Dezembro costuma ser um mês de balanço, de festa familiar e de dois feriados sagrados, que fazem o mês ser um pouco mais curto para festas e shows. Mas também é quando a gente começa a pegar o ritmo para o verão, quando começam as festas populares em Salvador e ainda de muita coisa rolando na cidade. Este ano está ainda mais caprichado, com diversos eventos especiais, festivais e várias possibilidades de shows. Você pode se programar na nossa agenda de shows e festas que traz muitas opções, mas para facilitar, destacamos alguns dos shows de dezembro que consideramos imperdíveis.
Josyara
Casa da Mãe – Rio Vermelho
O enorme talento dessa juazeirense ainda não alcançou a dimensão que ela merece. Poucos artistas tem qualidades tão fortes ao mesmo tempo. Um violão deslumbrante, que promove um diálogo cheio de sotaques do Recôncavo baiano com a beirada do São Francisco. Uma bela e marcante voz, cheia de personalidade. Além da capacidade de criar grandes canções contemporâneas.
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Angela Velloso
Casa Rosa – Rio Vermelho
Pegando um caminho diferente do que reina na atualidade, a jovem cantora calca sua personalidade artística na tradicional MPB, meio esquecida, mas ainda com muito a oferecer. Uma voz especial, uma ótima presença de palco e um repertório especial com composições cheia de ricas harmonias resultam nessa boa nova aposta baiana.
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Francisco el Hombre
Largo Quincas Berro d’Água – Pelourinho
Depois de comemorar 10 anos de estrada, a banda paulista anunciou uma pausa na carreira, um hiato para que cada integrante toque seus projetos próprios. Antes disso, o grupo está circulando com uma turnê de despedida que repassa os hits, as músicas mais marcantes e o último trabalho que celebra essa parada.
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Orkestra Rumpilezz
Escadaria do Passo – Centro Histórico/ Carmo
Já se tornou tradicional. Toda primeira sexta-feira do mês tem apresentação do projeto Rumpilezz Funfun no Passo na mais famosa escadaria da cidade. A orquestra é uma das maiores forças criativas do Brasil na atualidade, unindo sonoridades afro-percussivas com jazz. Nesta edição de dezembro, a apresentação será inteiramente dedicado às obras de Caetano Veloso e Gilberto Gil, com arranjos do maestro Letieres Leite.
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Mateus Fazeno Rock
Largo Quincas Berro D’Água – Pelourinho
De vez em quando, aparecem artistas que conseguem entortar algumas certezas com suas obras. O cearense Mateus Fazeno Rock faz isso. Utilizando gêneros diversos, rock, hip hop, dub, reggae, funk e R&B, faz não apenas uma mistura com eles, mas uma desconstrução. Tira dos lugares óbvios e o público da zona de conforto. A noite terá ainda show do Roça Sound.
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Djonga
Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras – Fazenda Grande 2
Um dos maiores nomes do hip hop nacional é uma das atrações da programação da FLICAJ 2024 – Festa Literária de Cajazeiras. Ele traz seu show pulsante, baseado em rimas afiadas, com crítica social contundente sustentados por batidas vigorosas.
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Yago Opróprio
Trapiche Barnabé – Comércio
Nesta sequência de rap tem ainda o autor de um dos melhores álbuns lançados no ano. O rapper com origem na Zona Leste de São Paulo faz um rap clássico e criativo. Ótima produção, boas ideias, arranjos criativos, letras contundentes sobre seu cotidiano e a personalidade vocal baseiam seu trabalho de estreia, que chega pela primeira vez aos palcos de Salvador.
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Mariene de Castro
Concha Acústica – Campo Grande
Um dos nomes mais consistentes do samba contemporâneo, a cantora baiana apresenta seu mais novo show, ‘Dona da Casa’, que reverencia as origens do gênero, celebrando as sambadeiras, as ribeirinhas e o samba de roda do Recôncavo. Se o samba voltou à moda, se tem muita gente se aproveitando da onda, o melhor é ir direto na fonte de quem faz com personalidade e qualidade, como Mariene.
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Sepultura
Concha Acústica – Centro
Uma das bandas mais importantes da história da música brasileira completa 40 anos de história e celebra em uma turnê mundial sua despedida definitiva. “Celebrating life through death” é o último suspiro do grupo brasileiro mais celebrado no exterior em todos os tempos. É a última chance de ver um shows de um dos maiores ícones do rock pesado no planeta.
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Dora Morelenbaum
Casa da Mãe – Rio Vermelho
A cantora e compositora é outro nome da nova geração que traz para Salvador o show que apresenta seu álbum de estreia, Pique. O foco aqui é mais introspectivo, muito de MPB e jazz, mas também de soul e até R&B, tudo apresentado dom doçura, arranjos cuidadosos e uma lindíssima voz. Neste show ela se apresenta acompanhada apenas músico Guilherme Lírio.
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Timbalada
Candyall Guetho Square – Candeal
Mesmo há tempos não vivendo seu melhor momento criativo, a Timbalada é um dos raros nomes originários na Axé Music que ainda mantém a sonoridade viva e quente como nos tempos áureos e um show próximo aos que faziam. Ritmo, percussão, referências diversas, uma enorme quantidade de hits embasando os shows sempre muito divertidos.
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Rachel Reis
Museu de Arte Moderna – MAM
Uma das grandes revelações da música baiana recente, com um punhado de hits nas costas, a cantora e compositora segue uma trajetória meteórica. Depois de uma turnê pela Europa, ela volta para apresentar seu mais novo show, ‘Canto da Sereiona’, no qual revela novas versões de seus sucessos, mesclando arranjos que evocam suas raízes e exploram parcerias inovadoras.
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Cidade Dormitório
Casa da Felicidade Barra
Depois de um ótimo show no festival Radioca, a banda sergipana volta a capital baiana para mostrar seu indie noise rock pós punk lo-fi brasileiro inventivo, cheio de ironia e sarcasmo. O show acontece na Noite NHL, que terá ainda a estreia do projeto Cão Chupando Manga, que une a banda Tangolo Mangos e Devil Gremory.
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Maglore
Largo Quincas Berro d’Água – Pelourinho
Para comemorar os 15 anos de carreira a banda Maglore promete um show de 3 horas com os sucessos de todos os cinco álbuns. A apresentação vai rememorar as canções marcantes de pop rock propostas pelo grupo com diversos convidados especiais.
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BaianaSystem
Arena O Canto da Cidade – Boca do Rio
Há alguns anos, o BaianaSystem faz um dos melhores shows do país. Música autoral, com diálogo entre Bahia, África e América Latina. Sempre inventivos, com diversas referências se cruzando tendo guitarra baiana e discursos coerentes como base, a banda fecha o mês de dezembro dentro de uma lamentável programação do Festival da Virada.
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