Boom! Bahia! Boom!

O rock baiano já havia feito às pazes com o Carnaval, do qual tem uma interseção que o enorme sucesso da Axé Music interrompeu. Agora o rock local deixa de lado o jeito carrancudo e começa a acreditar que pode dar certo, ser divertido, tolerante e popular (sim, na Bahia isso às vezes parecia constrangimento). Foi essa a tônica do Boombahia nos seus primeiros dias (sexta-sábado-domingo com continuação nessa quarta). Aproveitando a boa estrutura do Pelourinho, o festival pôde oferecer som de qualidade, estrutura de bom nível, pontualidade, produção caprichada e shows bons, alguns até memoráveis, para um ótimo público, de cerca de 1.500 pessoas por dia. Como já havia falado antes, se nem todos foram brilhantes, nenhuma banda fez feio ou não disse a que veio. Algumas brilharam e (re)colocaram a Bahia de novo no mapa das melhores cenas do país, fato legitimado por alguns produtores de festivais de fora presentes. Pena que a grande imprensa fique à margem disso.

Se em 2007, o Boombahia trazia uma cara de continuidade de um festival que parou nos anos 90, com bandas e clima que respirava mais o passado com poucos lampejos de futuro, a edição desse ano, a quarta, foi bem diferente, apontando para o que deve se tornar o rock baiano daqui pra frente. Além dos dois headliners, cada vez com mais novidades no som, os grandes destaques foram as bandas novas. Subaquático fez um show antológico, Vivendo do Ócio mostrou às cartas da novíssima geração e a Yun-Fat comprovou que ainda há espaço para som pesado, criativo e com misturas. O grande público que compareceu nos dois dias, soube deglutir as novidades e reconhecer qualidade até nos sons menos conhecidos.

Veteranos no palco mas começando a circular com mais frequência pelo circuito com o projeto Subaquático, Junix (Guitarra e voz), Marcos Kieta (baixo) e Emanuel (bateria) detonaram a Praça Teresa Batista no início da segunda noite. Ninguém conseguiu ficar imune ao som que o power trio tirava. Parecia que tinha muito mais gente em cima do palco tamanha era a força do som. Rock experimental, ecos de psicodelia, reggae, música brasileira, versões de músicas Nancyta e de B Negão e a cara de felicidade de Junix ao ver o público atento e em êxtase com o show. Showzaço. Entrou definitivamente na lista de todos como uma das melhores bandas baianas da atualidade. Para quem achava que o rock local não tinha novidades, foi só uma delas.

Sem firulas, sem frescura, com um rock certeiro, como já foi dito aqui, a Vivendo do Ócio abriu o festival mostrando porque é uma das maiores apostas locais. Apesar do pouco tempo de estrada, a banda parece pronta para maiores rumos, músicas com alto potencial de se tornarem hit, boa postura de palco – apesar de ainda poderem se soltar mais um pouco – e uma sonoridade sintonizada com o novo rock. Um daqueles shows que servem para consagrar a banda. Tanto que o comentário entre os roqueiros veteranos presentes, que costumam criticar tudo que não seja de sua época, era da grande banda que tinham acabado de conhecer. Sem contar o produtor de um grande festival independente nordestino que ficou de queixo caído com a banda e vendo o show decidiu chamá-los para tocar no evento no próximo mês. Melhor de tudo é ver que a banda, mesmo com pouco tempo, já tem um público próprio que encheu a praça desde cedo para ver o show e cantar junto. De cara o Boom Bahia já cumpriu bem a função de apresentar boas bandas novas para o circuito.

Outra que entra nesse mérito é a Yun-Fat. Som vigoroso, trash metal nerd com bossa-nova incrustado no meio de algumas músicas, referências surpreendentes e um cover detonador de “Sunday Bloody Sunday”. A prova de que ainda há espaço para criatividade nos sons mais pesados, sem apelar e sem querer reinventar a roda. Grande show. A pergunta que ficou é porque estes caras não tocam com mais frequência? Iam se dar bem.

Pra que grandes bandas de fora?

Os dois, digamos assim, hedliners, foi um feliz acerto da produção. Para que torrar uma grana que não tem para trazer grandes nomes de fora, se existe Retrofoguetes e Ronei Jorge e Os Ladrões de Bicicleta? As duas bandas formam, ao lado da Cascadura, o trio de maiores bandas de rock locais, as mais ativas e com maior público. Com qualidade indiscutível, garantiram o encerramento das duas noites provando a fama que levam. Não só na Bahia, mas seria um acerto em qualquer festival do Brasil, encerrar uma noite com o Retrofoguetes.

Tocando 50 minutos ou três horas, eles sempre dão conta do recado e botam para dançar qualquer desavisado. No Pelourinho não foi diferente. Assim como em 2007, a banda botou todo mundo para balançar com sua mistura cada vez menos presa ao rock e abrindo o leque, com surf music, psychobilly, música cigana, tango etc. Rodas de pogo, rodas de ciranda, casais dançando juntinho, era festa total. Mais um showzaço da melhor banda do Brasil, segundo o apresentador do Festival. Exagero talvez, mas sem dúvida o Retrofoguetes é uma delas. Mais um show marcante, o que já virou clichê de tão comum.

Ah! aquela história de fazer as pazes. Imaginem um festival de rock em Salvador, terminando em clima de Carnaval com um afoxé moderno e roqueiro, com Ronei Jorge pedindo “Canta Sulacap!” (pra quem não sabe é um tradicional edifício que fica num ponto estratégico da Praça Castro Alves e é uma das referências do Carnaval baiano) e o povo pulando como se estivesse atrás do trio. O repertório mais novo de Ronei é calcado mais na MPB e menos vibrante em sua maior parte. Mesmo selo de qualidade do restante do trabalho do grupo, mas é quando trazem os pequenos clássicos da primeira fase da banda que ganham vigor em cena. “O Drama” cantado a plenos pulmões por cerca de mil pessoas não é algo para se desprezar. Em “Aquela Dança”, o Carnaval roqueiro mostra qual o caminho que o rock baiano está tomando. Mais um show marcante.

Samba pra roqueiro

Antes de RJLB, o paulista Curumin botou todo mundo, roqueiro ou não, para sambar e ainda cantar “Preta” de Beto Barbosa. Algo que parecia inimaginável num festival de rock casou muito bem. Com uma formação diferente do usual: o próprio Curimun tocando bateria, controlando programações e cantando ao mesmo tempo, acompanhado dos Aipins, um baixista que também executava programações e outro integrante que fazia percussão e “tocava” violão e guitarra na programação. O som? samba moderno pra frente. Smaples de Clementina de Jesus, Roberto Carlos e o final com Curumin cantando junto com Gal “São Salvador, Bahia de São Salvador”. Merece uma volta com um show completo.

Na média

Se nem todas as bandas conseguiram ser brilhantes, não há dúvidas do bom nível das bandas locais. Mesmo aquelas que fizeram seus shows competentes, mas sem grande impacto, caso da Lou, Os Culpados e da Os Irmãos da Bailarina, conseguiram mostrar que o cenário baiano vive um bom momento. Os Culpados possuem algumas boas músicas, prontas para tocar em qualquer FM (isso é um elogio leitor, à banda, não às rádios), mas precisam de um repertório mais regular. Vocal seguro, violão e guitarra convivendo harmonicamente, bom batera, mas ainda falta algo, talvez a energia adolescente que normalmente o rock pede. Mas deixaram boa impressão em seus melhores momentos. A Lumpen mostrou que o histórico de boas bandas baianas de hardcore não é gratuito. Porrada, letras politizadas e um bom show. Evidente, que não é nenhuma banda inesquecível, mas sabem fazer direito o que se propõem.

A Lou melhorou bastante com a nova vocalista, mais sintonizada com o som do grupo. Banda e vocalistas competentes, mas falta melhores composiçôes. Por mais que você tente se empolgar no show, você procura um refrão pra cantar junto, uma melodia mais simpática e não encontra. O som é bom, pesado, correto, mas parece que tocaram durante meia-hora a mesma música, nada é ruim, mas também nada chama a atenção. Algo parecido faz Os Irmãos da Bailarina. Está tudo ali bem apresentado, boa banda, vocal de personalidade, um estilo próprio até, mas falta capricharem mais na criação. A impressão que fica é que o show é bom, mas nada que você vai guardar por muito tempo e não por ser algo descartável, mas por faltar algo que pegue o esepctador.

A Theatro de Séraphin, que já havia tocado no ano passado, trouxe o cheiro dos anos 80 para o BoomBahia. Com um visual coom se tocassem em Londres (todos de preto e com com muita roupa), a banda tem bastante conceito e uma boa presença de palco. Perderam, no entanto, uma boa chance de mostrar como já têm um repertório de qualidade. Não que as novs músicas não mantenham o clima das anteriores, mas o que de melhor já fizeram ficou de fora.

Cada vez é mais raro ver uma banda cantando em inglês. Não é um problema, mas não tem muito sentido isso nos dias de hoje. A pernambucana Sweet Fanny Adams, uma das duas atrações de fora do estado, parece mesmo uma banda gringa. Arrumadinha no palco, certeiro nas músicas, não fizeram um show brilhante, mas deram seu recado. Rock moderno, sintonizado com o que rola no mundo hoje, incluindo uma versão bacana de “Wolf Like Me” do Tv on the Radio (valeu jan). O público que no começo estranhou, acabu se rendendo ao som bem feito da banda.

Starla, Declinium, Berlinda, e Estrada Perdida completaram a programação. A Starla abriu o segundo dia com seu rock noventista competente. A Declinium, direto de Dias D´ávila, levou para o Pelourinho o som pós-punk dos anos 80. Mais um daqueles casos de banda competente, com uma boa idéia, mas que não soluciona bem no resultado final, pois falta uma dose de boas melodias e refrões. A Berlinda trouxe os sons indies das guitar bands. Mais segura no palco, a banda até brilha em suas melhores canções, mas ainda precisa melhorar o repertório para galgar passos maiores. A Estrada Perdida é bem vista pelos roqueiros mais velhos, mas não adciona muito. Ótima banda até, mas com um vocalista vendido como o Iggy Pop bainao e não chega a um Marcelo Nova renovado, não convence. E tocar “Sinca Chambord” como se fosse “Silvia” soa a falta de coragem.

Quarta-feira tem mais: Nancyta, Pessoas Invisíveis e Mudhoney

  1. Textão! Massa!

    Lu, pelo que acompanho a Yun-Fat faz shows com mais regularidade que a maioria das bandas que tocaram no Boom Bahia!

    O Sweet Fanny Adams tocou Arcade Fire? Vi eles tocarem “Wolf Like Me” do TV On The Radio, perfeita por sinal.

    E esse blog é muito melhor do que a grande imprensa!

  2. Pois é, todo o esforço da produção pra fazer um festival dessa qualidade foi praticamente ignorado pela grande midia principalmente pelo grupo da Rede Bahia que resumiu o festival como “O show do Ronei Jorge e mais 7 bandas” enquanto gastava linhas ou seu tempo na tv anunciando “Muvukeiras fest” da vida.
    Depois de ver os 3 primeiros dias do festival tão cheio e animado mesmo sem ter a exposição merecida, acho que chegamos a resposta do dilema apresentado na conferencia de sexta sobre o qual seria a importância da grande midia para a formação de uma cena musical

  3. Muito boa (e completa) sua análise, Luciano. Fiquei até com invejinha! 😉 Discordo de um coisinha ou outra, mas é isso mesmo. Queria eu ter todo esse espaço (e disponibilidade, tempo etc) lá no periódico da Av. Tancredo Neves…… Agora, uma coisa que vc abordou no seu texto e tem me incomodado nas bandas daqui (e isso ficou bem evidenciado nas apresentações de muitas delas) é como o pessoal ainda não se tocou da importância de fazer composições que conquistem o público: REFRÃO, galera! REFRÃO! Se não botar o público para cantar junto, ninguém vai lembrar das porras das músicas! Música pop é isso: melodias cativantes, refrões empolgantes. Não vou nem entrar no mérito de bandas como Beatles e tal. Vamos trazer pro cenário local. Pensem nos grandes nomes do rock baiano: Raul, Camisa, Úteros, Cascadura. O que é que essas bandas tinham (tem) em comum, além de serem baianas? Quase todas as suas músicas tinham refrões fáceis, pegajosos, que caíam na boca do povão de primeira. É claro que isso é uma faca de dois gumes, pois todo recurso usado em demasia acaba banalizado – taí a porra da axé music para nos lembrar disso – mas se não conquistar o público com refrões que dêem vontade de cantar junto, esse cenário não vai pra frente. Vamos pensar mais nisso na hora de compor? Vamos profissionalizar esse cenário? “Gancho” é a palavra-chave que vai abrir essa porta.

