Declarações bombásticas, opiniões polêmicas, frases de efeito. O mundo da música sempre foi além de canções e discos. Mais uma vez selecionamos algumas dessas falas de artistas, produtores, jornalistas e gente envolvida com a música falando sobre temas relacionados com o meio. É uma boa forma de tentar entender as realidades que vivemos, artisticamente, mas também de mercado. Eles nem sempre estão certos, nós nem sempre concordamos, mas no mínimo ajuda a compreender melhor esse universo e alavancar boas discussões. Se você lembrar de outras falas pertinentes deixe sua contribuição no espaço para comentários lá embaixo.
“A pirataria é nossa foice, a ferramenta pra lutar contra a forma incorreta da distribuição musical no país. Nossas músicas chegam até as pessoas através desse mercado negro, seja ele físico ou virtual. No meu caso, foi fundamental.”
Emicida em entrevista ao Pop Arte do G1
“Na época em que vivemos, não tem sentido sair catando piolho de quem coloca meus vídeos e discos na internet ou vende em barraquinha. Quero mais é ser pirateado mesmo.”
Emicida em entrevista ao Pop Arte do G1
“Em vez de ‘música de massa’, definitiva e industrial, hoje temos a ‘música da maioria’, em que o ouvinte comum pode se inserir em muitos momentos –mas já não mais em todos eles, como antes. Esta é a diferença: a maioria é flutuante e volátil e não mais um território dominado”
Pena Schmidt, ex-executivo e produtor de gravadoras multinacionais e atual responsável pela programação do Auditório Ibirapuera em entrevista para matéria sobre a nova música brasileira na revista Serafina, da Folha de São Paulo
“As pessoas realmente se acomodaram com a ideia de que a maior banda do mundo sempre vai ser aquele lixo, então você nem se esforça mais pra ser a maior banda do mundo. O rock é o gênero pelo qual sou mais apaixonado e por isso mesmo eu não gosto de vê-lo arruinado e alimentado de colherzinha goela abaixo com essa música aguada, essa chatura pós-grunge, esse lixo horroroso.”
Patrick Carney, baterista do Black Keys
“É fácil dizer isso quando você está nos Estados Unidos, um país onde o rock não é tão popular quanto no resto do mundo. Acabamos de voltar da Austrália e Nova Zelândia e lá lotamos estádios. Na Inglaterra também, bandas de rock são famosíssimas, lotam estádios, tocam nas rádios. Mas por algum motivo, aqui nos Estados Unidos não tem esse foco nas bandas de rock. É um dos poucos países do mundo onde o rock não é tão popular. Pergunta lá pros caras do AC/DC se eles acham que rock acabou.”
Ghrol fala sobre uma suposta crise no rock em entrevista para a revista Billboard norte-americana
“Pega o álbum dela (ADELE), por exemplo. É sensacional, e todo mundo fica chocado com seu fenômeno de vendas. Eu não fico não. Sabe por que aquele disco é tão popular? Porque é muito bom e é real. Imagina se todos os discos fossem bom daquele jeito? A indústria fonográfica estaria fervendo!”
Dave Ghrol, sobre as atuais dificuldades da indústria na mesma entrevista para a revista Billboard norte-americana.
“O Brasil sempre foi um país muito criativo, um celeiro inesgotável de talentos. Agora tem mais gente gravando, mas eu te faço uma pergunta: se você for até o frentista do posto da esquina ou ao ponto de taxi e pedir pra um trabalhador comum cantar alguma música do Wado, do Emicida, do Curumim, do Catatau, você acha que alguém vai saber? Essa galera permanece invisível para a massa. Claro, ninguém tem obrigação de ser popular, mas esse lance da visibilidade acaba sendo um fator altamente limitador da agenda de shows. Sem um número suficiente de shows por mês, por um tempo prolongado, fica complicado até pra manter uma banda fixa e afiada e isso acaba comprometendo a qualidade. Não vou citar aqui por questão ética, mas você nem imaginaria o naipe de artistas que hoje em dia não conseguem manter a mesma banda nem por um mês. Aí você vê um show do cara hoje é uma coisa, vai ver 2 meses depois tá do mesmo jeito ou pior, não dá liga, não evolui. Enquanto isso Michel Teló e Luan Santana tão na capa de todas as revistas… Erasmo grava um disco bacana e ninguém ouve em canto nenhum, mas Justin Bieber tá bombando, é triste.”
