Novembro é um dos melhores meses do ano em Salvador. Ainda não é verão, mas é como se fosse a abertura da estação mais festiva e quando acontecem vários festivais e eventos na cidade. Esse ano ainda tem “um plus a mais” que será o mês em que vamos comemorar o fim do pesadelo do governo Bolsonaro e a eleição de Lula para presidência.
Fora do ambiente da música, é o mês que acontece o Festival Panorama Coisa de Cinema e a Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho, voltados para o cinema e literatura, respectivamente, mas que também realizam shows e atividades musicais. É também quando começam ensaios e festas ligadas ao Carnaval. Mas é essencialmente, o mês que concentra a maior quantidade de shows imperdíveis na cidade.
Esse ano, três festivais acontecem em novembro Radioca, República do Reggae e Afropunk, todos eles com programações caprichadas, que podiam aparecer nessa lista com cada show separadamente. O mês tem ainda shows de ícones da música brasileira, como Caetano Veloso, Chico Buarque, e o encontro de Toquinho e João Bosco. Além de uma sequência de apresentações de importantes artistas da música atual, da Bahia e do Brasil, como BaianaSystem, Pitty + Nando Reis, Ronei Jorge, entre outros.
Ronei Jorge
Terraço do Cine Glauber Rocha
A noite de abertura do festival Panorama Coisa de Cinema será com o show de Ronei Jorge, que mescla diversas facetas da música brasileira com rock e soft pop. O show reúne canções de várias fases de sua carreira, desde os Ladrões de Bicicleta até os trabalhos solo, em especial o último álbum Irmã.
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BaianaSystem e convidados
Concha Acústica
Se os shows do BaianaSystem já são catárticos, imaginem nesse pós-eleição, com Russo, Beto e companhia afiados e matando saudade do público de Salvador depois de quase seis meses sem se apresentar por aqui. A carta de convidados ainda vem recheada de convidados para tornar tudo ainda melhor: Margareth Menezes, Black Alien, Claudio Manzo, Liz Reis e Vandal.
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Illy
Praça Pedro Arcanjo – Pelourinho
Se consolidando cada vez mais como uma das vozes marcantes de sua geração, Illy faz o lançamento em Salvador de seu novo álbum, O Que Me Cabe. Num caminho próprio entre MPB e o pop brasileiro, ela se cerca de compositores tarimbados como Caetano, Ana Frango Elétrico, Marina Sena, Adriana Calcanhoto, Chico César, Ronaldo Bastos, Arnaldo Antunes, entre outros.
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Toquinho e João Bosco
Teatro Castro Alves
Encontro entre dois mestres da música brasileira, que apresentam juntos seus vastos repertórios de clássicos em décadas de carreira. Munidos de seus vilões e de uma herança que parte da bossa nova, levam ao público suas sofisticadas técnicas e harmonias. O repertório traz marcos de nossa música, como “Tarde em Itapuã”, “Aquarela”, “O Bêbado e o Equilibrista” e “Mestre Sala dos Mares”.
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Caetano Veloso
Concha Acústica
Depois de apresentar em maio seu novo álbum Meu Coco em três datas lotadas na sala principal do TCA, Caetano volta com seu show agora para a Concha. Ele apresenta as composições do disco mescladas a alguns de seus clássicos, trafegando por sonoridades do Recôncavo baiano e outras contemporâneas, como o pop e o rap; além do fado português e música árabe.
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Gerônimo
Largo do Pelourinho
A Flipelô realiza sua noite encerramento com um show especial de um dos grandes artistas da produção musical baiana. Autor de clássicos de nossa cultura, como “É D’Oxum”, “Eu Sou Negão”, “Lambada de Delícia” e “Jubiabá”, Gerônimo faz ao lado de sua banda Monte Serrat um show especial em Tributo a Jorge Amado.
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Chico Buarque
Concha Acústica
Uma temporada de três shows na Concha é para poucos. Chico volta para Salvador com sua nova turnê, Que tal um Samba, dividindo o palco com a cantora Mônica Salmaso. No repertório, clássicos de sua carreira, como “Sabiá”, “Meu Guri”, “Futuros Amantes” e “João e Maria” e além das recentes “Tua cantiga”, “Blues pra Bia”, “Caravanas” e a mais nova, que batiza o show.
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Festival Radioca – Otto, Ilê Aiyê, Alessandra Leão, Luiza e os Alquimistas e mais
Fábrica Cultural – Ribeira
A volta do Festival Radioca tem no primeiro dia os shows inéditos em Salvador de nomes como Otto, Alessandra Leão e Luísa e os Alquimistas, todos lançando seus novos discos, além do sempre incrível Ilê Aiyê e dois nomes baianos da nova geração, a grande cantora e compositora Ana Barroso e a inventiva banda A Trupe Poligodélica.