  4. Um amigo meu chamado vlad de curitiba faz o festival psychocarnival, me disse certa vez, faz 8 anos que nao convido ninguen da imprenssa pro meu festival, esse ano a mtv alemã vei cobrir o festival, a brasileira não deu notinha….

  5. parabens pelo excelente texto lu. apenas 2 observações: a declinium tem melodias e refrões sim, pode-se até achar calcado demais em cima da sonoridade desta ou daquela banda , mas, pelo contrario, em algumas musicas alguem, mais “hardcore” , pode achar algumas musicas com melodias açucaradas demais, talvez vc nâo tenha ouvido com calma o ultimo ep deles. e a estrada perdida, fez um show com muito covers devido ao curto tempo de show. pode-se até achar que eles deviam mostrar mais do excelente material proprio, mas foi opção da banda. mas para quem gosta mesmo de stooges é uma banda bastante interressante, sendo uma banda que mais chamou a atenção de um desses produtores de grande festival presente, q afirmou que é uma das bandas locais que mais o interessam levar para seu festival. claro que cebola “eletrica” não é iggy, mas tirando os nomes consagrados, não vi nenhum front-man melhor, com uma performance de palco excelente. no mais está sendo por aí, o nivel das bandas de uma forma geral foi muito bom.

  6. Oi Lu, tudo bem? A estrada Perdida, em nenhum momento, teve ou tem a pretensão de ser Stooges ou Camisa de Vênus, muito pelo contrário. Se as influências da banda remetem a esses nomes, ótimo! Prova de bom gosto. E tocar “Sinca Chambord” é, apenas, uma homenagem pessoal a Miguel Cordeiro, co-autor da canção. Esse “título” de “Iggy Pop Baiano” foi dado pelos jornalistas locais, que sem querer, acabaram rotulando a performance de Cebola “Elétrica”, como o próprio alcunho dele. Agora, a banda tem sim repertório próprio com mais de 30 canções, porém em 30’ fica impossível apresentar, e como se tratava de festival, a banda achou melhor fazer um show com um repertório mais conhecido, incluindo alguns covers que a banda já toca. Espero ter a oportunidade de te convidar para o próximo show da banda. Beijos!

  7. Estrada não adiciona muito porr que? Por que não tem samba, afoxé, agogô e quetais? Por que não tem elementos do carnaval baiano?? por que não tenta soar modierno pra jornalista ligadinho aplaudir?? todas as anteriores?? Vai ver um show, meu filho, assista o público (garanto que tem muito mais que “roqueiros mais velhos” ) e fica esperto que se curumim é modernidade me prepara UMA CICUTA ( serve uma sukita de laranja ).

  8. E o Mudhoney? caraca, que show! queguitarra, que vocal!
    Nancy muito bom!
    Adorei Pessoas invisíveis. boas musicas. E ainda peitaram o púbiico!

  9. É incrível. Um crítico desesperado para que as bandas de sua cidade criem refrões grudentos. Nada contra refrões, mas essa cobrança, que eu já tinha lido no Dez!, e agora aqui, é foda.

  10. Oi, Eduardo, tudo bem? Nada contra vc me achar despreparado – imagino que vc seja muito mais que eu, visto seus sempre geniais comentários veiculados nos principais veículos do nosso país – mas – sinto muito -, eu acho que um dos principais problemas do rock baiano é exatamente este: a inabilidade dos nossos músicos para compor CANÇÕES. Caso vc não saiba, boas canções costumam ser compostas mais ou menos assim: estrofe-estrofe-refrão-estrofe-ponte-refrão. Essa é a estrutura básica de 9 entre dez canções de sucesso. De nove entre dez canções que até vc mesmo deve ter entre as suas preferidas. A inabilidade (ou a má vontade) de boa parte dos músicos do rock local em dominar essa estrutura básica gera músicas que, a despeito de quaisquer boas instrumentações que estas apresentem, falham fragorosamente em sua tarefa primordial: conquistar o público. E como é que se faz isso? Através de melodias cativantes e refrões marcantes, que as pessoas sintam vontade de cantar junto. Agora, pense: se nem a estrutura básica da canção o rock baiano (com raras e honrosas exceções) consegue dominar direito, que dirá de estruturas mais complexas? (Esta, aliás é uma característica da classe artística baiana como um todo: adora fazer o complexo sem ter passado antes pelo simples). Claro, esta é apenas a opinão deste pobre (e despreparado, não se esqueça dissso) jornalista. Não é uma verdade universal nem se aplica a todo mundo. Mas é uma verdade – e ninguém, muito menos vc, que sequer soube apresentar argumentos consistentes, preferindo partir para ofensa pessoal – vai me convencer do contrário. Então é isso, como vc quer mesmo é ver suas bandinhas preferidas tocando a vida toda para as mesmas dez pessoas, continue pensando assim. Sem mais, me retiro deste debate decepcionado como ainda tem gente que pensa para trás neste rock baiano.

  11. Opa! Relendo, vi que vc escreveu “desesperado” ao invés de “despreparado”. Retiro aquela parte toda sobre os “geniais comentários veiculados nos principais veículos” etc. E me desculpo por isso. Mas mantenho todo o resto. Quanto ao “desesperado”, sinto muito, mas não entendi. Tirando quando estou no trânsito desgraçado dessa cidade infernal, costumo ser uma pessoa bem calma. Sem mais…

  12. Tudo bem comigo, Chico. Ironia à parte, o formato musical eu conheço muito bem, e foi por isso que eu disse que não tenho nada contra refrões. Mas discordo completamente que a tarefa principal dos músicos seja conquistar público através de refrões. Acho que a maioria dos músicos baianos, ao menos nesse âmbito do rock em que estamos mais familiarizados, sabe o que faz e tem maturidade suficiente para fazer exatamente o que quer. Eu não te chamei de despreparado, como você depois pode perceber. Mas, pela sua resposta, eu diria que você demonstra um pouco de despreparo sim. Se não despreparo, eu poderia dizer ingenuidade, ou até mesmo prepotência, já que você fez uma advertência explicita, como se os compositores não soubessem fazer os seus trabalhos. Eu sei muito bem que o crítico não pode se desvincular do seu gosto pessoal para se concentrar apenas na analise estética. Também não tenho nada contra música pop, da mesma forma que não tenho nada contra músicos que têm afinidade com outros tipos de possibilidades, aliás, possibilidades, é disso que eu gosto. Mas você julga saber como os músicos deveriam fazer para tornar a “cena” mais forte! O problema não é este. Refrão não é paramento de qualidade para as bandas, nem de contexto, cena, ou chamem do que quiser. Discordo novamente de outra coisa: para fazer o complexo não é necessário fazer o simples. Aliás, essa idéia é sem pé nem cabeça. Zappa começou assim, percebe-se complexidade em seus primeiros trabalhos, da mesma forma que ele domina o que você chama de “estrutura básica de uma canção”. O que dizer de Chico Buarque? Em Salvador, quem escolhe fazer um trabalho típico para torcer nariz de críticos (sendo que essa não é a intenção principal), faz isso muito bem. Cito a Subaquáticos, que pra mim não tem nada de cabeçudo, mas sim boas canções, bem trabalhadas, independente de ter refrões como você deseja (eles têm). E a tara_code, que experimentou como gente grande desde o início? Por outro lado, PI, Ronei Jorge, Cascadura, Matiz, fazem boas canções como manda o figurino. Ora, eis os argumentos que você queria. A ofensa pessoal não existiu. O “foda”, não foi pessoal, serviu apenas para reforçar a minha opinião contrária à sua. O “desesperado” eu usei por que não é a primeira vez que leio você abordar essa questão dos refrões pegajosos.Quanto às bandinhas preferidas, desculpe a sinceridade, mas isso você faz muito bem. Você se concentra espetacularmente nos adjetivos honrosos às bandas que gosta, e isso fica em evidência. Já disse que não vejo problemas em falar do que gosta, é impossível se desvincular disso, mas bom senso estético é algo que todo bom jornalista crítico cultural deve ter.

  13. :0))) aí galera da estrada perdida:: voces tem de fazer q nem as estrelas do rócki baiano. faz um show no boomerang e chama luciano e a turma dele pra discotecar ser dj. aí eles vão elogiar direto voces e dizer q voces são o queenns of the stone age baiano. essas briguinha não tm nada a ver ainda mais a birra dos moderninho q não entende de nada q não seja o q eles curtem. o festival foi massa só q sempre botar as mesmas bandas pra tocar, as estrela daqui q tocaram são as mesmas do ano passado e isso em vez de agragar só está desagregando e gerando briga q só faz prejudicar td. pensa nisso pessoal

  14. Eduardo, eu vou repetir um trecho da minha fala anterior para que vc perceba que não há prepotência da minha parte quanto aos músicos de Salvador: “Claro, esta é apenas a opinão deste pobre (e despreparado, não se esqueça dissso) jornalista. Não é uma verdade universal nem se aplica a todo mundo. ” Mais um trecho que vc parece não ter lido com atenção: “Agora, pense: se nem a estrutura básica da canção o rock baiano (com raras e honrosas exceções) consegue dominar direito, que dirá de estruturas mais complexas? ” Entendeu? Vou repetir: “RARAS E HONROSAS EXCEÇÕES”. Ou seja: essas aí que vc citou. Como vc pode ver, todas as minhas réplicas às suas respostas já estavam no meu post anterior. E na moral: vc quer comparar Frank Zappa e Chico Buarque à quem, aqui, companheiro? Vamos botar o pezinho no chão? Esses dois que vc citou são (foram no caso do Zappa) gênios. Um em um milhão. Sinto muito se eu ofender alguém, mas não vejo nenhum gênio no nível de Zappa e Buarque no rock baiano. Vejo grandes, excelentes, ótimos e até fantásticos músicos, mas não vejo gênios. E quanto aos refrões, essa é apenas uma proposta minha (veja bem: MINHA) como um caminho que as bandas podem tentar seguir para tirar o pé da lama, ganhar a simpatia do público e ter alguma chance no mercado. Eu não sou Deus nem general de nada para ditar como A. B ou C deve proceder. Faço apenas uma reflexão e sugiro este caminho, no meu entender, mais frutífero para quem se pretende músico profissional do que fazer música para o próprio umbigo a vida toda, como tantos fazem. Longe de mim isto. Apenas cumpro meu papel como jornalista que cobre esta cena específica: observar, analisar, sugerir, questionar etc. Uma pena que vc veja os músicos do rock baiano como deuses que não podem ser questionados. Vc, como pude perceber, prefere este caminho, o do umbigo. Normal. Tem muita gente que faz ótimas músicas para o umbigo. Eu não ouço, mas sei que são bons músicos. Não para mim nem para o mercado, talvez para vc e tantos outros. Macaco Bong, lembrei agora, é uma ótima banda que faz música de umbigo e está indo muito bem. Mas não é isso que vai fortalecer a cena, eu creio. E sim, claro que refrão não é parâmetro de qualidade para nada, está aí o Chicretão para nos provar isso. E tb estão os Beatles, os Stones, Raul e milhares de outros para nos provar exatamente o contrário. Veja assim: a canção em sua estrutura básica e os refrões são apenas ferramentas. O problema não é está na ferramenta, mas no uso (ou não-uso) que se faz dela. Se vc não gosta de refrões, paciência. Eu, confesso, adoro. Conseguir um bom refrão já é uns 70% de se fazer uma canção do caralho. E fazer uma canção do caralho é um bom caminho para se conquistar o público. Vc discorda, percebo. Ótimo. Temos um bom debate aqui. Mesmo que vc, agora, já me considere despreparado. Mas, sinceramente, e daí?