Fred 04, em entrevista ao Scream & Yell
“A internet virou a porta de banheiro do mundo, portanto quem quiser se expressar através dela, tem que aprender a aceitar isso e saber relativizar.”
Bruno Medina em entrevista ao Scream & Yell
Acho que a gente vive um período muito rico culturalmente, e não só na música, mas em várias áreas. O mundo começou a borbulhar e a arremessar coisas novas. Eu sinto que de uma hora para outra apareceram vários lugares para serem ocupados, e muitos artistas bons estão ocupando estes lugares.”
Marcelo Jeneci em entrevista ao blog Calmantes com Champagne 2.0
“Eu gosto de ser popular. A maior vontade do compositor é de que a música dele seja escolhida pelas outras pessoas, que ela não seja só dele, mas dos outros também. Que as pessoas escolham aquilo pra si e cantem, se identifiquem. Acho que esse é o maior desejo do compositor. Não compartilho dessa visão negativa da exposição. Acho legal que você tenha um trabalho sincero, original. Prefiro as coisas que acontecem depois de existir do que as que existem antes de acontecer. Isso soa meio falso, meio mentiroso, e parece um planejamento comercial. Prefiro quando acontece naturalmente. Quando é assim, não tem quem não goste.”
Marcelo Jeneci em entrevista ao blog Calmantes com Champagne 2.0
“Toda vez que nos deparamos com o nascimento de algo, procuramos entender o que se passa e automaticamente colocamos aquilo inserido em um grupo ou criamos um rótulo que o padronize. É daí que vêm os termos hype e indie… Porém, por detrás de todos estes rótulos, sempre há um artista querendo fazer um trabalho sincero, verdadeiro e, às vezes, com muita dificuldade. Sei o significado de hype e indie e, honestamente, não me sinto fazendo parte disto. Existe uma preocupação no universo underground que é esta: você tem que fazer música para poucos. E aí quando você começa a ter sucesso, surgem os primeiros comentários: “Putz, o cara tá virando mainstream! Que merda, ficou ruim”! Só que, do mesmo jeito que o sucesso nunca foi garantia de qualidade, o oposto também não. Eu e Tulipa estamos percorrendo um caminho muito parecido e carregamos em nossas músicas alguns elementos em comum. Às vezes sobressai o lado mais pop, em outros momentos, utilizando o termo ao qual você se referiu, o indie. Mas no fundo temos a vontade de fazer uma música que seja vista como popular e brasileira, que diga algo para todos e não apenas para um grupo.”
Marcelo Jeneci em entrevista ao site Banda Desenhada
“Hoje acredito que as gravadoras tenham um papel diferente do que elas já tiveram no passado. Ninguém mais precisa de uma grande estrutura para gravar seu próprio trabalho, nem mesmo para divulgá-lo. É possível fazer tudo em sua própria casa, colocar um vídeo no Youtube e disponibilizar o disco para download em algum site. Hoje em dia, este tipo de divulgação pode surtir muito mais efeito do que o marketing tradicional que despende rios de dinheiro. Tento ficar em um meio termo: tenho a estrutura da Som Livre e ao mesmo tempo busco uma verdade que você encontra mais facilmente entre os artistas independentes.”
Marcelo Jeneci em entrevista ao site Banda Desenhada
“Eu escuto de tudo, mas a maioria dos nomes é lastimável. A imprensa musical – o que sobrou dela! – bajula os próprios amigos, só escreve sobre seus amigos, inventa prêmios para dar a seus amigos, mês sim, mês não. Ninguém no planeta acredita que ainda há esperança para a música moderna.”
