Salvador tem jeito? 5 perguntas e 5 respostas


Continuando a série de entrevistas rápidas, conversamos com Dimitri Alcântara, 26 anos, produtor da Cascadura que tem no currículo também trabalhos com
a banda Canal Zero e Radiola, além de músico, iluminador e roadie de outras bandas.

1 – Para você, qual o maior entrave para o circuito alternativo atualmente na Bahia?

Falta de visão das pessoas que compõe a cena….realizando eventos que não atendem às necessidades das bandas e público… Realizam eventos como se estivessem fazendo um favor!! Falta encarar o evento como algo importante…e não apenas um show com bandas.

2 – Do que você mais sente falta?
Profissionalismo e ética! Saber separar a amizade do trabalho.

3 – Você considera que estamos vivendo os piores momentos para a música na cidade?
Não…excelentes bandas estão por ai…acho que nunca as bandas gravaram tanto material…Os locais para shows são escassos? São….Mas a produção de música esta bombando!

4 – Que soluções você apontaria para as coisas melhorarem?
As pessoas que estão aqui deveriam sair daqui….Ir morar um pouco em outros locais…Amadurecer…Tomar umas quedas…Isso aconteceu comigo…Tive a chance de ir morar em outro estado para trabalhar com música…e foi fundamental para mim…Ainda tenho muito caminho para andar….mas ir para outro local me mostrou onde tenho que chegar e qual caminho percorrer.

5 – É viável se fazer música no estado desvinculada a grandes gravadoras e ao que predomina na mídia?
Em relação as grandes gravadoras eu acho viável..A internet tá ai! Mas em relação à midia…acho que é bom poder se aliar aos veiculos de informação….fazer que a sua banda chegue aonde ela ainda não foi. É importante também você sempre estar criando assunto para sua banda… Shows… Promoções… Lançamentos….Tudo isso ajuda…. Para você poder estar sempre aparecendo e fazendo com que as pessoas tenham interesse na sua banda. Mesmo que nao seja pelo som, mas que seja pelos assuntos que você tem.

  1. Visão? visão? Miwky, voce é a bunda mais provinciana que conheco. O caraca tá certo, tem que sair sim. Agora, sair nao é tudo. Tem caraca que pode sair e vai dar no mesmo, ou seja: em nada.

  2. miwky você encherga demais. Achei interessante a opinião dele, pois saiu e aprendeu fora e voltou com mais experiência. Em algumas determinadas áreas Salvador é carente sim, não é questão de “massa, só não gostei de…”

  3. ok. entendido que disse que pra criar visão basta prestar atenção ao redor mesmo, né? fazer análise crítica do que vivencia, da observação…

    a não ser que se seja mesmo uma toUpeIra completa pra (obrigatoriamente) necessitar sair e APENAS dai criar esta visão. Com essa bandeira não exclui a importância de criar a visão saindo do local tb.

    o ponto que discordei está na obrigatoriedade.

    aliás, parece que as toUpeIras são os animais que não enXergam bem, né?? vivem em túnel subterrestre, coisa assim…

    falou…

  4. Acho que dá pra aprender frequentando outros lugares/ estados, lendo, conversando, não é necessariamente morando. Mas isso é uma discussão tola, depende muito de cada um. Acho sim que o baiano conhece no geral pouco além das fronteiras do estado.

  5. Sim, vou declarar meu voto e não só fazer isso, vou pedir a votação de
    vcs também. seguinte, uma banda que gostei agora e que ainda não vi
    show está concorrendo na seleção do FESTIVAL NOVOS SONS (aqui em
    Salvador) e segundo minha amiga Katherine (vocalista da banda), vai ser
    a primeira oportunidade de ver show da RÁDIO LOMBRA.

    Por isso tô aqui pedindo essa força, qq um pode votar, vcs de qq estado
    ou parte do mundo. Mas escutem o som antes e votem com qualidade:

    http://www.surforeggae.com.br/novos_sons.asp – votem na rádio lombra!

    Valeu,
    Miwky

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