  15. Ah, e quanto as bandinhas preferidas e à falta de bom senso estético que vc me atribui, assumo a primeira com orgulho. Não tenho problema nenhum com isso, graças a deus, pois não sou hipócrita. Sobre a segunda, bom… os cães ladram e você já sabe o resto……

  16. Olha, eu li tudo isso que você disse que eu não li. E o que eu posso perceber é que você questiona os seus próprios argumentos. Eu não gosto de fazer essas ressalvas àquilo que falo. Tipo “é apenas a opinião deste pobre jornalista”. Esta gentileza sua, quase elegante, que mais soa como insegurança, eu dispenso. Se você gosta de fazer isso, ai é contigo. Se não é uma verdade universal, que seja, você falou, e a opinião é tua. É a sua opinião que eu estou contra argumentando, sem ofensas pessoais e ironias. Outra coisa, eu não comparei nenhum músico de lá com outros daqui, “companheiro”. O exemplo foi usado em outro contexto, e não na intenção de fazer comparações. “Para fazer o complexo não é necessário fazer o simples.” Este foi o contexto. Isso já é desonestidade ou falta de atenção sua, atribuir à minha fala tal comparação, que eu não fiz. Ou seja, o meu pezinho ta bem no chão, Chico. Mas não fala em sugestão. O que você fez foi uma advertência. Por isso eu me posicionei. (“Vamos pensar mais nisso na hora de compor?”) E longe de mim ver os músicos baianos como deuses. Quem me conhece sabe o quanto eu sou criterioso com o que escuto. Já critiquei muito as coisas daqui, e ainda gosto de pouca coisa, mas sei reconhecer quando as coisas vão bem. E para mim, Salvador melhorou muito, sendo que ainda há o que melhorar. Já “musica de umbigo” é um apelido mesquinho para um estilo que você não gosta, e como jornalista deveria saber se posicionar com mais bom senso. E você insiste em dizer que eu não gosto de refrões quando eu repeti duas vezes que não tinha nada contra. Ou seja, você é desonesto, ou lê mal. E se quiser ser irônico novamente, sugiro mais atenção no meu argumento. Sugiro também Machado de Assis, provavelmente um “escritor de umbigo”.

  17. Chico e Eduardo,
    Acho que se vocês sentassem numa mesar juntos, de bar, de biblioteca ou do escambau, se entenderiam facilmente.
    O comentário de Chico pelo que enten di se refere a bandas que procuram fazer música mais pop, rock, mas com veia pop, e não música mais experimental. E algumas dessas bandas, coo eu também falei em meu texto, carecem dessa veia. De criar refrões pegajosos e tal. Alguns, como Eduardo falou, sabem e fazem isso muito bem, outros não conseguem. Sim, ha espaço para isso e para sons mais experimentais, sem uso de refrões e tal. Uma coisa não elimina a outra, apesar de sons mais exeprimentais terem mais dificuldades de ganhar o público.

    Quanto aos comentários sobre a Estrada Perdida. Bom, não preciso ficar me defendendo, posso simplemente não gostar do carainah cantando? Vocês amam, ótimo. Massa, excelente que eles tenham público. Não é de time de futebol e torcida que estamos falando. Não gostei do show, paciência. Não significa que torço contra. Afe, essa afse já tá superada em Salvador, de não saber receber críticas, vou alimentar isso não. Não gostei, amanhã posso gostar, e nem precisam me chamar pra discotecar. Vão crescer.

  18. Epa epa epa, quem não soube receber crítica aqui, luciano?? Voce disse que a banda não adicionou ao festival. Foi criticado por causa disso. Quer dizer que você pode criticar, mas fica de zanga quando lhe criticam uma fala?? Você está acima de críticas? Precisamos crescer, nós rodos então, não é mesmo??
    Sobre gostar ou não de cebola isso sim é pessoal e subjetivo. Mas, Não adicionar ao festival, isso é juizo de valor e passível de críticas, sim senhor. Desculpe, vou ali crescer uma coisa.

  19. Caro Pietro, eu aceito críticas, não precisam concordar delas, mas pô, não aceito é dizer que pra eu gostar precisa me chamar pra discotecar. Acho que posso falar mal só porque não gostei. Isso que quero dizer, saca? Nem ia responder pra não entrar nessa. Eu acho que a banda não adciona. É uma opinão, que todo mundo no mundo, inclusive amigos, e sim, o pessoal dos festivais de fora que estavam ai também. O que acho imaturo e inútil é desqualificar algo acusando disso ou daquilo. Isso pra mim é coisa do século passado. Pra mim é algo que deveria ser superado. Mas isso aqui é livre, tô aceitando toso os comentários, sem censura, sem nada do tipo. Mas posso discordar desses argumentos, ok?

  20. É que não dá pra compartilhar calado de argumentos como “não vejo nenhum gênio no nível de Zappa e Buarque no rock baiano”. Isso é a mentalidade direita-carlista-reaça que um dia impregnou a cultura baiana, e hoje, aos poucos, está morrendo. Convenhamos, essa coisa de achar que a cultura de lá é melhor que a daqui, que Salvador nunca vai ter um gênio como Zappa, isso é um ranço de direita que eu abomino, e não combina de forma alguma com o rock. Ah, falando em rock, Gil, Caetano, Ton Zé, por que não posso incluí-los nos exemplos de músicos baianos que fizeram rock, pop, também, assim como Raul? E mais, destes exemplos citados, por que achar que são inferiores aos gringos, ou então Chico Buarque? Eu diria que Armandinho, musico consagrado no chorinho e no axé, já fez rock, e é tão bom quanto qualquer gringo que se use de exemplo, seja Zappa, ou quem quer que seja. Bem, sei que isso desvirtua a discussão. E sim, Luciano, é isso ai. Um bate papo permite mais descontração do que fórum de blog. Mas acho a discussão válida. Eu sei que ele se referiu a bandas mais pop. E eu me referi à advertência, ao ultimato: “Vamos pensar mais nisso (fazer refrões grudentos) na hora de compor? Vamos profissionalizar esse cenário?” sinceramente eu não vejo o que tem a ver o cú com as calças.

  21. E só pra explicar melhor, quando eu me refiro a “ranço de direita”, na oestou chamando ninguém de reaça, carlista, etc. É como ver alguém alguém da classe média dizer que não é racista, mas usar expressões como “gente bonita”, “de cor”, etc. Ou seja, é um preconceito que está impregnado no discurso. Da mesma forma eu encaro o “não vejo nenhum gênio no nível de Zappa e Buarque no rock baiano”. É um ranço de direita impregnado no discurso de um cara que eu imagino que não é reaça.

  22. Luciano, sua redação no seu ultimo post ficou pouco clara para o meu entendimento. eu entendi que vc diz que o pessoal de “fora”( leia-se abrafin) achou que a estrada perdida não acrescentou ao festival, entendi direito? porque nos blogs dos caras, e nos comentarios feitos para a org. do boom bahia foi dito o oposto. o que não vai nem deve mudar a opinião de quem quer que seja, apenas para esclarecer as coisas. se entendi errado, ë q o post que tá meio confuso pra mim.

  23. Não Osvaldo, deve ter ficado confuso mesmo. Eles gostaram mesmo. Aliás, gostaram bastante. Devo ter sido dos únicos que não gostei pelo jeito.

  24. éééé os reaças carlistas são iguais ao reaças petistas repare repare carlinho brown, vovô do ilê, olodum, margarete menezes q eram carlistas de carteirinha e agora viraram petista de sindicato. e o pessoal da produção q tem gente q trabalha no governo PT e tem de deixar de guéri guéri pq rola SIM SIM SIM birra desse pessoal contra o rock considerado mais escroto. aí galera da estrada vcs já entraram na listra negra dos cara. e tem banda q foi limadas por birra pessoal. teve monte delas e tem gente falando nisso. abre o olho pessoal. isso de limar é coisa carlista reaça.. fazer rock sem influencia moderninha é coisa do seculo passado e coisa desse seculo é ser igual a marcelo camelo e curumin e é misturar ritmo baiano. repare repare como diz xilberto xil, repare repare todas T-O-D-A-S as banda de salvador q tocaram no festival e não faz parte da turminha de luciano, ele fez uma ressalva negativa. repare repare: “é legal, mas a roupa de londres”…, “mas precisa melhorar…”, “mas precisa se soltar mais…”, “mas precisa de um repertório mais regular…”, “mas não é nenhuma banda inesquecível…”, “mas falta melhores composiçôes”, “mas falta capricharem mais na criação”, “mas que não soluciona bem no resultado final…” repare repare só q pra todas bandas de fora a maioria bem ruim mermo ele foi só elogio. êta baixa estima de baiano baixa da porra. vivendo do ócio todo mundo tá dizendo q é maravilha. só q o pessoal q fica elogiando demais tem de ficar ligado. os caras ainda são menino verde e vai mesmo durar a banda? e se daqui a 2 anos papai e mamãe começar a encher o saco dos meninos dizendo q tem de ser médico e adêvogado e tomar as guitarra da mão dos? uns 4 anos atrás neguinho ficava pegando no pau elogiando pra brinde, los canos e os caras desistiram e foram montar escritório no cidadela do suarez trade. chico e eduardo ainda vão acabar trocando o furico com luciano organizando o merengue. e sabe de uma coisa? tá é precisando surgir uma banda de rockt beeeeem sacana sem piadinha e q não seja tipo cissa guimaraes q esculhambe essa politicagem de baiano toda de petista e carlista e bote pra fudê em todo mundo. o publico vai achar massa e os critico vão ter q enfiar o rabo entre as pernas e o rabo vai escorregar e entrar no rabo..

  25. eu vi o mudhoney fazer um show impecavel ontem.
    vi nancyta fazer um show massa.
    vi pessoas invisiveis me surpreender, nao gostava da banda, achei que só entrou pq o vocalista é fã do mudhoney, mas foi uma das melhores bandas locais do festival. vida longa ao boombahia!

  26. deus me livre, quanta noia e mania de perseguiçao… gostou nao do boombahia? massa, faça seu festival, chame um monte de banda boa e me convide, de preferencia. rock limpo, rock sujo, rock novo, rock velho, pra mim tah valendo tudo, menos rock taboca.

  27. Em toda área a mesma coisa. Os paranóicos, os perseguidos, os mal amados. “Eu não sou da turminha”. Que choradeira velha da porra, que saco.

    Todo mundo que eu conheço nesse festival eu conheci trabalhando. Cheguei junto querendo colaborar. Propondo. Todos. Não são da minha escola, do meu bairro, da minha religião, do meu partido, não tomam cerveja comigo. Porque participei? Porque ao invés de ficar do alto do meu ego esperando alguém chamar, me propus a participar.

    Não há nada mais chato que esse estigmazinho escroto de “ninguém me chama”.

    Sobre Vivendo do Ócio, e daí se a banda acabar amanhã? Eu acho que tem muita coisa pra melhorar. Mas já gosto muito.