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Pitty e Nando Reis
Arena Fonte Nova
Dois grandes artistas da música brasileira juntos no mesmo palco. Um show único, com Pitty e Nando Reis dividindo os vocais e cantando sucessos de seus repertórios com novos arranjos, além de releituras e até mesmo canções inéditas.
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Festival Radioca – Russo Passapusso + Antonio Carlos e Jocafi, Mariana Aydar, Zé Manoel e mais
Fábrica Cultural – Ribeira
O segundo dia do festival também está caprichado, com destaque para o primeiro show do encontro de Russo Passapusso e Antonio Carlos & Jocafi. Mas também tem grandes nomes da música brasileira atual, como Mariana Aydar e Zé Manoel, além de nomes mais novos e fundamentais, como Ana Frango Elétrico, Bixarte e Bagum & Vandal.
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República do Reggae – Israel Vibration, Dezarie, Edson Gomes, Ponto de Equilíbrio e mais
Wet – Paralela
A força do reggae na Bahia é tão grande que Salvador possui talvez o maior festival do gênero no país. Como tem sido de praxe, a edição deste ano mescla artistas internacionais, Israel Vibration, The Itals, Dezarie, Duane Sthepherson e Knulee Dube, com alguns dos principais nomes do reggae nacional e baiano, Edson Gomes, Ponto de Equilíbrio, Edy Vox, Nengo Vieira, entre outros.
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Lazzo
Casa Rosa – Rio Vermelho
Celebrando os 40 anos de carreira, o cantor e compositor apresenta seu novo show, um grande baile dançante e plural, com releituras de canções consagradas de Roberto Carlos, Chico Buarque, Ana Carolina e Chico César, mesclados com grandes sucessos de sua trajetória, que já fazem parte do imaginário coletivo baiano.
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Tangolo Mangos
Rua Urban Galley – Rio Vermelho
Quem ainda não percebeu que existe uma nova cena soteropolitana de rock, a Tangolo Mangos é um dos bons caminhos para conhecer esse universo. É rock camaleônico, como eles se auto denominam. Rock que trafega por psicodelia, MPB, hip hop, experimentações com a maior naturalidade, como é a marca da geração.
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Iza
Concha Acústica
Um dos poucos nomes de real relevância artística no pop mainstream brasileiro atual, Iza possui um trabalho consistente, que flerta com pop, R&B, reggae, soul, e elementos da cultura afro-brasileira. O show em Salvador faz parte das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra e promete surpresas.
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Barro e Radiola Serra Alta
Sesc Pelourinho
A música pernambucana segue apresentando boas novidades e esse encontro uma ótima oportunidade para se atualizar. Cada um consegue com seu show, Barro e Radiola Serra Alta trazem um repertório que vai da MPB ao indie pop, passando pelos ritmos regionais, como o coco e a ciranda, e o eletrônico.
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Afropunk – Emicida, Margareth Menezes, Liniker, Psirico, Black Pantera, Masego e mais
Parque de Exposições
Finalmente, o festival internacional Afropunk aporta em Salvador com sua versão completa. O primeiro dia tem como destaques o rap de Emicida, o afro pop de Margareth Menezes com a banda Didá, o pop brasileiro de Liniker, o rock pesado da banda Black Pantera, o pagodão do Psirico, além do som jamaicano de Masego, entre outros.
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Meus Amigos Estão Velhos
Blá Blá Blá Arte & Cultura – Rio Vermelho
A banda Meus Amigos Estão Velhos é uma outra ótima mostra do atual rock baiano. Formada por nomes já tarimbados da cena, o quarteto traz referência de cada um dos integrantes, juntando indie, grunge, rock clássico, rock moderno e até pitadas de pop e MPB numa salada temperada com muita competência.
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Afropunk – Baco Exu do Blues, Ludmilla, ÀttóxxÁ, Karol Conká, Mart’nália, Larissa Luz e mais
Parque de Exposições
No seu segundo dia, mais uma vez o foco é na música preta brasileira, com destaque para o rap de Baco Exu do Blues, o pop funk de Ludmilla, o pagodão do ÀttooxxÁ que recebe Karol Conká como convidada, o show de Mart’nália e Larissa Luz convidando o veterano sambista baiano Nelson Rufino, entre outros.
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Bonnie Tyler
Concha Acústica
Você pode não saber, mas conhece a cantora Bonnie Tyler, como quase todo mundo. Ela ficou muito famosa com alguns hits nos anos 1980, mas especialmente com a clássica “Total Eclipse of the Heart”. Como shows internacionais não são comuns por aqui, (quase) sempre vale a pena assistir o que aparece. A galesa mantém a carreira com foco no passado, mas também com novos trabalhos.
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