Muitas vezes, a Bahia não é mais lembrada, mesmo dentro do estado, como celeiro de novidades da música. Engano de quem acha que isso é passado ou que só se toca o mesmo tambor, depois de seis novidades apresentadas aqui em 2012, voltamos dois anos depois com mais um ‘Novíssimos Baianos’. Separamos dez nomes, mas poderia ser mais, se incluíssemos alguns artistas ainda muito verdes ou outros também novos, mas que trazem integrantes já veteranos. Preferimos apresentar nomes, bandas, artistas que são desconhecidos da maioria, até mesmo de quem frequenta o cenário independente. Um outro texto vem aí falando de alguns projetos e trabalhos novos feito por (alguns) veteranos. Agora queremos falar de caras novas da música baiana. Como dissemos na primeira edição do ‘Novíssimos Baianos’, trazemos aqui gente nova, novas idéias, nova mentalidade, mesmo que não necessariamente novos na idade. Fomos atrás de alguns daqueles que são boas promessas ou apostas, filtramos alguns (guardamos outros para uma terceira edição) e apresentamos agora:
LUIZ NATUREZA
melodybox.com.br/luiznatureza
Só pela história, Luiz Natureza é daqueles artistas que chamam a atenção. Vendedor de queimado (bala, bombom pra quem não sabe) em um ponto de ônibus de uma das principais avenidas de Salvador, ele sempre cantou e soltando a voz costuma chamar atenção de seus clientes. Um dia resolveu que queria registrar suas músicas e decidiu arriscar tentar um estúdio perto de onde trabalhava. Funcionou e ele está em processo de gravação de seu primeiro disco. Natureza não é nenhum garoto, mas só agora, aos 66 anos, começa a registrar suas músicas, que trafega numa interessante mistura de ska/ reggae, brega, tango, rock e seresta.
Quem:
Luiz Natureza – Voz e violão
Influências:
Roberto Carlos, Nelson Golçalves, Reginaldo Rossi, Raul Seixas
Fundação: 2009 – Salvador
Lançamentos: Duas músicas em versão demo foram disponibilizadas na internet, agora prepara seu CD de estreia com produção de andré t que deve ser lançado em outubro.
Onde já tocou: Até bem pouco tempo só tocava em bares e festas, acompanhado de um tecladista. Agora tem começado a se apresentar com banda. Já mostrou sua música no Europa Club, no Rio Vermelho, mas é veterano mesmo em apresentações num ponto de ônibus da Avenida Vasco da Gama onde vende balas e canta para a freguesia.
Quem já está de olho: É daqueles talentos reconhecidos tardiamente. Pouca gente notou e falou dele. Um dos poucos foi o programa de webtv Mê de Música e andré t, o produtor, que se encantou e vive falando do artista.
O que pensam do futuro: ?
Potencial:
Ouça Luiz Natureza – “Ela Disse Sim”
Luiz Natureza – Ela disse sim (Demo) by Luiznatureza
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MEU AMIGO PEDRO
melodybox.com.br/meuamigopedro
A capacidade em fazer canções, leves, simples, bonitas, marcantes, daquelas para tocar no violão e carregar para o resto da semana na cabeça, não se encontra em qualquer compositor. A Meu Amigo Pedro é sustentada por canções deste tipo, que trafegam entre rock, country, pop e folk e são quase sempre a base de violões. Aliado às composições, porém, nada melhor que letras bem sacadas, um vocal que dá interpretação precisa do universo criado e uma banda correta fazendo seu papel por trás. O nome vem de uma música de Rau Seixas, que aparece no sotaque e no modo de cantar em alguns momentos.
Quem:
Pedro H Duarte: Voz, violão e guitarra
Tiago Toxa: Teclado
Danilo Figueiredo: Baixo
Andel Falcão: Guitarra
Luciano Tucunduva: Bateria
Influências:
Ben Harper, Eddie Vedder, Raul Seixas, B.B. king, Nando Reis…
Fundação: 2011 – Salvador
Lançamentos: EP “Ali na Frente” (2012) com 6 músicas e o clipe da música “Felicidade”. Baixe o EP
Onde já tocaram: Ainda são poucos shows no currículo, não chegando nem a dez ainda, quase sempre em Salvador, em bares, pequenos espaços e um projeto criado pela banda para apresentações em sebos. Teve também uma apresentação em Vitória da Conquista.