Morrissey, em resposta: a pergunta “Você escuta muita música atual?”, numa entrevista ao jornal Estado de São Paulo
“Pode-se deduzir que os jovens estão menos engajados hoje em dia, mas não acho que isto seja verdade. O que acontece é que os cretinos são aqueles que têm o respaldo da mídia e aparecem na televisão. Na América, especificamente, há uma determinação feroz por parte do governo para manter as pessoas o mais mal informadas possível. Quero dizer, pense na televisão dos Estados Unidos. Pela programação dá para deduzir que todos americanos têm 5 anos de idade. Mas isso não condiz com a realidade. Para todo moleque que começa a chorar porque conseguiu vencer o American Idol deste ano, há milhares que olham para a tela e mandam este tipo de cultura para aquele lugar.”
Morrissey, na mesma entrevista ao jornal Estado de São Paulo
“Não acho que seja um demérito, mas a coisa tá muito diferente hoje em dia, tá bem careta. Eu diria até que se meu filho falar que vai ser roqueiro, eu não teria nenhuma preocupação nesse sentido. Quase ninguém bebe, ninguém fuma cigarro. Os meninos só querem trepar com as namoradas.”
Martin, guitarrista de Pitty e Agridoce, em entrevista ao programa MTV Sem Vergonha
“É um fenômeno difícil de explicar. Enquanto as pessoas compram um Blu-Ray para ter melhor qualidade do que em um DVD, investem em cabos de HDMI, compram TVs de alta definição, enquanto os videogames estão cada vez mais realistas, a indústria musical é a que produz trabalhos com menos fidelidade. Talvez tenha a ver com o modo de entrega destes produtos. São ouvidos em rádios, celulares e earphones de péssima qualidade, portanto, talvez haja uma falta de preocupação com o produto final, uma queda de qualidade que pode ser negociada por um volume mais alto sem que o consumidor perceba.”
Nick Southall, jornalista e professor, sobre a indústria musical atual para o site The Quietus,
“Muito da música com a qual as pessoas têm sido golpeadas hoje em dia é produto, são negócios. Somos artistas, amamos música. Nossa razão para fazer música é o amor. Somos curiosos e interessados por ela, queremos pintar uma imagem do mundo através dela. A gente quer dar uma alternativa a tudo aquilo que você consegue arranjar por aí com tanta facilidade. Tem muita gente interessada em música, mesmo, em vez de cultura pop.”
Joey Baron – do Trio Masada que acompanha John Zorn em entrevista a Rolling Stone
“Hoje, a gente tem uma liberdade de expressão muito maior que antes. E nós temos crianças em casa. E as crianças sempre foram o futuro do Brasil. Então, eu enxerguei isso muito cedo, essa carência na música. Então, por isso que eu comecei a me separar e pensar em uma forma, sabe? O que é que eu quero? Eu quero compor, quero escrever e minhas músicas falam do meu cotidiano, falam que “minha tia fez uma comida na pegada de Dodó”. Aí eu vou criando minha linguagem, entende? Porque, infelizmente, é o que eu estava falando: não dá – a gente que tem filhos sabe – é uma dificuldade a gente educar nossos filhos. Então, a gente luta e reluta para dar uma educação melhor, quando na televisão estão passando cenas que não são para estar passando em um determinado horário. E aí, como é que vai regular isso? É a música que fala que vai pegar a linha, que vai dar um tiro na farinha. Então, é uma coisa mal. Eu quero tocar uma música que minha avó possa dançar; que minha mãe possa estar cozinhando e ouvindo. Então, essa música de hoje, de baixo calão, prejudica no crescimento e evolução das crianças. Eu me preocupo principalmente com isso. E a música, ela transforma, então, já que ela transforma, vamos aproveitar esse veículo e realmente tentar colaborar com isso.”
Magary em entrevista ao site Bahia Notícias falando sobre a lei “antibaixaria” e o que e baixaria na música
“Volta e meia aparecem algumas coisas prometendo serem fantásticas, mas o pessoal parece que não aguenta mais brigar por tanto tempo, sabe? Isso é uma pena porque as bandas que estão subindo mais não são as minhas favoritas. O pessoal não é audacioso suficiente e essas menores não estão se aguentando, sabe? Mas tem gente brigando ainda pra fazer coisa diferente, interessante.”
