Os videoclipes continuam se estabelecendo como um dos melhores meios de divulgação de um artista, depois, é claro, da própria música. Ligados nisso, bandas e artistas brasileiros investem cada vez mais e chamam atenção pela qualidade dos trabalhos. Ótimas ideias, produção caprichada e uma forma interessante de chamar atenção para a música, já que a imagem tem sido tão importante nos dias atuais. Mas não só os próprios artistas têm dado essa importância aos clipes. Empresas e instituições também têm aberto espaço para estas produções audiovisuais.
O programa Conexão Vivo, por exemplo, está promovendo a primeira edição do Conexão Vivo Movida, uma mostra de 57 videoclipes e documentários musicais produzidos nos últimos três anos, circulando por cinco capitais entre maio e julho. Selecionados através de um edital público, os trabalhos serão apresentados numa mostra itinerante, que passa por cinco capitais brasileiras entre maio e julho: Goiânia, Belo Horizonte, João Pessoa, Salvador e São Paulo. Depois de ser apresentada em Goiânia, no início de maio, a Mostra segue para João Pessoa (31 de maio a 3 de junho), depois aporta em Salvador (14 a 17 de junho) e termina em São Paulo (12 a 15 de julho).
A mostra vai premiar as obras selecionadas em prêmios que totalizam R$ 35 mil, divididas e submetidas a três tipos de votação: uma pelo público presencial na mostra, outra por um corpo de jurados e uma última pelos internautas. A votação do público presencial vai premiar cinco videoclipes e cinco documentários com R$ 2 mil em cada capital visitada. A Comissão Julgadora, formada por 15 jurados (três representantes regionais de cada uma das cinco capitais), concederá um prêmio para videoclipe e um para documentário, cada um no valor de R$ 5 mil. Finalmente, também haverá o voto pela internet, na qual o público poderá premiar um videoclipe através do portal da Conexão Vivo. Nesta votação o vencedor receberá R$ 5 mil.
Os nove documentários selecionados são ‘Araguari, o que foi que aconteceu?’, Anderson Boscari e Rafael Oriente; ‘Argus Montenegro & A Instabilidade do Tempo Forte’, de Pedro Isaias Lucas; ‘Fez a barba e o choro’, de Tatiana Nequete; ‘Mais uma vez maestro! De volta ao Hotel Esplanada’, de Gustavo Mello e Eduardo Piagge; ‘O Liberdade’, de Cíntia Langie e Rafael Andreazza; ‘O Som que vem das Ruas’, de Daniel Veloso e Eduardo Zunza; ‘Prova de Artista’, de José Joffily; ‘Sex Beatles Memorabília’, de Marcelo Martins; e ‘Siba – Nos Balés da Tormenta’, de Caio Jobim e Pablo Francischelli. Entre os 48 vídeoclipes, estão artistas baianos, Dão e a Caravana Black, André Mendes Trio, Versu2 e Lucas Santtana, e vários outros, como Otto, Burro MOrto, Daniel Peixoto, Macaco Bong, Virna Lisi, Flávio Renegado e DuSouto.
Festclip
Outro evento no mundo dos videoclipes é o Fest Clip, que chega este ano a sua terceira edição. Com objetivo de divulgar os trabalhos de bandas independentes de todo o país, através de videoclipes, o festival, marcado para setembro, abre inscrições para produções de todo país para exibição e premiação. O regulamento pode ser baixado aqui e a ficha de inscrição aqui.
Mas falamos tanto de clipes, melhor é conferir os mais novos que foram lançados. Tem de tudo, produções caseiras, ideias brilhantes, mega produções, de artistas de origens e estilos diversos. Vamos conferir:
Nevilton – Tempos de Maracujá
Leo Cavalcanti – Sem (des) Esperar
Violins – É Como Está
Letuce – Medo de Baleia
Cachorro Grande – Sou uma criança, não entendo nada
Apanhador Só – Nescafé
Emicida – Zica, Vai Lá
Volver – Mangue Beatle
Diego de Moraes e O Sindicato – Todo Dia
Thiago Pethit – Não Se Vá
Elisa – Valsa de Clementine
MegaNeura – Tente Aproveitar
Ogi – Eu Me Perdi Na Madrugada
The Salad Maker – Between Dreams
Cumulus Sambas – Ouvir, Olhar, Sentir
Quick White Fox – She Said