Quem já está de olho: Alguns blogs deram destaque a banda com entrevistas (como o All Foks Fest) e com resenhas do EP (como o Hominis Canidae), além de comentários na coluna Coletânea do Jornal a Tarde e no Cena Independente, por este mesmo blog.
O que pensam do futuro: “A meta é poder viver de música, poder fazer bons shows, em lugares com boa estrutura, e um público que curta junto, onde a energia das músicas, das letras, possam chegar e retornar pra gente. Não precisa ser Ivete Sangalo nem nada, a filosofia é de que ‘carroça cheia não faz barulho'”.
Potencial:
Ouça Meu Amigo Pedro – “Quem Diria”
Meu Amigo Pedro – Quem Diria by cenaindependente2
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SUINGA
suinga.com.br
O Axé foi um divisor de águas na música baiana, separando o mundo do Carnaval de uma outra música pop produzida em Salvador. Se estes mundos andaram distantes durante anos, a Suinga é uma das responsáveis por uni-los. Saída do universo independente soteropolitano, a banda pega as referências lá da transformação da música baiana de carnaval, o proto-axé, passando por frevo, afoxé, música latina, guitarra baiana e música pop internacional. É como se parássemos no tempo, depois do surgimento de Luiz Caldas, Sarajane e afins a Suinga seguisse o caminho que o Axé levaria se a indústria não tivesse transformado em fórmula descartável.
Quem:
Diego Fox – Vocal e Guitarra
Dinho Castilho – Baixo
Felipe Dieder – Bateria
Influências:
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Novos Baianos e Led Zeppelin
Fundação: 2010 – Salvador
Lançamentos: EP “Miniminina” (2010) com 5 músicas (baixe aqui) e 2 clipes. Planejam um novo EP e clipe ainda para 2012.
Onde já tocaram: Em Salvador, já tocaram, entre outrtos lugares, no Teatro Vila Velha, no festival Lado BA, no Carnaval 2011, no circuito Osmar e na Mudança do Garcia. Tocaram no projeto Intercenas, em Feira de Santana, no Carnaval de Maragojipe e nos eventos Folia Fora do Eixo e Festival Suíça Baiana, em Vitória da Conquista. Fora da Bahia tocaram no Studio SP e na Casa Fora do Eixo, em São Paulo.
Quem já está de olho: Já ganharam elogios de Fábio Cascadura, Luisão Pereira, Ronei Jorge, China da MTV, Alfredo Moura e Andrezão do Programa Roda Baiana, além do site da MTV (leia aqui).
O que pensam do futuro: “Esperamos que cada vez mais se torne rentável manter um projeto autoral, pois gostamos do que fazemos. Esperamos que a Suinga conquiste um novo espaço na música baiana, quem sabe um novo circuito nesse Carnaval. E cada vez mais ir quebrando as fronteiras. Futuro? Queremos ser o novo Axé.”.
Potencial:
Ouça Suinga – “Miniminina”
03 Miniminina by suinga
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GEPETTO
melodybox.com.br/gepetto
Uma tradição meio que havia se perdido na cena de rock soteropolitana, bandas mergulhadas em climas mais cinzas, passeando pelos universos do brit pop e do indie rock dos anos 80 e 90. Sim, aquele que um dia foi chamado de “Rock Triste”. Eis que um clipe surge na internet e provoca alvoroço. Muito nova, a banda Gepetto mal tocou ao vivo e ainda é pouco conhecida, mas chamou atenção de quem ouviu por suas belas canções com guitarras com algum noise, teclados, vocais em falsetes carregados de sentimento que criam uma sonoridade climática, intensa e melancólica.
Quem:
Carlos Eduardo Faria: Voz e Guitarra
Davi Mignac: Synths
Alan Emanuel: Bateria
Arthur Fernandes: Contra- Baixo
Influências:
Radiohead, Muse, Incubus e Los hermanos
Fundação: 2011 – Salvador
Lançamentos: EP “Ninfo” (2012) com 4 músicas, previsão de versão extendida com mais 2 músicas, além de 1 clipe (baixe o EP aqui).
Onde já tocaram: Fizeram poucos shows, como o lançamento do EP e do clipe, na livraria Cultura do Salvador Shopping, mas começam a engatar apresentações, inclusive com show no Teatro Odisséia, no Tio de Janeiro.