Patrick Laplan em entrevista ao blog Rebucetê
“Ninguém está preso a um único estilo musical. Se você está, pode ter certeza que está errado. Não é possível que outros sons e outras experiências não te afetem”
Kassin, músico e produtor em entrevista ao site Banda Desenhada
“Não estou neste ofício especificamente por dinheiro, sabe? Se as pessoas do meu meio trabalhassem somente por conta da remuneração, já teriam desistido. A música não é uma área em que você entra porque quer ficar rico. É muito desgastante. Você só pode estar ali por paixão. E isto vale para mim, para o Chitãozinho e Xororó, para o Biafra, para todo mundo das artes em geral. Se você está a mais de 15 anos trabalhando com música, é por paixão. Não é uma vida glamorosa, sabe? A gente faz porque gosta. Há certo amadorismo inicial na profissão de músico. Por isto que é um terreno tão dúbio em termos de valores. Você começa a fazer porque gosta e, em algum momento, aquilo se torna a sua profissão.”
Kassin, músico e produtor em entrevista ao site Banda Desenhada
“Sou chamado de o produtor do momento, o moderninho e o não sei o que lá, mas, pô! Estou com 37 anos! [Risos]. Não sou tão novo assim, né? Estou fazendo discos há duas décadas. O problema é que não tem outro! Há dez anos eu sou o moderninho! [Gargalhadas]. E acho que não vai mudar muito. E, daqui a pouco, vou ser o moderninho de cabelos brancos! [Risos]. É um pouco como a cena de hoje em dia. Se você analisar com certa frieza, a maioria dos artistas está acima dos trinta. O que é bem esquisito…”
Kassin, músico e produtor em entrevista ao site Banda Desenhada
“Tem uma coisa que me incomoda na crítica brasileira em geral… Percebo isto principalmente quando vou aos prêmios, sabe? É que existe a ideia de que a música popular é a porta dos fundos. É um erro. O Brasil sofre de um grande complexo de inferioridade em relação ao exterior.”
Kassin, músico e produtor na mesma entrevista ao site Banda Desenhada
“Já fui a festivais lá fora: Roskild, Primavera Sound, Sónar… Você chega lá e, cara, a grande maioria, está uma merda! O som é um horror, todo mundo toca mal, desafina… Tecnicamente e esteticamente é uma merda. É banda sem estrada, é banda com gente que não sabe tocar… Mas eu acho do caralho! Estou falando de algo que vejo e que admiro, mas por que aquilo é melhor do que o que se faz aqui? Aquilo é tão pop quanto o que nós produzimos. Na minha concepção de música pop, Timbalada e Timbaland são a mesma coisa. Não pode haver aí uma escala de valores, nem muito menos de status. Não aceito estes parâmetros. Acho de uma ignorância só. Jay-Z e Mc Marcinho para mim são a mesma coisa. O que muda é o valor que as pessoas dão. E você percebe isto nos cadernos culturais.”
Kassin, músico e produtor ainda na entrevista ao site Banda Desenhada
“Antigamente aqui ninguém tocava e o transporte pra ir pra capital era escasso. Eram oito a dez horas remando pra chegar em Belém e então era difícil ir atrás de uma carreira. Tudo foi sempre muito difícil, mas nunca desisti da música. Quando meus irmãos tocavam comigo havia um grupo, mas quando eles foram saindo disso, fiquei sozinho. Depois fui formando grupos, mas tinha dificuldade deles não terem os instrumentos – na minha família se tocava cavaquinho, violão, bongô e um surdo, que me acompanhavam. Eu era no bandolim e no violão. Quando eles saíram, tive que ensinar as pessoas a tocarem. Depois da turnê pelo nordeste, nos anos 90, surgiu esta lambada comercial e eu saí um pouco das rádios, mas nunca deixei de tocar. Sempre encarei as dificuldades porque eu sempre quis mesmo viver de música. É o que eu gosto de fazer. Naquela época, anos 60, 70, achava-se na minha terra, que música não tinha futuro. Por isso, ninguém tinha instrumentos. Então eu tocava sozinho. Depois que consegui a guitarra mudou tudo, foi quando comecei a fazer a música que me identifica hoje.”
