Salvador é impressionante, vive altos e baixos bem polarizados. Enquanto em alguns finais de semana não tem nada, em outros acontece tudo de uma vez. Para mim ninguém dedveria marcar nada durante o Mercado Cultural, mas fazer o que? Acabei perdeendo pela primeira vez um show de Ronei Jorge e Os Ladrões de Bicicleta, com Soma e Paquito. Perdi também um festival ded hip hop, que nenhum conehcido foi. Ia rolar um monte de banda daqui, além de Racionais MC´s e MV Bill, que ouvi dizer não apareceu. Teve ainda Los Canos com Autoramas, mas pelo menos esse eu tive chance de ver na antiga Mad Zoo, agora Colapso, na quarta-feira. Para a turnê pelo Nordeste o Autoramas teve que vir sem a baixista Simone, que ficou no Rio por causa de problemas pessoais. Pena, porque ver Simone no palco é bacana. O surpreendente é que a banda ficou muito boa mesmo sem o baixo. Gabriel mudou a equalização da guitarra e deu conta. Dá-lhe os pequenos hits da banda, como “Fale mal de mim” e “Autodestruição”, hora que ele quase se arrebenta ao cair do amplificador. Falou uma ou outra, como “Eu não Morri”, mas foi melhor do qu eo show que fizeram aqaui no Havana. O Calypso rende mais, mais junto ao público, mais rock entrando pelas têmporas. Melhor ainda que fizeram uam versão muito foda de “Blue Monday”, do Nrw Ordedr, além de tocarem “1, 2, 3, 4”, clássico da banda anterior de Gabriel, o Little Quail. Essa música só me lembra o afilhado de uma ex-namorada, porque com esse e alguns outros discos fazia o guri (filho de pagodeira) ouvir rock com 5/ 6 anos. Hoje o guri só ouve rock e vem falar comigo que comprou taç CD. Massa. Autoramas fechou bem o ano que o rock brasileiro deu as caras de vez em Salvador. Ano que vem é a vez das bandas internacionais.

Para quem gosta de música sem preconceitos.

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