Público decide em votação popular quais foram os melhores discos baianos de 2016. Entre os mais votados estão BaianaSystem, Afrocidade e outros nomes pouco conhecidos.
Todo ano realizamos votação popular para escolha dos melhores discos baianos. Mais uma vez convocamos o público para ajudar a entender o que aconteceu de mais interessante e relevante em nossa música. Nesse ano o disco eleito foi ‘Amaré, de Marcel, cantor e compositor de Ipiaú, com 16% dos votos. Seguido de ‘Na Peleja da Navegança’, de Ayam Ubrais Barco, também de Ipiaú, com 14%. A banda BaianaSystem aparece em terceiro com 10% dos votos para ‘Duas Cidades’. O interior do estado volta a aparecer na quarta posição com o EP ‘Cabeçadetambor’, da banda Afrocidade, de Camaçari, com 10% dos votos. Veja os discos mais votados abaixo.
Mais do que uma disputa, a votação é uma forma de conhecer o que anda sendo produzido de música na Bahia e tentar prestar atenção no que mais se destacou dessa produção. É também uma oportunidade de reconhecer como está rica e diversa a produção musical no estado, com muitos trabalhos sendo lançados em todas as partes da Bahia e dos mais variados estilos musicais. Reunimos 150 obras lançadas por artistas baianos em 2016, superando os 130 lançados em 2014 e os 129 de 2015.
Veja também:
– Os 15 melhores shows de 2016 pelo el Cabong.
– Os melhores discos brasileiros de 2016 segundo a crítica.
– Os melhores discos de 2016 segundo a crítica mundial.
Na lista abaixo temos obras de estilos os mais diversos, rock, rap, pop, mpb, samba, regional, metal, eletrônica, reggae, instrumental, experimental e tudo mais. Assim como em anos anteriores, preferimos deixar de fora a maior parte da produção de Axé Music, Pagode, Arrocha e Sertanejo, não por preconceito, mas por reconhecer a força própria desses gêneros e seu poder midiático, além da distância dos aspectos estéticos que consideramos mais importantes. Assim mesmo, alguns nomes que trafegam por estes ambientes, mas trazem trabalhos com propostas mais amplas e cuidadosas, foram incluídos. Também decidimos não diferenciar artistas consolidados, que já residem em outras cidades e produzem seus trabalhos fora da Bahia, dos que vivem e produzem no estado, afinal também são baianos, e isso vale tanto para grandes estrelas da MPB, quanto para artistas menos conhecidos que tentaram a vida na Europa. Assim como também há artistas que não nasceram exatamente aqui, mas viveram desde sua infância e tiveram sua produção ancorada no estado.
O importante é que o público pudesse fazer seu discernimento e votasse seguindo o que achasse mais interessante e importante. Nada mais democrático do que as decisões ficassem a cargo do público. Cada pessoa pôde votar apenas uma vez em até 10 discos.
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