Mestre Vieira em entrevista ao site O Inimigo
“”É mentira, é uma palavra que não se atribui à arte. Não existe a palavra qualidade relacionada à ela. Você pode atribuir vários adjetivos à arte, mas nunca a palavra ‘qualidade’, em si. Você pode dizer se ela é expressiva ou se não é, se é hermética, se é popular, se é elaborada ou é tosca, se é refinada ou é simples. Tu pode atribuir qualquer dessas coisas, agora dizer que ela tem qualidade ou não, isso não existe.”
Carlos Eduardo Miranda em entrevista ao site Goela Abaixo
“No jornalismo também existe um mito, que é o do jornalismo isento. Não existe isenção. O jornalista sempre vai ter o ponto de vista dele, e eu considero o jornalismo que não assume seu ponto de vista um covarde cultural. É lógico que quanto mais ampla seja a visão e a opinião dele, mais interessante é pra quem lê, porque a pessoa consegue, por uma leitura só, entender vários ângulos de um assunto. Se o jornalista fala ‘ó, isso é assim e assado, mas existe gente que considera desse outro jeito, e outros de outro modo…’, dá uma visão mais ampla. Isso é um jornalismo interessante. Mas ele tem que ser ele.”
Carlos Eduardo Miranda em entrevista ao site Goela Abaixo
“Acredito que, do jeito que está escasso o espaço impresso, perder tempo falando mal de alguma coisa, só se for algo que renda, que traga uma discussão benéfica para a sociedade. Se não, só deveriam falar daquilo que é legal: conheça isso e aquilo, incentivar a coisa para as pessoas conhecerem. Gastar uma página de revista para meter pau num disco – pra quê? A não ser que seja um monstro sagrado que esteja numa crise de identidade – aí tem que falar, mas nem precisa dar a página inteira. Cita num espaço menor, guarda a página inteira pra lançar algo que importe. Mas isso é visão minha, não é visão dos editores em geral – eles querem polêmica, se puderem dar duas páginas xingando para dar Ibope, eles vão xingar.”
Carlos Eduardo Miranda em entrevista ao site Goela Abaixo
“Eu penso muito na formação do público pra música Nacional. Acho esse um papel importante de quem está chegando. Criar essa ponte pro público chegar mais perto desse universo maravilhoso e popular que foi colocado como cult. O povão acha que não é pro bico dele. E é. Minha busca é unir essas pontas. É popular com o acabamento impecável, poesia num nível que seja compreendido, mas que seja interessante também pra quem entende do assunto. Olha só, quanta coisa pra pensar. A gente tem muito o que somar.”
Roberta Sá em entrevista a Folha de São Paulo
“Pra mim, o maior equívoco é achar que tudo o que é alternativo é bom, e que tudo que faz parte das grandes gravadoras é o demônio. É não mostrar pro público que por trás do status de “cool” e “indie” também existe um mercado poderoso. É não respeitar todos os universos como uma forma legítima de manifestação artística. Por fim, é não querer enxergar o Brasil abrangente e plural como ele é.”
Ainda Roberta Sá em entrevista a Folha de São Paulo
“Várias vezes leio idiotas na Internet me chamando de babaca e dizendo que não sei tocar bateria. Simplesmente rio. A pessoal senta e fica falando essas besteiras em fóruns. Eu acho muito engraçado quando alguém digita algo com o pênis ou quando um menino de 12 anos que nem saiu da puberdade fala de alguém que nunca conheceu na vida. Acho isso tudo muito engraçado”
baterista do Metallica, Lars Ulrich, deu uma entrevista à Maxim e criticou alguns fãs de metal.