Quem já está de olho: Ainda bastante nova, a banda já recebeu elogios do blog Destravando (leia aqui), do músico Tuzé de Abreu e do baterista da Vendo 147, Dimmy ‘O Demolidor’.
O que pensam do futuro: “Vejo a Gepetto como se fosse um filho que acabou de nascer… Imagino que ele vai crescendo aos poucos, amadurecendo e encontrando seu espaço no mundo. O desafio é saber qual vai ser a reação das pessoas com a banda e que impácto isso vai gerar nesse processo de projeção que está apenas começando. Temos muito para falar, com certeza, esse é o projeto musical da minha vida. Estamos todos ansiosos e curiosos para saber no que isso vai dar”.
Potencial:
Ouça Gepetto – “Tentação”
Gepetto – Tentação by elcabong
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MR. ARMENG
soundcloud.com/soul-love
Trafegando entre a black music e o hip hop, Mr. Armeng traz o clima dos bailes blacks, com batidas digitai, vocais soul e letras que falam de amor e relacionamentos. Filho de Guigio, ex-vocal do Ilê, e com passado em bandas de rap, Armeng já tem um tempo de carreira, mas só agora vem consolidando seu trabalho individual, onde apresenta uma sonoridade soul pop dançante não muito comum em Salvador.
Quem:
Mr. Armeng: Voz, composição e produção
Influências:
Lazzo, Olodum, Bee Gees, Billy Paul, Jay-z…
Fundação: 2009 – Salvador
Lançamentos: 4 singles na internet (ouça aqui), música trilha do filme “O Menino Joel”, 1 clipe e prepara o primeiro CD (baixe aqui o EP promocional).
Onde já tocaram: Festival de Verão com o coletivo de DJs vitrola71, Área verde do Othon, Senzala do Barro Preto, na antiga Zauber Multicultura, nas praças Pedro Arcanjo, Tereza Batista e Quincas Berro D´Água no Pelourinho. Fez também um freestyle com Marcelo D2 na Bienal da Une no Pelourinho.
Quem já está de olho: Já foi destaque no jornal Correio*, revista Muito e nos sites iBahia e Bahia Notícias.
O que pensam do futuro: “Quero Lançar meu disco, circular por festivais dentro e fora da Bahia e do Brasil, seguir produzindo e fazendo parceria com rappers e outros artistas da música, gravar um DVD e fortalecer o rap e a black music na Bahia, mostrando que o rap tambem pode ser circular entre os outros estilos. Quero chegar com um trabalho de qualidade, um som que o povo curta e se identifique. Absorver tudo que eu tiver contato e trasformar em música, com isso sempre vou ter motivação, inspiração e forças pra levar meu trabalho até onde Jah permitir”.
Potencial:
Ouça Mr. Armeng – “A Noite é Nossa”
Mr. Armeng – A Noite é Nossa Prod. ArmengBeats- PRÉ _Prod. Mr Armeng by Soul.love
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GOZO DE LEBRE
gozodelebre.tnb.art.br
De vez em quando surgem bandas tocando um rock simples, cru e certeiro. Daquelas descompromissadas que deixam qualquer cheirando a espírito juvenil. Pauleira para aumentar o volume e incomodar os vizinhos. Formado por quatro garotos com média de 17/ 18 anos, e não poderia ser diferente, o grupo fala de álcool, bebedeira, cigarro, mulheres, sexo, rock´n´roll e um pouco da vida sem graça. Nada de letrinha de amor, nada de emo, é guitarra alta, rock sujo, como anda fazendo falta.
Quem:
Mateus Prates: Vocal
Thiago Schindler: Guitarra
Enrique Araújo: Bateria
Daniel Souza: Baixo
Influências:
AC/DC, Motorhead, Baranga e Motorocker
Fundação: 2011 – Salvador
Lançamentos: Lançaram em 2011, em formato digital, o CD “Rock até umas horas” com 12 músicas e o clipe da música “Barulho”. Baixe o CD
Onde já tocaram: Em pouco tempo de existência, já fizeram mais de 20 shows, em lugares como Irish Pub e Europa Club. Também tocaram em Vitória da Conquista.
Quem já está de olho: Já foram destaque na coluna de Chico Castro Jr, no A Tarde (leia aqui), e em diversos blogs, como o DDez e o Heavy Metal Center.