    Parabéns à produção, principalmente por Mudhoney que fez um show espetacular. Do caralho.

  28. Ai, ai… Eduardo, acho que, no lááá fim das contas, temos mais em comum do que do que divergências. Luciano (valeu, velho!) definiu bem: eu tava falando de uma coisa e vc de outra. Eu falava de John Lennon, Macca, Brian Wilson e Raul. Vc, de Zappa, Buarque e sei lá mais quem. São coisas diferentes, não acrescenta muito discutirmos sobre duas vertentes tão diversas. Vamos tomar uma cerveja dia desses (sem troca de furico!) e ficar na boa, beleza? Quem me conhece sabe que sou um cara de paz. Sobre o que vc chama de ultimato, eu chamo de conselho. Mas é como se diz: se conselho fosse bom, não se dava de graça. Mas é que eu não tomo vergonha na cara mesmo. Tudo o que eu quero é ver as boas bandas de rock da minha cidade fazendo sucesso com boas canções de rock pop, ganhando popularidade (e dinheiro, por que não?), com suas músicas na boca do povo. No dia que isso acontecer, Salvador será uma cidade bem melhor para todos nós, com uma mentalidade mais desenvolvida, por que aí começará a haver uma diversidade cultural de fato. Eu sei, vc gosta de Zappa e eu tb (mesmo), mas eu gosto ainda mais de Beatles, Stones e coisas menos eruditas e mais populares. É uma característica minha. Acho tb que toda essa discussão é mais que benéfica, pois ajuda aos próprios músicos que se deram ao trabalho de acompanhar essa discussão a: ou se questionarem mais na hora de compor, ou a se fortalecerem ainda mais naquilo que já vêm fazendo. O que tb é bom, pois é assim que se consolida uma personalidade artística: no desafio, na discussão, no questionamento. Tamos aí, velhinho, nos batemos no rock. Ei, Flávio! Estou esperando surgir essa banda. Por que vc mesmo não a forma com seus coligados?

  29. Acabei de ler no A Tarde sua cobertura sobre o show do Mudhoney, Chico. Por isso lembrei de ti e voltei aqui. Provavelmente temos muito em comum mesmo, amigos e música. E eu não duvido que você seja uma cara de paz. É aquela coisa, se fosse pessoalmente, a discussão teria uma outra dimenssão, mais sincera e menos fria. É isso ai, qualquer dia desses nos esbarramos pelas ruas de Salvador.

  30. rapaz não lembro não. o camisa não é uma banda paulista? sei lá a vc me deixou cafuso como diz didi mocó. quando vou pro sul o pessoal fala d+ do camisa e diz q é da bahia. mas aqui na bahia neguinho nem sabe e diz q é de são paulo. neguinho nem gosta da banda gosta mais de vanguart.

  31. sou mais vanguart! camisa de vênus é um cocô e eu tenho vergonha de dizer que eles são baianos. e na boa, marcelo nova é um velho gagá, só perde praquele cara que compôs sincachambor e vive desse merito até hoje!

  32. Luciano, o festival foi feito pra isso mesmo, algumas pessoas gostam mais da banda x e outros da banda y. aí é q ta a graça. o saldo foi amplamente positivo, opinião partilhada pela grande maioria do publico, quem foi se divertiu pra caralho. é isso q importa.

  33. andré breton:

    “o artista que é livre em seus atos, consciência e alma sabe e tem certeza que é perseguido pelos governos e pelos homens do poder”

  34. vem cá, é impressão minha ou o dono do blog nao tem mais o direito a gostar ou nao de banda x ou y?
    e esse ele tivesse dito q adorou a estrada perdida? ai ele era gente boa, nao tinha essa polemica né?
    acho q vcs precisam é aprender a ouvir uma critica negativa, isso sim…

  35. estrada bota prá fuder seu babaca! Vc tem banda?Sabe tocar uma guitarra?Toca um baixo?è baterista?Vc tem alguma expressão?Pra mim vc é um inexpressivo!Se por acaso tiver uma banda,diga qual é e experimente tocar depois da Estrada pra gente ver qual é.Mas se vc só tem blá,blá, blá aproveite seu tempo aprendendo a tocar alguma coisa…

  36. É isso ai rato tô com vc e não abro.esses caras não tocam porra nenhuma e fica de caô falando merda.esse tal luciano gosta mesmo é de lambada.rock é rock mesmo porra.

  37. ei cara aceite o comentário de um fã da banda.deve ter um monte de fala que vc tá limando e fica dando uma de profetinha, vc é um babaca mesmo, e pelo jeito vc não sbe tocar nada

  38. hahahaha!
    agora não dá mais pra discutir, ficou ridiculo!
    tem lambada que é bem melhor que rock!
    sou mais qualquer uma do kaoma do q estrada perdida!

  39. inexpressivo MESMO! qual a importância desse mané? jornalista inexpressivo q nunca fez nada q teve repercussão? ser dj de boate de playboy tocando rock emo pra bunda mole?

  40. e bruno, fique na sua man. sua banda é legal que nem uma cacetada que tem na cidade e não tocou no festival e todo mundo sabe q vc babou o ôvo de messias pra tocar no bumbum bahia

  41. e vc, eu suponho, é o fodão q bota pra fuder, e q só ouve rock do bom né?

    velho, aceite, o cara nao gostou do show da sua banda. precisa mesmo esse faniquito. Luciano comeu alguma irmão sua? ex-namorada?
    tira essa raiva do coração…

  42. rpz, vc não é obrigado a gostar da minha banda. se vc gosta massa. se nao gosta, enfim, paciencia. mas na real messias nos convidou pra tocar no festival desde março desse ano, quando ainda nem se imaginava a vinda do mudhoney. tá vendo vc falando sobre coisas q vc desconhece?

    enfim, nao vou discutir com anônimo, provavelmente vc é alguém q me cumprimenta, se diz broder, mas tem q escrever como anônimo em blog alheio.

    vou encerrar minha participação aqui. valeu velhão. abrasss!

  43. antes do festival quando messias encontrava alguem de banda que não tocou no ano passado ele dizia pra todas que ia tocar neste ano. então não é por aí. sua banda é legal sim, mas teve gente q viu vc ajoelhado e babando o ôvo dele pra tocar e vc sabe disso man

  44. E só pra evitar qualquer mal entendido. eu adoro a Estrada Perdida. Acho foda. Tocamos na gravação do DVD deles e eu achei a banda demais. Não arranjei tempo pra vê-los no BoomBahia, cheguei atrasado, não sei como foi o show, mas acho a banda sim bem legal.

    O que eu acho bobo é ficar discutindo a opinião de Luciano. Pq ele fez um critica embasada sobre oq ele achou do show da banda. Opinião dele, com argumentos. Agora essa conversa mole de “inexpressivo”, “dj de playboy”, “não sabe tocar nada” é argumento de menino besta. Dá pra ver nitidamente que é uma questão pessoal contra o cara.

  45. foi mesmo? messias? aonde foi isso?
    estranho, a ultima vez que encontrei messias antes do boombahia foi no ICBA, em março, no dia do meu aniversario. Nesse mesmo dia ele convidou a banda pra tocar no BoomBahia.

    Sobre as outras bandas, eu nao sei, nao é da minha inclusive, só sei q a verdade é essa ai q eu to retratando.

    Enfim, não devo explicaçao a ninguem, quiça ao cavaleiro do apocalipse. hehehe! Mas de toda forma obrigado por achar minha banda legal, fico feliz de verdade. Se vc quiser acreditar nessa sua teoria, enfim, é um problema seu. Provavelmente alguém mentiu pra vc, ou vc mesmo tá inventnado isso. Eu acho ate q trata-se da segunda opção, mas a verdade não é essa.

    Mas eu sei que é mais legal e mais engraçado acreditar nessa sua teoria. Enfim meu bom, pode falar oq vc quiser. Vou ali viver a vida de verdade.

    abração!

    P.S: O disco da PI já tá venda. 5 reais.

  46. Boa noite a todos! Eu, enquanto produção da banda Estrada Perdida, gostaria de deixar claro aos presentes, que nenhum dos integrantes está se fazendo passar por esses personagens que escreveram no blog, visto que Danilo Santos citou que o Cavaleiro do Apocalypse seria algum membro da mesma. Deixo claro, inclusive, que o baixista da Estrada Perdida e Luciano são amigos pessoais de longa data e que isso, em nenhum momento, interferiu na crítica feita pelo profissional da midia e na relação de amizade entre ambos, já que existe maturidade suficiente para entender qualquer que seja o ponto de vista do trabalho jornalistico e musical.
    A banda agradece a todos que gostaram e convida os demais para os próximos eventos a fim de que os mesmos criem suas próprias opiniões a cerca da banda.
    Um abraço a todos e até mais!

  47. SO PARA ESCLARECER QUALQUER MAL ENTENDIDO, NENHUM INTEGRANTE DA BANDA ESTRADA PERDIDA ESTA ESCREVENDO NESTE BLOG.E PRA VC ,DANILO SANTOS, NAO SUPONHA QUE O CAVALEIRO DO APOCALIPSE SEJA O VOCALISTA DA ESTRADA, COMO PARECEU QUE VC SUPOS.TENHA MAIS CUIDADO COM AS SUAS INTERPRETAÇOES , POR FAVOR..
    DANIELA

  48. tinha muiiiito tempo que eu nao via uma discussão divertida assim… mas lembrem-se: a regra da lista tambem vale pra comentario de blog – don’t feed the troll.

  49. hahahahaha … tá até divertido …

    Eu adoro Estrada Perdida e nem por isso vou criticar Luciano pela opinião dele, aliás nós temos gostos diferentes e nem por isso brigamos … muito pelo contrário , a gente brinca …

    Creçam crianças !!!!! …….. ou continuem animando esse picadeiro para eu me divertir mais ainda rsrsrs

  50. Rapaz… impressionante como a internet é divertida…
    Eu acho o seguinte… o Festival foi praticamete perfeito do ponto de vista da organização.
    A escolha das bandas poderia ser diferente? Claaaro, cada pessoa que fizer um festival, vai ter uma idéia diferente da grade.
    Alguem achou alguma banda uma merda? Beleza, eu acho varias, alias acho tudo uma merda… como já dizem por ai…
    Nunca tinha ouvido falar de SubAquaticos ou Estrada Perdida… mais e daí? Se elas não significam nada pra mim, com certeza significam muito pra vaaarias pessoas…
    O problema todo da internet é cada um falar oque quer e não existem consequências pra oque foi dito… como nosso amigo do Apocalipse ai… gostaria muito de ver ele falar tudo oque ele fala na frente das pessoas.
    E o papo de Eduardo com Chicão é besteira, no fim das contas os dois realmente tem muito em comum…
    Como diz Mad… don’t feed the troll

  51. Bom dia Danilo! Isso refresca a sua memória?

    “danilo santos, on Outubro 17th, 2008 at 7:06 pm Said:
    e vc, eu suponho, é o fodão q bota pra fuder, e q só ouve rock do bom né?

    velho, aceite, o cara nao gostou do show da sua banda. precisa mesmo esse faniquito. Luciano comeu alguma irmão sua? ex-namorada?
    tira essa raiva do coração…”
    “danilo santos, on Outubro 17th, 2008 at 7:07 pm Said:
    precisa mesmo esse faniquito?”

    A discussão pode se dar sem que hajam agressões pessoais a familiares de quem quer que seja. Vamos manter o bom nível da discussão!
    Tenha um bom dia!

