Há exatos 15 anos, Kurt Cobain se matou com um tiro na cabeça deixando o rock menos rebelde e interessante.
Cada vez mais raros são as figuras que conseguem chamar atenção de todo o planeta fazendo rock. Rock da forma mais básica, visceral e despretensiosa. Um destes caras estourou os miolos há exatos 15 anos com uma espingarda. Talvez não tivesse entendido muito bem o que era sair de pequenos bares onde fazia shows caóticos para o controle de multidões. Kurt Cobain significou muito para o mundo da música.
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Muita gente pode achar até a música que ele fazia sem grandes novidades. Era mesmo, mas era boa. Um misto de porrada com doçura, que já fazia eco há algum tempo, mas que com ele ganhou o mundo. Foi definitivamente com o Nirvana que os muros que separavam o mundo independente do mainstream foram colocados abaixo. O rock cheio de pose dava vez a um rock mais sincero, com menos lantejoula e mais sofrimento.
O Nirvana explodiu de sucesso em todo planeta, com um rock que não se ouvia nas rádio naquele momento. Com o sucesso da banda várias outras seguiram o mesmo caminho. Muitos garotos abriram a cabeça para o rock com os acordes da banda. Vários deles passaram a empunha uma guitarra e formar bandas. Diversos grupos se formaram graças ao Nirvana. Uma influência estética e comportamental comum na história do rock, mas que pouco vimos com tamanho dimensão desde então.
Kurt Cobain era um líder de algo que ele não sabia e nem queria saber. Parecia mais interessado em ser o mesmo garoto amargurado e com o rock correndo nas veias que tinha sido desde que se tem notícia. Lançou pelo menos um álbum clássico para história do rock, “Nevermind”, que para muitos nem é o melhor da banda, mas sem dúvidas é um marco que permanece fundamental. Não dá para saber como ele seria hoje, mas dá para saber que ele faz falta. Seja com sua música, com sua loucura ou com seu modo de ser. O rock permanece, vive sem Kurt Cobain há 15 anos, mas desde que morreu ficou um pouco menos rebelde.