Samsara
Não é todo dia que a gente entra num Multiplex da vida e assiste um filme belo como esse. Suave, bem feito, com uma fotografai sensacional, Samsara conta a história de um homem em busca da paz interior. Tashi vive em um mosteiro, onde passou três anos isolado. Se descobre sensÃvel ao mundo mundano, tendo poluções noturnas e sonhando com mulheres. Nada vulgar, a delicadeza como isso é mostrado é de forma sutil e com masteria. O diretor e roteirista, o indiano Nalin Pan, tem total controle de como mostrar tudo que quer. Tashi abandona o mosteiro e muda de vida, se relacionando com uma bela mulher. As cenas de sexo são primorosas, com o diretor mostrando o que deve ser mostrado com uma câmera invertida muito interessante. Simplicidade, nada muito moderno ou pretensioso, mas o suficiente para contar uma bela história, sem muitos diálogos, com ritmo próprio e com uma beleza (sim, mais uma vez) incomum no cinema de hoje. O filme não é americano como tem sido mostrado nos jornais, é uma produção de 2001 co-produzida entre França, Ã?ndia, Itália e Alemanha. Recomendo para quem não gosta só de explosões.