  52. Como o Jan bem disse “Esse blog é muito melhor que a grande imprenssa”, excelente o resumão do festival adorei!
    Agora elogiando o festival, a pontualidade foi o que me encantou, fiquei digamos que enamorado com isso, um coisa que sempre reclamei foram esses atraos típicos nos shows daqui, e o Boom Bahia mostrou que com ORGANIZAÇÃO pode se fazer um evento pontual.
    “O grande público que compareceu nos dois dias, soube deglutir as novidades e reconhecer qualidade até nos sons menos conhecidos.”
    Outro ponto positivo, o publico se portou de forma digna para um festival que misturou tantas vertentes do rock. Não vi vaias, e o publico em si estava se respeitando, apesar de vários tipos inusitados e diferenciados, não vi ninguem se agredindo por “A” era punk e “B” era headbanger, assim que tem que ser.
    O subaquáticos realmente foi uma boa novidade que o festival me apresentou, nunca tinha visto os caras e adorei as músicas instrumentais, as músicas com vocais não me agradou muito.
    Como Jan Falou a Yun Fat, ao menos esse ano, tem feitos muitas apresentações, porém poderia ser mais (risos), digamos que 2008 tem sido o ano deles, tocaram no Forcaos, e espero sinceramente que levem o Bahia de todos os rocks.
    A escolha do Curumim pro festival foi outro acerto, apesar de não conhecê-lo, um amigo me passou os detalhes do som dele e logo de cara vislumbrei os grandes festivais europeus, onde existe essa mistura de estilos que dá muito certo, aqui no Boom Bahia, como vimos foi um grande acerto também.
    “mas com um vocalista vendido como o Iggy Pop bainao e não chega a um Marcelo Nova renovado, ”

    Adorei!!!!!!!!!!!Ao ler o release e ver o show pensei o mesmo.

  53. “é como o pessoal ainda não se tocou da importância de fazer composições que conquistem o público: REFRÃO, galera! REFRÃO! ”

    Nem acho, acho que esses negócios de refrões bem chatos. Mas aí é a opção de cada um, a banda não vai me conquistar com um refrão fácil de decorar, assim iria preferir as bandas do Carnaval soteropolitano.

    “a inabilidade dos nossos músicos para compor CANÇÕES. ”

    Canções ou refrões piegas?

    Li cada um dos comentários, estou com tempo hoje, e é impressionante como tem pessoas que não aguentam ouvir críticas, geralmente tenho problemas com isso, devido a alguns textos que escrevo, mas parece que as pessoas levam pro lado pessoal, ou sei lá o que, a dica que dou…Se o blog não satisfaz, ou se a resenha do show não te agradou, faz uma melhor pow…eu adoraria ler várias resenhas diferentes sobre o Boom Bahia, vários pontos de vistas, seria legal.

    “Devo ter sido dos únicos que não gostei pelo jeito.”

    Nem foi vey.

    Por fim pra comentar um pouco do Mudhoney, eu preferi o Bis do que o show em si heheheheh

  54. Se você tem problemas com isso ( a contraposição à textos que vc escreve ) então: – Não permita comentários; ou, não publique seus textos. Pois se vc emite uma opinião crítica, e abre espaço para comentários, vc tem de estar aberto à críticas sim senhor. “se a resenha do show não te agradou, faz uma melhor, pow”. Não senhor. Não é por aí não. Se não me agradou, colocarei minha opinião, se houver abertura para isso.
    O resenhista em questão tem todo o direito de odiar mortalmente a banda ( o que nem é o caso, pois ele diz que a banda é ótima na própria resenha, podem ver lá, ele na verdade não gostou, pelo que entendi foi da “atitude” do vocalista e da cover da banda, depois, nos comentários foi que ele disse não ter gostado do show…vai entender|), e falar que não gostou, mas se abre para comentários, tem de estar aberto para críticas sim ( desde que não haja ofensas pessoais ou acusações infundadas, é claro ).
    No mais, taí ó, já tem dois que não gostaram ( e um deles disse que a banda é ótima), quem dá mais???

  55. Prabéns todos que não gostaram dessa crítica do Luciano. Respeito o trabalho deste jornalista, divulgador, dj, produtor,etc . Mas é preciso dizer em boas palavras o acontece por aqui em Salvador: Preferencialismo, panelinhas, brodagens e um monte de formadores de opinião que não tem moral nem bagagem para falar de rock. Luciano, a sua turminha do mercadão que te defenda,vc tem os canais de comunicação e todos sabem que vc puxa sardinha para uma certa galera careta. Começar seu texto falando que o rock tá menos carrancudo e fez a pazes com a axé music,é rídiculo. Bicho vc tem direito de escrver o que quiser, no entanto man o Rock Baiano não é feito por vc cara. Vai apertar o play, que é só isso que vc deve saber além de escrever muito bem sobre seus parceiros.

    Pela Volta do Mau e Velho Rock’n Roll!!!!!

  56. o texto sem os erros de criptografia…..

    COVERSAÇÕES E AS PEDRAS ROLANDO
    Por PAPUCO

    Porque não se pode amar isto ou aquilo sem que haja esse ressentimento…não passou pelas vossas cabeças que a novidade é uma vulgata…que as referências….as citações…o encontro…quer dizer…que ao nos aproximarmos e distanciarmos desta ou daquela paisagem sonora….estamos sim levando num passeio esquizo… como num road movie….o delírio universal…. Jerry Lee Lewis, Nine Inch Nails, Caliban, Malice Mizer, BLINK-182, White Stripes, Klaxons……………onde costumam reconhecer uma evolução e sub-gêneros….eu consider o rock… Maiden, Motörhead,, Nick Cave, leonard Cohen, The Police, Slayer, Rhapsody, Joy Division, Bauhaus, Sonic Youth, Dead Kennedys, Nirvana, Embrace, Carl Perkins, Johnny Cash, Rolling Stones, Iron Butterfly, Lake & Palmer, King Crimson, Tom Waits, Raulzito, Camisa de Vênus, Stooges, Tom Waits, Black Sabbath, David Bowie, Queen, The Tronggs, The Clash, Iggy Pop, Velvet Underground, Lou Read, Ramones, Sex Pistols, Iron Red Hot Chili Peppers, Rage Against the Machine, Stone Temple Pilots, Smashin Pupkins, Alice In Chains, Dream Theater, System of a Down, Deftones, Radiohead, The Strokes, Slint, Korn, Morbid Angel, Mercyful Fate…ter algum tipo de rigor no que ouve…e uma certa descontração…não seriam esses os louros de uma boa leitura…de fazer um cover…de assistir a um bom filme que te marcou….não seria essa uma boa maneira de não ter boas maneiras…como tudo que passa e passou pela mentalidade do roqueiro….aqui e alhures…..gritar….se drogar….amanhecer o dia….ter maus hábitos…como quem diz empunhando uma Fender… “…Baby…o seu veneno letal só engana …quem quer gelo pra esquiar durante os fins de semana….espetado na agulha é só que resta…pros lacraios da sorte…escarnecidos com o riso louco sopro da morte…frio…espírito dos tempos…frio…em que se brinca de espalhar…destruição pelos quatro tempos”…e não foi e é assim que os roqueiros – sejam eles da velha ou nova guarda – construíram um dispositivo… “dispositivo de roqueiragem” que engloba os diversos hábitos, as diversas correntes, os costumes em comum, a imensa discografia, as imagens, as curiosidade, e a natural estravagância, sem a qual não se pode fazer parte desse conjunto de imagens e sons que compõe o terreno das pedras rolando…sou camará de uma galera do Rock nessas plagas…não farei a defesa de ninguém…nem tampouco o juízo moral…mas devo dizer que são de atitudes singulares que a rede se faz visível e dizível…foi da junção de bandas no mesmo palco.foi da transversalidade de gerações….foi do rasgão de uma performance transgressora como da estrada perdida….foi da atualização do passado com a passagem do Mudhoney…e é claro com os inúmeros encontros entre diferenças que deu e continua dando corpo a esse dispositivo…Lembro-me do Lisergia….Código civil… mas também do solo de Heroin…Velvet Underground rasgando o ventre…com quem diz….tire suas mãos de cima de mim!!!!….e a batera de Black Dog do Led Zeppelin…. tanto quanto das relembranças do Úteros em fúria…lembro-me de alguns shows antológicos do Bosta Rala…tanto quanto da excelente e quase nunca vista askèsis tocando NBo Regret…tanto quanto do chamado do Punk Rock simples e caceteiro do Sex Pistols… Hey ho, let’s Go….rapidez, energia, performance, denúncia, seriedade, anedotismo, atenção e descontração…é isso que faz com que o dispositivo rocker tome força e na sucumba diante das fusões-clichês e da forma-modelo…a atenção implicando uma volta para trás do espírito…dançar ao som de Sound and vision de David Bowie…e a força de Raw Power de Iggy pop…lembra-se do excelente álbum Astral Weeks de Van Morrison…do piano tocando fogo e embalando a juventude como uma Vênus in furs….isso mesmo..o The Killer…o matador… tocando Great Balls of Fire!…é isso que afeta alegremente…. Scott Asheton aqui pra Nós parece Emanuel tocando….Nancyta em Seattle não aconteceu…o momento exato em que algo acontece…que emerge das costas do idiotismo…Mudhoney em salvador….não a conteceu a 20 anos atrás…as vezes é preciso dizer mesmo “I Have To Laugh”…e a performane do Iguana…Lust for life 1977…ou Jimi Hendrix dizendo em alto e bom som: “It’s very far away, It takes about half a day, To get there, if we travel by my a…..dragonfly…algumas discussões servem para mascarar um certo saber…Não passa por vossas cabeças – e isso fica quando olhamos para algo fora do afeto de instante….da pessoalidade…ou melhor, da subjetividade – que a admiração existe…que a rememoração não é somente uma categoria inútil de análise histórica…a menos que esteja somente ligada a nostalgia….falando nisso..NOSTALGIA….grande filme de Tarkovsky e bem que poderia ter a trilha sonora de Janis Joplin….ou do The doors… Não há nada a interpretar…a análise de um acontecimento deve ser mais rica quando analisamos a concretude de um dispositivo….o do ROCK….Em primeiro lugar, é uma espécie de REDE gigantesca…filmes….trilhas..livros…..saberes…um conjunto heterogêneo de melodias….acordes dissonantes………………..É composto por linhas de naturezas diferentes…..variações de ritmo…..de pegada….de direção….zona de indiscernibilidade….lugar da transgressão…do erotismo…Sobre Café e Cigarros, Asas do desejo, Dead Man, Matrix, Sid e Nancy – amor mata….Twean Picks….O corvo…. Fun House…O mate-me por favor não poderia faltar…a redundância da impossibilidade ontológica do ciúme, a alegria, a amizade, os ratos, o fim, as pedras rolando, a insatisfação, ….o corpo ligado a terra….a errância…..essas coisas….os instintos soltos, a sensibilidade aguçada, a sinergia, a lama da cidade e a cidade de lama, a tão supracitada “liberdade de expressão”, o foda-se ligado…e a um só tempo….a politização dos discursos….a legalização da maconha….e o pozinho escondido nos banheiros….tudo isso forma o campo das multiplicidades que compõe o Rock…e sem o qual jamais poderíamos interpretar o evento em questão….Boom Bahia…quer dizer….sem o qual jamais enxergaríamos sequer um boom de bandas…ou de idéias.ou de contra-sensos…ou em última instância um boom de forças contrasociais….no sentido amplo que esse conceito traz….fazer do dispositivo do rock um máquina de produção de uma contra-memória….destas que vez em quando conseguem abalar as ruínas do tradicionalismo..Chuck Berry e retrofoguetes….Elvis Presley diria como todo roqueiro que não teme a morte e não sucumbe as dores do mundo tentando em cada ato uma conexão cósmica…..como quem diz… “Vou te encontrar, vestida de cetim… pois em qualquer lugar esperas só por mim… e no teu beijo provar o gosto estranho… que eu quero e não desejo… mas tenho que encontrar… vem… mas demore a chegar… eu te detesto e amo… morte, morte, morte que talvez
    seja o segredo desta vida…”…é como se errássemos a data de estréia do álbum Evil Empire de 1996 para 1966….para o ponto de vista intempestivo seria uma boa…mas para os monumentalistas seria um sério compromisso a leitura da história….seria uma violência que nenhuma máquina suportaria..Rage against….Nirvana…Korn…seja lá o que for…como produzir um esquecimento…mesmo daquilo que está alheio a sua vontade…mesmo daquilo que não enche barriga…é mais fácil que esqueçamos os tímidos….os autocomplacentes….os prepotentes…os insatisfeitos não…..formam um conjunto de imagens que liga o corpo terreno ao espírito dos tempos….ao zeitgeist….e é através da atualização…. e mais que isso …da virtualização desse dispositivo …que fixamos essas pontes trashistóricas… Trazendo o élan vital….. como naquele hino que ecoa ainda hoje: como você se sente depois de ter passado por tudo e estar por conta própria….como se sente…..como você se sente….sem direção alguma…como um completo estranho…..como as pedras que rola…como nas canções de amor….lembro-me da belíssima….Where the wild roses grow de Nick Cave…ou em algo que te remeta inconscientemente maquínico…a seus contemporâneos…como na Ziggy Stardust (Live in Hammersmith 1973) David Bowie…ou na inesperada transmutação do rock com Motörhead: Ace Of Spades…no rules…vale quebrar guitarra..vomitar no palco…tirar a roupa…engolir microfone…queimar piano…vale até acreditar em John Lenon, para quem: “A Cristandade vai se encolher, evaporar, desaparecer. Hoje em dia somos mais populares que Jesus Cristo”..vale o libertino e o libertário…vale até meso o um certo romantismo anárquico…vale ainda o nosso Lucy in the Sky with Diamonds (LSD) chegando de bicicletinha….cabe ainda e sempre a vacuidade e um sopro de liberdade…cabe a escaldação e a réplica….cabe a Highway to Hell” – a auto-estrada para o inferno…..cabe o AC/DC…Trey Gunn é o stablishment do rock…contra todos e contra ninguém….é tão difícil dar consistência ao vago…..como quem diz….você que muitas vezes bebeu do meu sangue agora só faz me aborrecer ….vive dizendo ei ceba…ninguém sabe o quanto você anda se dissipando….como se chegando atrasado fosse mas adiante….tem os que se apresam em dar sentido ao estranhamento da vida….temos que aceitam e perguntam…Com que rosto ela virá?
    Será que ela vai deixar eu acabar o que tenho de
    fazer? Ou será que ela vai me pegar no meio de um copo
    de uísque, Na música que eu deixei para compor amanhã, Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?Virá antes de eu encontrar a mulher que e foi destinada…Que está em algum lugar me Esperando…Embora eu ainda não a conheça? E tem anda os que perdem tempo se engalfinhando no próprio inferno da história… fazendo pesar os nervos e em nada contribuindo para o passeio esquizo…. vadiagem – eis algo que pronunciamos com o gosto de elogiar a preguiça… Blah Blah Blah dirão alguns…eu vos digo….o Rock é uma máquina de fazer ver e de fazer falar…e tocar “Sinca Chambord” como se fosse “Silvia” soa muita coragem….é ai que se dá o encontro estético, político, as aproximações, linhas de forças…de um ponto singular a outro… tangentes, mesclas….renovar é isso trazer o corpóreo de um evento….e não somente a sua enfermidades…trazer o corpo enquanto superfície de inscrição dos acontecimentos…..enquanto eles fizeram o pior acabaram com o Sinca Chambord…..e nós…..façamos ao melhor do pior….fazer rock nada tem nada tem a ver com significar, mas com agrimensar…não vamos falar de bestialidades…..vamos falar do mais excelente dos simulacros…do brilho do sol no mar depois de uma noite de farra como aquela que nos trouxe Godard …como fez Camus no estrangeiro…não um reflexo da baianidade…mas o brilho do simulacro…da potência do falso….vamos trazer o brilho da guitarra rasgando o ventre a sua mãe como quem diz..todos tiveram pais….todos tiveram mãe….mas eu que não principio e nem acabo nasci do amor que há entre deus e o diabo e que ninguém me cobre piedosas intenções e não me cobrem recordações…..não sei onde estou…não sei para aonde vou….só sei que não vou por aí….brilhar no rock….na poesia Junkie….é coisa para homens régios…..desses que não passa batido pelo mapa….o que se ouviu….o que se vê..o que trilhou pelo caminho…é para os que têm competência de não simplesmente decalcar….mas para os que estão inteiramente imersos na experimentação real… sabe aquela historieta do cada um saberá reconhecer os seus….é por aí…sem pontuações….sem regras….sem que a reticências indique mais que um devir-cidade….com sua polifonia….e seus mundos impossíveis….com suas tempestades nos desertos…..com sues filhos de Blade Runner….com suas caricaturas de Frankstein….com suas velocidades e furores secretos….como suas pequenas guerrilhas imperceptíveis…..é por aí que se mexe a epidemia….mas para isso é preciso uma auto-governabilidade…o desenvolvimento de uma estética da existência…e por isso estar no meio do rock….no intermezzo….escutando…tocando….relembrando e esquecendo….produzindo….consumindo….distribuindo e destruindo…. fluxos sonoros que afloram em uma rede de conexões… Não há medida para o dispositivo Rock`n roll…espaço liso e multirecional para onde correm linha de força… desencadeando vibrações e ressonâncias inimitáveis… Lou Reed…. That’s Alright Mama….. Little Richard….. That’s Alright Mama….Robert Frip…..That’s Alright Mama….. Buddy Holly….. Buddy Holly…..Jimmi Page…. That’s Alright Mama…..Song of Joe…. That’s Alright Mama….. Johnny B. Goode…… That’s Alright Mama…..Ramones….. That’s Alright Mama….. Mick Jones….. That’s Alright Mama… That’s Alright Mama….. e The Final Cut……e que continue assim….fazendo do dispositivo um exercício de despersonalização….como diria a lei do antropófago de 1928….sejamos nós perdidos de estradas… Subaquáticos…. nunca vistos…..pessoas invisíveis…..roqueiros neófitos…..e antigas velhas virgens….. “Só me interessa o quê não é meu. “….

