Depois de quatro anos sem acontecer em Salvador, o Festival PercPan volta à sua cidade de origem. Em sua 20ª edição, o evento percussivo acontecerá entre os dias 25 e 27 de julho, a partir das 20 horas, na sexta e sábado, e das 19 horas, no domingo, no Terreiro de Jesus, na Praça da Cruz Caída, no Pelourinho, com entrada gratuita.
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Artistas nacionais, internacionais e baianos estão entre os confirmados, entre eles Mano Brown, Marcelo D2 e Barbatuques. Os shows serão gratuitos e divididos por noites temáticas. A primeira dedicada à  , à percussão vocal e corporal; a segunda às mulheres percussionistas e a terceira e última noite tem como tema “Das Matrizes às Batidas Contemporâneas”, com um diálogo entre matrizes tradicionais com o rap e funk.
Programação do Perc Pan:
25 de julho (sexta-feira):
Percussão Vocal e Corporal
- Banda de Boca (Bahia)
- Barbatuques (São Paulo)
- Vocal Sampling (Cuba)
- Mano Brown & Banda (São Paulo)
26 de julho (sábado):
Panorama Percussivo Feminino
- As Ganhadeiras de Itapuã (Bahia)
- Mulheres de Leillía (Galícia, Espanha)
- Sayon Bamba (Guiné Conacri, África)
- Banda Obìnrin com Mônica Millet (Bahia)
- Banda Didá (Bahia)
- Margareth Menezes (Bahia)
27 de julho (domingo):
Matrizes às Batidas Contemporâneas
- Aguidavi do Gegê (Bahia)
- Marcio Victor & Samba Chula de São Braz (Bahia)
- Percussivo Mundo Novo (Bahia)
- Gabi Guedes (Bahia) e Dj Cia (São Paulo) convidam: Opanijé, Nelson Maca, Simples Rap’ortagem. Part. especial Preto Nando (MA), Zé Brown (PE), Kaline Lima (PA)
- Marcelo D2 & Banda (Rio de Janeiro)
- Trouble Funk (Estados Unidos)
Histórico
O Perc Pan tem uma história incomum. Começou como uma tese acadêmica e se tornou um dos festivais de percussão mais importantes do planeta. Em seu Mestrado, a socióloga baiana Elisabeth Cayres usou uma afirmação de Stockhausen (“tudo o que vibra faz música”) como ponto inicial para provar que percussões de diferentes partes do mundo estão interrelacionadas, e remontam às origens da humanidade.
Estimulada por esta teoria, ela decidiu prová-la na prática, e em 1994 criou o WORLD PERCUSSION PANORAMA, um festival que acontece todo ano desde então, no Brasil, juntando os maiores expoentes mundiais da música percussiva, seja devido à fama do artista ou à capacidade de proporcionar uma nova leitura à mais antiga forma de expressão musical da humanidade.
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