordel, e dos dois grupos de sandalias de couro e barba sem fazer, to fora.

  58. rapaz, acho que não é o caso de nenhum de vcs, mas acho impressionante como voltou a ser moda falar mal do los hermanos.
    continuo achando foda. letras ótimas, musicas ótimas, senso de melódia e harmonia incrivel. camelo canta pra caralho, acho genial, e amarante, do jeito dele, tb canta bem!

  59. Voltou a ser moda? E era antes? E porque voltou vei, só porque eu disse que não gosto? E o fato de eu não gostar não significa que eu ache eles uma banda ruim. Eu explico dessa forma, é bom, mas eu não gosto. Tudo o que você disse sobre eles eu concordo, só que a música deles não faz a minha cabeça. mas o que é modismo? Los Hermanos? ou falar mal de Los hermanos? Reafirmo que o que vale é o bom senso. Eu não gosto de Los Hermanos, mas reconheço o valor e sua importância ao invés de sair dizendo que é uma merda.
    Alias, a discussão voltou ao seu assunto principal, é exatamente isso, bom senso na hora de comentar a respeito de algo, e eu reafirmo aqui que, para se comentar de música, é necessário um certo cuidade, tudo bem, aqui é só os comentários de um blog, mas para mim é importante também. É como Ronei Jorge e os Ladrões, é bom mas eu não gosto, ou então Butthole Surfers, ninguem gosta e eu amo.

  60. “acho que não é o caso de nenhum de vcs”
    isso inclui vc tb! 😀

    e porra, claro que era moda falar mal do los hermanos. não lembra de anna julia não. dizer que gostava de los hermanos era crime!

  61. nessa época era mesmo, mas eles souberam fazer as coisas de uma maneira mais coerente, quando renegaram ela. Acho que essa faze deles foi apagada que eu nem lembrava.

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