  57. Minha reverência ao amigo Papuco, que soube transmitir como ninguém tudo o que a estranheza do incomum e do caos pode causar. Meus sentimentos àqueles que não podem suportar o anti-stabilishment e o diferente, pois disso é feito o mundo: diferenças. Vamos polir as lentes da visão e tentar captar a beleza do indizível.

  58. Só um comentário pessoal agora: ao se falar da mulher dos outros, que se pense nas suas irmãs e amigas. Será que se gostaria de ouvir banalizações sobre elas?

  59. papuco. belo manifesto e já está sendo distribuido pelas pessoas e já foi traduzido e mandado para sites e blogs da europa.. liberdade geral para o rock´n´roll. pena q o povo da turminha de luciano não tem cultura pra entender, não tem cultura pra cuspir na estrutura. não sabem quem é camus nem oswald de andrade nem de antrofagia nem robert fripp. papuco, eles gostam é de rock emo de bundão ou rock taboca de barbudinho hippie tardio

  60. Já tocamos em uma ruma de Festival. Por esse Brasil todo. O Boom Bahia é um bom festival. Ele cumpre o papel de fomento e visibilidade dos artistas e promove o (re)conhecimento. Salvador não existe uma cena. Existe um amontoado de bandas. De diversos estilos. Algumas mais profissionais. Outras menos. Profissionais no sentido de focarem seu trabalho e ralar bastante. Não falo de catequisar e cobrar dízimo. Falo de trabalho. De criatividade. Se existisse uma panela Honkers e Cascadura deveriam participar dela no Boom Bahia. Isso é discurso vazio. Do ponto de vista do público o Palco do Rock é insuperável no Estado. Etnograficamente o evento traz essa vertente. O público é uma das atrações. Com suas bizarrices e espontaneidades. Presentes de outra maneira na Convenção de Tatoo que pelo número de atrações que promove ratifica seu papel de um festival muito bem estruturado. O público de cada evento tem comportamento diverso. Ora tiram, ora colocam suas máscaras. Ora vêem, ora querem ser vistos. são vilões? são mocinhos?

  61. O Sr. Bacurau,
    Porque que o Sr. não mostra a cara … porque até agora vc só usa um nome fake que vive postando comentários maldosos, detonando o Boombahia, Chicão, Luciano em BLOGS e na Tarde online …
    Rapaz, vc deve ter algum problema que te frustrou muito, e o Boombahia, com certeza , deve ser a coisa mais importante da sua vida, provavelmente, vc não dorme, não come por causa disso …mas vive postando coisas …provavelmente foi vc que enviou tanta bobagem para o programa de Mário Kertez e recebeu uma resposta a altura …. que vergonha !!!Caro Sr.
    Vá trabalhar, faça e aconteça ao invés de só criticar que foi o que a gente fez e faz com muita competencia … sinto muito por vc.

  62. Luciano não disse que o rock baiano fez às pazes com o axé, e sim com o carnaval. É completamente diferente. É possível ter um carnaval bom, desde que ele dê prioridade à diversidade e ao povão como sua essência. E o que vimos no último carnaval foi isso. O rock, por exemplo, não se limitou em ficar à margem, como o Palco do Rock, e foi pro Rio vermelho, em plena folia, do lado da putaria. Aliás, é isso que eu não gosto no Palco do Rock. O distanciamento cultural. Os Mascarados, por exemplo, saiu com corda, porém de graça, bastando estar fantasiado para participar da festa. Vale lembrar também a Retrofolia. Morotó usou a guitarra baiana com a mesma autoridade e bom senso musical que, por exemplo, a Nação Zumbi faz com as alfaias. Lembrando que RJLB tocam afoxé, também. Não que tudo isso não tenha sido feito antes, Armando Macedo, que eu digo que é um dos melhores instrumentistas do mundo, (quem o viu com Yamandú sabe disso, viu Chico? :D), já tinha feito, dentre outros. Mas há tempos que o carnaval era só axé da pior qualidade, e o pior, caro, onde predominava as cordas e os camarotes. Só que a mentalidade mudou, e as coisas estão mudando pra melhor, sim! E por isso “o rock fez as pazes com o carnaval”, pois agora vale a pena que isso aconteça. Quando o rock era carrancudo e hostil, isso era necessário. Era outra época. Eu vi shows da Úteros em Fúria, Lisergia, Os Herege, Stone Bull, e era outro clima sim. Eu até sinto saudades dessa hostilidade que havia no rock daqui, do clima mais underground, sem emos, etc. Mas os tempos são outros, e as cabeças, pelo menos algumas, também! Ainda bem.

  63. adorei o seu texto lu.principalmente o q vc diz sobre curumin,ronei e sobre as pazes com o carnaval.sobre a estrada digo q odeio,odeio e odeio essa banda.chapados barulhentos q se dizem músicos…

  64. Cassia, vc que tá com raiva de mim, querendo ver minha cara.? Eu estava lá no Boomda bahia de boa, tomando cerveja e curtindo as gatas.Por sinal, nessa noite eu não dormir mesmo, mas foi pq eu estava com uma linda garota tatuada.

    Obs- Não Liguei pra porra de Mário Kertz Nem um!

    Então Cássia, meu nome fake fez tanto estardalhaço, que tem gente que o usa para falar o que tem vontade, como na matéria do À Tarde on line sobre o Mudhoney, que um cara postou uma crítica e assinou como Bacurau.

    Pelo visto vc se se doeu com o que eu critiquei.
    Acho que não deveria dá tanto ibope para um cara que com esse nome fake.

    Cássia vc quer ver minha cara?

