Tempão sem poder escrever. Assisti semana passada dois grandes filmes brasileiros. Quem tem preconceito fique em casa e vá ver tela-quente mesmo, azar seu. Tudo bem que Durval Discos eu não recomendo para todo mundo. Visto o número de pessoas de bom gosto que falaram mal do filme, não é indicado paa todos de jeito nenhum. Eu achei MUITO bom. Lado A Lado B. A diretora e roteirista Anna Muylaer sabe o que faz, primeiro deixa o público confortável na poltrona, rindo, se divetindo e quase dançando com a ótima trilha, que inclui Novos Baianos, Jorge Ben, Tim Maia, Gilberto Gil, entre outros. Depois dá uma virada absurda, beirando o surreal. Alías, tem uma cena que parece quadro de Salvador Dali, apesar de ser verossímil. De novo. Apesar dos absurdos, tudo é verossímil. Basta aceitar. O filme não é um primor técnico, mas tem um roteiro bastante interessante. E a virada no filme é o que faz alguns odiarem e outros amarem. É mais ou menos o lance de tomar a pílula (já que está na moda e acabei de ver Matrix) e aceitar o que é mostrado. A história gira em torno de Ary França um cara entre os 30 e 40 anos entediante de um solteirão sem muito charme. Ele mora com a mãe e sugere que contratem uma empregada, o que faz tudo mudar. Vá ver, mas não me culpem se odiarem.

Para quem gosta de música sem preconceitos.

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