O que pensam do futuro: “Chegar no nível de um Motorhead ou AC/DC, tocar para milhares de pessoas, viajar muito, mas, é claro, o mais importante é que queremos sempre nos divertir”.
Potencial:
Ouça Gozo de Lebre – “Rick Hitler”
Gozo de Lebre – Rick Hitler by elcabong
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NANA
ouvindonana.com
Uma garota ruiva, tímida, alvíssima, tocando um tecladinho e cantando canções doces, mas intimistas, em clima entre o onírico e o lúdico, falando de caleidoscópios de brinquedo, esquecimentos do dia do aniversário, guarda-chuvas e de um mundinho próprio criado por ela. Batizada como Ananda Lima, mas conhecida como Nana, ela morou na Rússia, estuda música e formou um duo, que se utiliza de texturas, ruídos, samples e programações para mostrar esse universo bem particular.
Quem:
Nana: Voz, piano, teclado, escaleta e programação
João Vinicius – violão, guitarra, teclado, escaleta e programação
Influências:
Radio Dept., Serge Gainsbourg, Brigitte Bardot e Tom Jobim
Fundação: 2010 – Salvador
Lançamentos: Já lançaram o EP “Expressionismo Alemão” (2012) com 4 músicas e 1 clipe e agora estão preparando o CD de estreia ainda para 2012. Baixe o EP
Onde já tocaram: Até agora concentraram os shows em Salvador, com destaque para a estreia no Zona Mundi, no MAM, e dois shows pelo projeto Conexão Vivo na Sala do Coro, um na Sala do Coro e outro, depois de votação, na Concha Acústica.
Quem já está de olho: Nana já chamou atenção de alguns blogs de música pelo Brasil, como o Rock in Press, que até fez uma entrevista com ela (leia aqui); o Musicoteca a chamou de “tecelã musical. Uma seda sensível e de tons pasteis” (leia aqui); o Publistorm a apresentou como de “estilo peculiar, misturando referências das mais plurais” (leia aqui), também já ganhou destaque nos jornais Correio e e A Tarde, neste na coluna Coletânea, pelo jornalista Chico Castro Jr.
O que pensam do futuro: “Desejo ter visibilidade nacional, ter meu trabalho respeitado e, claro, poder viver de minha música. Estamos trabalhando bastante para isso, e acho que vai dar certo. Minha pretensão é bastante ampla, porque música é tudo pra mim, é minha área de trabalho e de estudo também. Logo, eu pretendo ter reconhecimento e meu próprio ‘espaço’, tanto como cantora quanto como compositora e arranjadora. Nesse aspecto sou bastante positiva, mas não tenho ilusões, sei que será um caminho de muito trabalho”.
Potencial:
Ouça Nana – “Expressionismo Alemão”
Nana – Expressionismo Alemão by elcabong
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LUNATA
myspace.com/BandaLunata
A cena musical baiana já se habituou a ver surgir bandas que sabem aliar as guitarras e a vibração do rock, com a riqueza e sensibilidade da música brasileira e uma dosagem pop. A Lunata trafega por este caminho, produzindo sua música à base destes elementos, que faz com que a sonoridade da banda se torne agradável para quem deseja baladas e um rock mais leve. Isso não significa superficialidade, apenas uma opção para um rock menos agressivo e focado mais em canções do que em guitarras. A variação entre um homem e uma mulher nos vocais reforça ainda mais esse tom de novo rock com MPB.
Quem:
Ju Moreira: Voz
Gus Carvalho: Voz e guitarra
Fred Luna: Baixo
Guga Guanaes: Teclado
Marcelo Schmalb: Bateria
Influências:
Beatles, Mutantes, Clube da Esquina, Dear Hunter, Caetano, Ronei Jorge
Fundação: 2009 – Salvador
Lançamentos: Lançaram o EP “Não Esquece o Guarda-Sol” (2011) com 4 músicas e 1 clipe. Estão gravando o primeiro CD com produção de Ronei Jorge. Baixe o EP
Onde já tocaram: Circularam por cidades do interior baiano como Jequié e Feira de Santana e em Salvador tocaram em espaços como Portela Café, Farol do Rio Vermelho, Ali do Lado, Teatro Sitorne, UFBA, Varanda do Sesi, Som de Zilda com a Pirombeira, entre outros.
Quem já está de olho: Receberam comentários em alguns blogs.