  65. Eduardo César, nome de político! Então bicho, Carnaval na BAHIA é sinonimo de axé . Esse papo de tornar o rock, “divertido, tolerante e popular “, como Luciano falou, ou como vc mesmo acabou de escrever , tem que dá “prioridade à diversidade e ao povão como sua essência.”

    Isso aí man ,tá perecendo dicursso de Festival de Verão (pode Misturar), Edital da Funceb ( diversidade como um fator prioritário), ou mesmo Marcelo Camelo ou Caetano Veloso, quando fala que gosta do arrocha pq é uma manifestação popular na sua essência, a cara do Brasil e da Bahia.

    Velho, (já que vc ia aos shows do Lisergia, os Hereges,Úteros em Fúria posso te chamar assim)
    Esse papo de Diversiade é conversa pra boi dormir!
    A hegemonia cultural dos complexos de comunicação, grandes produtores e artistas, nuncam vão abrir as pernas pro Rock entrar cara.

    Grande referência essa: “Morotóo usou uma guitarra baiana”. Marcio Melo canta no trio elétrico. Então quem fez as pazes com o carnaval foram eles. O axé mantén distância

    A mentalidade dessa gente nem as coisas mudaram nessa cidade, muito pelo contrário, tá cada vez pior!

    O exemplo maior disso são as própias bandasde rock. Qual a banda que sobrevive só de musica por aqui? Quem ganhou cachê no Boomda Bahia? E os shows das “3 maiores bandas de público da cidade”, dá pra tirar uma ponta, mas não passa de um Boomerangue cheio (200 pagantes).

    Aposto que vcs tão doidos pra subir no trio elétrico não?

  66. é bom assim… espaço para todos, um debate passional…? aqueles que amam, aqueles que odeiam..e no rock sempre será assim, defesas e ataques… e rock em salvador é isso, é opinião contrária o tempo inteiro… eu sempre vi isso acontecer…a banda que hoje é criticada, amanhã será amada, aclamada, consumida…(já vi muita gente que se diz importante denegrindo imagem de banda que hoje é considerada uma das melhores da cena)é muito fácil se irritar com os comentários alheios, é muito simples não querer entender o que rege tudo isso…os interesses pessoais não vão mudar, as opiniões também não e tudo isso só faz parte de mais um esquema de poder…nada do que a gente venha defender musicalmente aqui vai ter respaldo entre tantos se não estiver inserido nesse esquema… não adianta… aqui no rock soteropolitano esculhambar ou elogiar tal banda é questão de opinião e poder…os fãs continuarão incondicionalmente indo aos shows , sendo estes undergrounds ou não, e os “profissionais” da crítica redirecionando suas opiniões…vale pensar até que ponto, tudo pode ser aceitável, qual a diferença entre gosto pessoal, formação de opinião e crítica musical genuína!!! A mídia sempre será uma comédia se tratar o trabalho alheio como se fosse lixo!!!!

  67. Não, man. O maior exemplo disso foi o Mudhoney ter vindo DE GRAÇA para Salvador. Leia direito, eu não disse que o rock tem que dar prioridade à diversidade, mas sim o carnaval. E na essência, o Festival de Verão não segue isso à risca, como de fato o último carnaval fez. Por isso a comparação hoje não cabe mais. E sim, o arrocha é uma manifestação popular e sincera. A diversidade a que eu me refiro não precisa da “hegemonia cultural dos complexos de comunicação, grandes produtores e artistas”. Trata-se de quando ela surge espontaneamente, se não eu não estaria falando de diversidade, querido. Sacou? E isso acontece por que há uma mudança na mentalidade, na forma de se fazer arte, música, teatro, cinema, etc, na forma de se pensar cultura, na forma como tratamos uns aos outros. Ninguém aqui tá dizendo que tá tudo ótimo, apenas que está melhorando. As mudanças em Salvador estão ai, mas não basta olhar com os olhos para poder ver. Enfim, Retrofolia; Baile Esquema Novo; Fronteiras do pensamento, os shows de axé que acontecem agora na Paralela e na linha verde, cada vez mais longe, e, principalmente, Mudhoney em Salvador. Isso tudo é a prova de que evolução há sim, como nunca se viu por essas bandas. É que você olha, mas não vê. E a sua comparação com Marcio Mello foi infeliz. Sinceramente, o Retrofolia, musicalmente falando, representa muito mais do que simplesmente subir no trio elétrico, mas você não vai entender isso. Você tem uma dificuldade de compreensão que afeta a sua capacidade de reconhecer algo.

  68. o rock, nem ninguem nem nada deve dar prioridade a zorra nenhuma nem a nada, muito menos a carnaval.. isso é paoo furado politico correto. se tiver atrações e palcos de rock ou de outro tipo de música no carnaval, ótimo. é uma iniciativa da prefeitura, do governo ou de quem tem grana particular pra bancar isso. e sem essa de patrulha. se tem roqueiro q quer tocar guitarra baiana (q toque a zorra da sua guitarra baiana… q tem uma sonoridade horrível dentro do rock) . se tem roqueiro q quer escaldar q escalde. cada um q faça a sua parte.

    cássia nunca ouvi falar de vc e pelo q paraece vc já está bem enfronhada na panela né?

    e bianca continue nessa de “odeio,odeio e odeio essa banda.chapados barulhentos q se dizem músicos”. pra tipos como vc a gente tá q nem cavalo de parada de sete de setembro: cagando e andando. vc não faz nosso tipo.pq a gente gosta mesmo é de piriguéti e vc deve ser aquela garota chata e fria. aproveita q vem aí pra fazer show aqui malu magalhães e moveis coloniais de acajivis. e vc fica lá na frente do palco dizendo pra eles amo amo e amo esse som emo e de hippie barbudinho

  69. uma duvida:
    rato-matic zz top top, vc toca na estrada perdida ou é só puta da banda?

    tudo isso pq Luciano nao gostou do show… meu Deus…
    eu acho q salvador deveria voltar a ser a bosta q era antes, pq ai nao tinha essa discordia, todo mundo era unânime… eu acho q esse pessoal velho, ranheta, com mentalidade bufa devia era voltar pro submundo, pro calypso, e nao sair de lá. Ouvindo Raul Seixas e Marcelo Nova, e deixa o pessoal hippie barbudinho, fãzoca da Nave, curtir, pq pelos menos eles tao fazendo alguma coisa q nao seja reclamar. Eles estao aproveitando toda a cultura gratuita da melhor qualidade q o governo ta oferecendo.

    Afff, povo chato, reclamão…

  70. O burrinho, ninguém falou que o Mudhoney veio de graça, mas o show foi, ou melhor, trocaram os ingressos por livros didáticos usados… vai se informar bocó!

  71. Mais uma vez, Pela Volta do Mau e Velho Rock’n Roll!!!!!! “maUvadão”, tipo Velhas Virgens e Matanza… isso que é rocknroll… o resto é conversa fiada de baiano bunda mole!!!!

  72. Rato …
    eu não preciso que vc tenha ouvido falar de mim não… Quem sou eu pra merecer o reconhecimento de um Rato.
    Pra mim basta só o reconhecimento de quem trabalha sério no rock do meu trabalho profissional, que venho fazendo, PELO ROCK, desde o inicio da década de 80 …. aqui e fora do país
    Talvez vc não tivesse nem nascido ainda ….
    E em relação eu está inserida na panela … bom, ao longo dos meus 45 anos aprendi que se misturar com ratos é a maior furada …. por isso prefiro a panela, porque no mínimo algo bom sai de dentro dela.. Afinal de contas o rock é democrático .. cada um se mistura com quem quer

  73. ratos e homens. o rato = o homem. ratos e homens. john steinbeck. Pela Volta do Mau e Velho Rock’n Roll!!!!!! “maUvadão”, é preciso ter cultura pra cuspir na estrutura.

  74. coisa mudééérna mesmo é misturar carnaval com rock, axé com rock, maracatu com rock, choradeira com rock. pela sua cabeça de camarão o velho rock´n roll maUvadão deve ser é proibido, né? mas que coisa de menino amarelo

  75. “Pelourinho
    Uma pequena comunidade
    Que porém Olodum um dia
    Em laço de confraternidade
    Despertai-vos
    Para cultura Egípcia
    No Brasil
    Em vez de cabelos trançados
    Veremos turbantes
    De Tutacamom…

    E nas cabeças
    Enchei-se de liberdade
    O povo negro pede igualdade
    Deixando de lado
    As separações…

    Cadê?
    Tutacamom
    Hei Gize!
    Akhaenaton
    Hei Gize!
    Tutacamom
    Hei Gize!
    Akhaenaton…”

    Eu falei Boom Bahia?

  76. Só quero deixar registrado um basta pessoal nesse confronto todo.

    Por que será que o rock não agrega, só distancia?

    Nenhum outro gênero musical se esbagaça tanto quanto este.

    Assim, nunca conseguiremos ter uma rotina profissional de produção coletiva. Sempre serão ações isoladas, fadadas a diversas pedradas inconsequentes.

    Chega de críticas vazias e ranços de quaisquer natureza…

    Temos que aprender a aplaudir e não idolatrar; apoiar e não escaldar; fomentar uma sensação de que o rock é importante, necessário, UNIDO.

    O axé e o pagode só brigam nos bastidores, por trás, confrontos em que envolvem grana, apenas. Fora isto, são extremamente unidos: bandas que tocam as músicas das outras bandas.

    Por que os roqueiros BA não tocam covers de outros roqueiros baianos?

    Chega de apredejar nosso segmento. Não importa o qual é o estilo de cada um. NÓS SOMOS ROCK!

    Precisamos apoiar TODA E QUALQUER MANIFESTAÇÃO do nosso gênero, sempre prezando pelo profissionalismo das ações.

    CHEGA DE SÓ FALAR MAL.

    Vamos ganhar dinheiro, seus filhos da puta burros!!!!!

    PRECISAMOS GANHAR DINHEIRO, PORRA!!!!!

    O ROCK É UM PRODUTO, PRODUTO PORRA!!!!

    Precisamos vendê-lo sim, e não fustigar um eterno clima bizarro de confronto.

    A crítica tem que ser fundamentada, se não é meramente um recurso estilístico de um grupo fadado ao fracasso e pobreza plena.

    RECLAMÃO – isso é burrice!!!

    Voto pela união de todos os segmentos.

    Controlem a boca de vocês… precisamos ganhar dinheiro, fazer a máquina girar, fomentar a cena, o mercado, com trabalhos sempre profissionais.

    CHEGA DE FALAR MAL DE NÓS MESMOS.

    NÓS SOMOS O ROCK

    uma porra só.

  77. Apóio incondicionalmente sua posição, Mirdad. O problema é que lidamos aqui com um bando de manés frustrados, que não têm mais esperança de nada, tampouco nada a perder. Moleques, perdedores improdutivos que gozam ao esculhambar o trabalho sério dos outros. O que me consola é que esses merdas são tão insignificantes que não têm sequer coragem de mostrar a cara. Portanto, devem ser devidamente ignorados. Reforço aqui o apelo que fiz no RL: vamos ignorá-los como os cães que são e passar com a caravana. Quero deixar claro tb que não sei quem são essas pessoas, não quero saber, tenho raiva de quem sabe e repudio ofensas pessoais tanto para um lado (Miguel Cordeiro e Estrada Perdida – aliás, sou fã público e notório de ambos) quanto para o outro (Luciano, de quem sou amigo). Ignoremos os manés que só sabem destruir e vamos tentar construir alguma coisa aqui. O futuro dirá quem está com a razão.

  78. Aí, pra quem assinou Bacurau dos Prazeres nas duas últimas postagens. Fique a vontade para usar esse nome, ele foi inspirado num personagem real lá da minha rua.
    Inclusive estou criando um blog que vai ser dedicado ao rock baiano .

