Sugestões
Pela primeira vez em sua história a Bahia tem uma Secretaria de Cultura. A do governo anterior seria a primeira se não tivesse um vínculo maior com o turismo, setor com o qual a instituição dividia a função. Para aproveitar o início da gestão, algumas indicações de trabalhos interessantes no campo da música feitos em outros estados e que poderiam ser aplicados por aqui. A TV e Rádio Cultura do Pará, por exemplo, encamparam uma campanha para estimular a música paraense. Lançaram uma programação valorizando nomes locais, fizeram projetos para levar a música paraense para outros estados, gravaram discos, organizaram shows e festivais e fomentarem de fato a cultura local. E nisso se incluiu de tudo, techno brega a rock pesado. Em Pernambuco, outra iniciativa louvável.
Exportar a música local. Para isso além de levar produtores para algumas das principais feiras de música da Europa, o governo pernambucano criou um site (www.musicadepernambuco.pe.gov.br) e uma caixa de CDs divulgando e apresentando artistas pernambucanos. Divididos por estilo, cabe de tudo: forró, música instrumental, rap, MPB, rock, mangue beat, entre outras coisas. Esses projetos vinham sendo realizados pelor governos anteriores.
Coletânea baiana
A Fundação Gregório de Mattos, ligada a Prefeitura de Salvador, lançou mês passado uma idéia de coletânea parecida, mas com um objetivo mais tímido, focado apenas em instituições educacionais do estado. Trilhas Urbanas – Antologia Musical da Cidade de Salvador teve o primeiro CD lançado reunindo nomes como Retrofoguetes, Rebeca Matta, Jazz Rock Quartet, Mandaia, Quilombo Vivo, Telefunksoul, entre outros.
Rock baiano em papel
Depois de Rock Baiano, de Ednilson Sacramento, mais dois livros prometem contar mais da história do gênero aqui no estado. Gonorréia 8205 – O Resgate da História, escrito pelo colega Eduardo Bastos, será lançado nessa sexta contando a curta carreira da banda dos anos 80 Gonorréia, que também está soltando seu CD. Outro livro que vem por ai é Bota Pra F! – Um Panorama do Rock Baiano nos Anos 70 e 80, do também jornalista Hélio Rocha, que foi vocalista das bandas Delirium Tremens, 14º andar e Circvs. O título já diz tudo.