O que pensam do futuro: “Desejamos que o nosso som seja escutado pelo máximo de pessoas possíveis, que possamos fazer da banda nossa profissão”.
Potencial:
Ouça Lunata – “Rocco”
Lunata – Rocco by elcabong
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LÍVIA MATTOS
liviamattos.conexaovivo.com.br/
Se formos levar em conta a trajetória como musicista dessa sanfoneira, compositora e cantora, Lívia Mattos é quase uma veterana, mas com seu trabalho solo ela ainda é uma revelação. Isso porque ele vem atuando há um tempo muito mais tocando com outros artistas, como Chico César, Dominguinhos, Fafá de Belém, Siba, Zeca Baleiro, entre outros. Ela, no entanto, tem uma carreira como cantora e compositora que mistura sonoridades que vão de valsas, sambas e mazurcas a guaranias, skas e gipsy jazz. Lívia chama atenção pelas composições leves e bem humoradas e por ser uma das poucas mulheres sanfoneiras que se conhece no país.
Quem:
Lívia Mattos: Voz e sanfona
Influências:
Toninho Ferragutti, Chico César, Letieres Leite, Jurandir Santana, Dominguinhos, Emir Kusturica, Capiba, Jackson do Pandeiro, Nino Rota…
Fundação: 2008 – Salvador
Lançamentos: Um CD demo lançado em 2008 e músicas novas divulgadas na internet.
Onde já tocou: A carreira está dividida entre São Paulo, onde tocou nos projetos Prata da Casa, do Sesc Pompeia, e na Virada Cultural, além daCasa de Francisca, e Bahia, onde se apresentou no Natal Remix, no Pelourinho, Salvador, e nas cidade de Valença, Mutuípe e Macaúbas.
Quem já está de olho: Já .
O que pensam do futuro: “Não consigo pensar num futuro como um lugar que vou chegar, onde quero estar quando ele chegar. Penso em conseguir viver num lugar da música criativa, onde a inquietação encontre a liberdade para espairecer. Vejo assim, como uma constante dinâmica. As idéias são infinitas e envolvem outros trabalhos também, parcerias, outras pessoas, outras linguagens. Aliás quero cada vez mais interagir com outras linguagens em processos de criação”.
Potencial atual:
Ouça Lívia Mattos – “Gosto de você, mas não é muito”
Lívia Mattos – Gosto de você, mas não é muito by elcabong
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DIMAZZ
www.melodybox.com.br/dimazz
Músico formado em composição pela Escola de Música da UFBA, Diogo Azevedo, o Dimazz, preferiu não ficar restrito ao ambiente erudito e desde seu primeiro projeto, o Ópera Pingüim, mescla a erudição com a música popular. Neste trabalho solo conseguiu consolidar esses dois lados, com canções bem trabalhadas em cuidadosos arranjos e ricas harmonias. Do mundo erudito traz violino e clarineta, bem casados com guitarra, violão, baixo, bateria e teclados e que sustentam letras que falam de encontros e desencontros de casais. Está partindo para o Rio de Janeiro tentar a sorte por lá.
Quem:
Diogo Dimazz Azevedo: Voz, guitarra , violão e teclado
Influências:
Muse, Lose Hermanos, Youssou N’Dour, Mutantes, Novos Baianos, J.S. Bach…
Fundação: 2009 – Salvador
Lançamentos: Um EP, “Suíte Amandita”, lançado em 2012 e compondo outro para o próximo ano.
Onde já tocou: Ainda foram poucos shows, o lançamento no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura, e no Europa Bar.
Quem já está de olho: Artistas como Ronei Jorge e Jarbas Vasconcelos já teceram elogios ao artistas, além do jornal Correio*, revista Muito e de alguns blogs, como o Hominis Canidae que avaliou o disco dizendo: “longe de experimentalismos acadêmicos, o rebuscamento estético encontrado aqui e ali no disco é utilizado com bastante precisão, a fim de oferecer algo a mais ao público”.
O que pensa do futuro: “Eu quero conseguir meu espaço. Sou músico 24 horas e espero encontrar meu sustento com minhas composições. Com outras Suítes e Eps lançados, sinfonias também e até trabalhando como compositor em outras áreas, como teatro, cinema”.
Potencial atual:
Ouça Dimazz – “Enquanto for sertão..”
Dimazz – Enquanto for sertão by elcabong