    Eduardo Cesar, a minha “dificuldade de compreensão que afeta a capacidade de reconhecer algo.” como vc falou, me faz pensar que esse projeto Retofolia, é um projeto que não representa nada musicalmente falando para o rock e nem para o carnaval.
    1° Eles tocam carnaval das antigas e machinhas. E daí ,nada de novo nisso, Velhas Virgens gravou um disco autoral só com machinhas de carnaval , Armandinho faz isso há 200 anos. Não sei se eles incorporam esse elemento (guitarra baiana) na surf music. Que também não tráz nada de inovador (como vcs gostam) nem experimental. A banda de Bicho Grilo Axé Rock dos anos 70 “Mar Revolto” já usava guitarra baiana, assim como várias outras.

    2° Minha comparação com Marcio Mela Cueca, tem tudo a ver. Tanto o Retonofoguete como Marcio Mela cueca, fazem musica para entreter, dançar e divertir .Tem exelentes musicos, e toca para um monte de playboy.

    Pois é Dom, o Rock’n Roll é fora de moda mesmo, não tá na MTV, nem no circuito que vc frequenta.

    Salvador é a mesma bosta de sempre.
    Não pense que pq seus amios aproveitam a “cultura gratuita da melhor qualidade q o governo ta oferecendo” como vc escreveu, que algo mudou.

    Então alguém vai responder quem sobrevive de rock por aqui?
    Quem ganhou cachê no Boomda Bahia?
    Ah deve ter sido a galera que tem canais e que aroveitam a “cultura gratuita da melhor qualidade q o governo ta oferecendo” aí sim rola uma boa grana.

    Mas só pra quem trabalho duro e sabe escrever projetos né? hahaha

  79. “Bacurau”, eu não sei quem é você, nem se você é esse ai ou aquele que diz que é você e você diz que não é. Ta muito confuso pra mim esse negócio de crise de identidade de fake. T+.

  80. Eduardo, minha resposta foi dada pra vc. Não tenho que te provar nada quem é quem.

    Quem quiser usar esse nome Bacurau pode usar.

    Cássia, todas as vezes que detonei alguém, como vc falou, no blog do 10 ou ou pela internete, fui direto ao ponto. Vc foi umas das pessoas que se doeram.Não sou ninguém e não sou otário de ficar nesse blá-blá-blá de ofender gratuitamente. Eu escrevo o que vejo, e vejo que vc nos seus 45 aninhos parece que é a frustada daqui. Nunca ouvir falar de vc em produção de rock na Bahia nos anos 80 nem 90. Mas de qualquer maneira isso não me diz nada, pegue seu título de doutorado internacional de produção de rock, e vá mostrar para sua turma.

    Mas valeu pelo toque, vou escrever um blog mesmo!

    Don, vc é bicha.

  81. To tentando ler tudo, mas ja deletei um mail que só tem ofensa
    e vou deletar outros que tiverem isso, podem continuar falando besteira ou não, mas se aperar pra ofensas, palavrão, eu vou deletar
    de resto to achando é divertido

    Luciano, o inexpressivo

  82. È isso Luciano, vamos deixar de ofença galera
    olha só, o bacurau sou eu, esse que ta respondendo a tal de cassia é o falso, eu jamais ofenderia uma mulher assim, eu sou delicado com mulher, e esse lance de usar o bacurau não é qualquer um não… eu sou burro e escrevo errado, mas sou um cavalheiro com mulher… sacou cambada? o bacurau 2, deie de ser mané e mostra a cara seu lambisgoio… se você é homem, assine seu nome e fale o que você tem a dizer sem mascara… eu, o verdadeiro bcurau, sou viado e ainda não sai do armário, por isso sou fake, mas vc… hummmmmmm

  83. É lamentável que uma discussão que poderia ser produtiva se torne uma disputa execrável de egos mesquinhos. Triste ver que não existe uma COOPERAÇÃO (união é utopia) entre todos os que trabalham com Rock, afinal, só assim a cena poderia funcionar bem. Cada um que cante o que quiser e faça SEU trabalho do jeito quiser. Infelizmente a grande maioria do público com a sua “miscigenação cultural”, só quer saber de pop e axé-ba-ba. E rejeição ao VELHO ROCK’N’ROLL não passa de ignorâcia e frustração pela incapacidade de produzir algo que chegue perto do que aquilo foi. Deveria se conhecer mais sobre as bandas dos 50, 60, 70 e 80 pra ver de onde vêm as influências do que se toca hoje, sem contar em estudar um pouco que seja de Jazz, Blues e suas vertentes. O fato é que ao invés de se discutir o evento acontecido, fica essa “lavação-de-roupa-suja” medíocre e sem fim. Um “bate-boca de nigrinha” sem nenhum sentido e nenhum acréscimo. É para isso que se usa ao tãããããooo falada “liberdade de expressão”? Minha avó já dizia: “não tem nada de construtivo para falar, então mantenha-se calado”, afinal “quem falar o que quer…”, não é mesmo?
    Meus pêsames pelo estilo de diversão do “jornalista”; talvez, repensando rapidamente, fosse prudente selecionar com mais critério os posts colocados aqui, mas é isso, a INGENUIDADE é uma praga.

  84. Flávia,
    Eu sou a maior defensora do velho rock’n roll , todo mundo sabe disso…sou rock 50, 60 e 70 assumida …. pouca coisa após isso me tocou …. adoro Velhas Virgens e a nossa Estrada Perdida ( que considero uma das 3 melhores de Salvador).
    AC/DC, Stones, Zeppelin, Deep Purple , black Sabbath…. a velharia mesmo …são bandas do meu coração … Fui do metal, produção do Zona Abissal ( banda de Metal dos anos 80) … tbm fui metida com o punk rock dos 80 … fiz uma produção histórica aqui Cólera (punk SP) e Taurus (Metal RJ) na Concha ….. isso é só pra vc ver que a minha onda é rock velho mesmo.
    Luciano é meu amigo e sabe que eu odiei aquele Placebo e o Chato Hermanos rsrsrs … mas a gente se respeita, nem por isso vou sair por ai atacando quem gosta …

    Mas o que está acontecendo aqui é algo pessoal e percebo que principalmente é a necessidade idiota de detonar o BOOMBAHIA. O tempo todo, não é só aqui, mas em outros blogs e até programas de rádio, meia duziazinha de pessoas ficam agredindo e tentando denegrir um trabalho que é sério e de muita qualidade …. extremamente profissional e articulado.´O Boombahia é um amadurecimento do profissionalismo do rock … claro, que ainda falta muitas coisas, mas dentro da nossa realidade, não poderia ser melhor. Um evento que todos do rock deveriam tirar o chapéu. Se algumas bandas ficaram de fora, paciência, foram 8 bandas por dia, impossível mais que isso.
    esse Blog, é de Luciano e aqui ele emiti a opinião dele, se ele não gosta disso ou daquilo …problema dele.
    Concordo com vc, isso poderia gerar uma boa discussão, mas infelizmente as pessoas entraram aqui para descarregar frustrações pessoais … ai é foda.
    E o pior é que a gente se diverte, porque , pelo menos eu , que faço parte, orgulhosa e com o maior prazer do mundo da equipe do BOOMBAHIA … não vou levar a sério tanto argumento bobo, infantil.
    Enquanto isso vou me divertindo com as crises de indentidade de todos os Bacurais, com as belas opiniões de um Rato e de um cavaleiro do Apocalypse rsrsrsrsrs … dá pra levar a sério?????

  85. Também estou me divertindo muito com sua auto-afirmação Cássia. É isso aí “quem tem alma não tem calma”. Vc já foi punk , metaleira, grunge, rock’n roll e quê mais?

    o Boomda Bahia tem seu valor, e vc o super valoriza demais.
    Não é nada pessoal.
    Ah, quero que vc participe do meu futuro blog, me criticando é claro.
    Pra não dizer que eu não falei de flores,quero dizer que concordo quando Chico disse que, o rock de Salvador não tem um hit e que faltava as bandas refrão.

  86. como é que faz pra se enfronhar na turma, olps na panela da produção do boomda bahia? queria saber.

    e cassia pensei q com seu diploma internacional de produção de rock vc já tinha trabalhado com até os beatles. e vem vc com zona abissal e colera???

  87. hahahaha … Não preciso de auto afirmação não Bacurauzinho….
    E tbm nem sou de ficar postando em Blogs, nunca me prestarei o papel de entrar em blog nenhum pra criticar ninguém
    Escreva seu Blog … se for legal, vou elogiar e se for ruim eu nem volto lá, mas sempre sem ofender ou desfazer de ninguém … é assim que faço…. o que não me falta é o senso de justiça … e pra quem não sabe o que é isso, talvez seja confundido com super valorização ….
    Emita sua opinião, vc tem o direito … se te faz feliz, continue ” super valorizando” as suas opiniões e desfazendo das dos outros … método que não faz parte dos meus principios… enfim cada um no seu quadrado..
    Só lamento que exista isso no rock

  88. rato, quanto rancor neste coraçãozinho de camundongo. Só porque sua bandinha de roedores não entrou no festival? Vai ter outro, relaxe um pouco. E aí talvez vcs entrem por algum buraco na parede. Ou talvez morram envenenados pelo ciúme antes, quem sabe?

  89. rato, quanto rancor neste coraçãozinho de camundongo. Só porque sua bandinha de roedores não entrou no festival? Vai ter outro, relaxe um pouco. E aí talvez vcs entrem por algum buraco na parede. Ou talvez morram envenenados pelo ciúme antes, quem sabe?

  90. rato, quanto rancor neste coraçãozinho de camundongo. Só porque sua bandinha de roedores não entrou no festival? Vai ter outro, relaxe um pouco. E aí talvez vcs entrem por algum buraco na parede. Ou talvez morram envenenados pelo ciúme antes, quem sabe?

  91. rato, quanto rancor neste coraçãozinho de camundongo. Só porque sua bandinha de roedores não entrou no festival? Vai ter outro, relaxe um pouco. E aí talvez vcs entrem por algum buraco na parede. Ou talvez morram envenenados pelo ciúme antes, quem sabe?

  92. Gostei muito do discusso de rock and roll malzão, assim tipo matanza, fico pensando que esses caras são tudo casca grossas mesmos, tipo linha de frente, que caí pra dentro mesmo….toma cerveja e cospe no chão, que não toma banho…é isso aí pessoal, isso é evolução continuem assim. Pelo mal e velho rock and roll!!!!!!!!!!!Ahh..e não esqueçam de tocar Raul.

    Nave dia 01/11 quem vai????Vai ser Nave terror salvo engano, bem que o Bacurau e o rato aê poderiam aparecer lá pra tocar o terror né?Afinal né vocês que são do mal.

    E mais, emo 90 é bem melhor do que esses clichês rídiculos do rock.

  93. Poxa Eduardo,não gosto da Estrada perdida,mas emo 90 é demais. Vc é bem fresquinho! Aí eu prefiro esses clichês rídiculos do rock que vc falou.

  94. Que beleza!!! Rolou de tudo aí. Sobrou até pra oswald e camus, que o pessoal do rock malvadão acha que só eles conhecem. Pretensão é pouco. O rock quer ser malvadão, mas é só película pra proteger a verdadeira intenção: fugir das massas. É o velho discurso do disco que só eu tenho, do livro que só eu li. Engraçado que um gênero tão popular queira ser de carinhas que ficam se gabando porque conhecem Camus, Oswald e Godard. Um gênero que por um momento promoveu misturas e nunca ficou parado, agora quer se parecer com aquela música de lá dos cinquenta, assim como winton marsalis quer que o jazz fique paradão. Até parece que o Led não se aproximou da música indiana, os Beatles idem e da música erudita, Ginger Baker do Cream foi pra África tocar com Fela Kuti, Hendrix foi o cara mais fusion que existiu e por aí vai. Mas esse caras não devem representar bem o rock malvadão, né?

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