A velha Blue House (uma casa que normalmente recebe aniversários de debutantes ali no Rio Vermelho) abriu de novo pro rock. Na programação uma banda comum nome longo em inglês, poderia tentar lembrar, mas não achei muito legal não. O vocalista acha que é Kurt Cobain, enquanto o guitarrista tem um visual meio Bon Jovi. Depois teve Los Canos, mais uma vez num bom show, divertido e interessante. Dessa vez rolou até cover de Léo Jaime, além de músicas que eu não conhecia. Bacana. Dia 27, eles tocam com Soma, Violins (GO) e brincando de deus, lá no Havana.
Em seguida rolou Dorothy, banda que pelo que me disseram tem algum tempo e agora está voltando a ativa. Quero ver de novo, porque o som no show deles tava horrível. Achei que tem umas coisas interessantes, como umas levadas de samba no meio do rock.
Para finalizar a banda convidada, Plastico Lunar, de Aracaju. Pena que o público daqui de Salvador não seja curioso em ver uma banda desconhecida, preferem apostar no grupinho dos amigos ou nas já consagradas. Pena porque perderam uma excelente banda no palco. Luzes apagadas e voltamos aos anos 70, solos de guitarra e psicodelia.
Imediatamente vem à cabeça as bandas Mopho e Jupiter Maçã. As letras, em português, falam de sol, de viagens. A dupla de irmãos nos vocais é muito boa. Melhor, a banda toda é muito boa. Garotos novos de Aracaju fazendo ótimo som. Comprei o cd, que peca um pouco na qualidade da gravação, mas confirma que a banda já é pra mim uma das boas revelações do ano. Vou tentar trazê-los pra cá de novo.