Bola fora

Dizem que o 3BRio com Manu Chao fizeram um showzaço, Gilberto Gil teria feito um show vergonhoso, O Rappa não foi e conseguiu piorar a coisa com Charlie Brown fazendo dois shows, Chorão encontrou seu par acéfalo ideal e cantou com Durval Lélis, “Igor Ai Xerry” fez um show morno, Pato Fu também teria feito um grande show, o cantor angolano Dog Murras de Kuduru (o ritmo bem que poderia invadir o Carnaval baiano) fez uma apresentação divertidíssima no show de Margareth Menezes roubando a cena e teve aquele meio mundo de Axé. Não fomos, nada de cobertura e mais espaço para o evento enquanto não melhorarem muito. Mesmo com uma overdose do que dizem ser o que o povo baiano mai sgosta. a melhor notícia foi que o público caiu. Esse ano foram 25 mil pessoas a menos, com um público máximo de 55 mil (ano passado foram 65 mil). Na porta era fácil achar ingressos na mão de cambistas por R$5. Enquanto isso, em outras proporções, é claro, festas e shows em outros cantos da cidade estiveram lotados. Caso de Lenine, Mariana Aydar e Retrofoguetes. Este último fez um show antológico tocando os hits próprios, alguns com versões em frevo, além de marchinhas e clássicos de Armandinho Dodô e Osmar. Em alguns momentos eram três guitarras baiana sem cima do palco fazendo uma festa que se o poeta ficaria inveja de não ter sido em sua praça. Nem todo mundo é mosca.

  1. Eles tao ricos, rapaz.
    Tão pouco se importando com o que irão comentar.
    Ao menos foi engraçado ver os dois juntos no palco e a preocupação de Tiago com a guitarra desafinada de Durvalino.
    rssss

    Mas, essa onda de chamar de “acéfalo” é furada, man.

    O cara fez disso uma boa fonte de renda pra ele, e tá rico, honestamente.

    Você com seus insultos não chegou a lugar nenhum na vida.

  2. Ivan, eu não sou do tipo que acha que conquistar algo seja ficar rico. Ou pelo menos não só isso. Se eu fosse músico gostaria de ser mais respeitado pelo que eu faço do que ganhar dinheiro com isso. Se eles não são paciência. Tô bem feliz com minha vida assim e acho uma porcaria o que esses caras fazem. Não preciso que eles se importem, mas assim mesmo eu digo.

    José Henrique, é uma pena que o frevo elétrico baiano seja pouco difundido, é bem especial. A guitarra baiana une dois elementos fuderosos que é Carnaval e rock, mas poucos dão trela pra isso, infelizmente. Por isso continuo falando de como é horrível ter um Charlie Brown e Asa de Águia ganhando destaque e tentando difundir o que há de bom por ai.

  3. Muito pertinentes os teus comentários aqui no blog. Tenho passado sempre pra conferir a “agenda alternativa” atualizada. Estive no show de Mariana Aydar e soube que Lenine esgotou os ingressos. Há esperança no fim do túnel…

  4. Outra opinião…
    A galera do rock falar que a grade do festival foi um lixo e coisa e tal.
    Acho que foi bastante diversificada.
    Teve coisas legais nos 2 palcos.
    Agradou todas as classes sociais.
    Acho que vocês reclamam demais.
    Querem uma grade do gosto musical de vocês, esquecendo que na Bahia o que é legal é toda a diversidade que rola.

    Quem viu 3Brio, sabe que valeu a pena.

    Quem viu Ponto de Equilibrio, idem.

    Bandas locais sendo representadas no palco alternativo.

    Daí vem um tópico “bola fora”.

    Falando que deu 15 mil pessoas a menos que o ano passado.

    Sendo que esse ano teve bonfim light no mesmo dia e o carnaval 2 semanas depois.

    Enfim.

    É isso.

  5. O Rappa não foi, vije! e esses 25 mil pagantes a menos podem aumentar, pq se fosse eu pediria ressarcimento! Ahh.. perfeito a dupla de acéfalos

    É uma estratégia muito equivocada essa do festival, pq quem é baixa renda aguarda 2 semana e ve tudo isso free, dependurado nas cordas dos blocos, quem tem o money ja esta com sua vaginha dentro das cordas daqui a duas semanas. Tem uma parcela q não é pequena (isso é provado) q lotou a Boo e o TCA, q não vai ter vez daqui a duas semanas.
    Ou reformula ou acaba! Cocô!

  6. Ohhhhhh Ivan, estão ricos?
    Que bela merda! Vc tá nessa, cara?
    Como vc é pobre de espírito, não ia nem te responder, mas foi uma besteira tão grande que não deu pra deixar passar
    O blog é de música,não de economia.
    Mas que argumento idiota, Ivan.

    PS: Luciano, é uma pena mesmo, guitarra baiana é sensacional. Tem um disco dos Novos Baianos chamado PRAGA DE BAIANO que o Pepeu detona vários frevos, clássico!

  7. trabalho na produção de um bloco e sei q tem muitas tribos de rock aqui em salvador e elas vivem brigando entre elas mesmo. não tem essa de união. acompanho isso pq vejo os amigos do meu irmão mais novo falando. e sinceramente o pessoal q comenta aqui no blog é muito preconceituoso e mais ainda q as pessoas do rock rock mesmo. pelo menos os outros são au^tenticos e fala o q pensa sem se preocupar com a reação e vcs esculhambam com o festival der verão mais não esculhambam com as bandinhas q vcs gostam (mano chao, pato fu, cachorro grande) e mesmo assim vão tocar no festival de verão pra ganhar um troco. é porisso q a cena açternativa daqui de vcs não vai pra lugar nenhum. e mais o dono do blog ficou falando e elogiando o festival o ano inteiro dizendo q vinha as bandas q vcs gostam e depois fica esculhambando. n]ao tem personalidade nenhuma

  8. Ivan, você acredita mesmo em diversidade cultural em Salvador? Talvez você ache que Chorão e Durval dividindo o palco seja um exemplo da diversidade. Mas não é. A merda, no fundo, é a mesma. Assim como NX Zero, é a mesma merda que Saia Rodada, so muda o “layout” e o volume.

    Haroldo, não compare a “cena alternativa” com um bloco. Blocos de axé são (em primeiro lugar) empresas, e a música fica em segundo plano. Assim tudo que envolve a “música baiana” possui uma condição INDUSTRIAL tão em evidência, que a qualidade artistica é desqualificada (com razão). Os outdoors espalhados por toda a cidade divulgando os novos cantores do Tribahia e do rapazzola provam isso. São empresas. Tomate não criou a banda Rapazzola e saiu fazendo shows na noite de Salvador como TODAS as bandas de rock daqui fazem. Não, ele surgiu de uma hora pra outra em vários outdoors espalhados pela cidade, tocou no trio, e foi revelação do carnaval (jabá anunciado). por isso, qualquer disputa, panelinha, polêmica, briga, o que quer que seja, que role no cenário alternativo, é mais saudável que os blocos e as bandas de axée toda a rasgação de seda que os protagonistas da Axé Music fazem. Os cantores da Axé eram unidos até mesmo com ACM, mas depois que este morreu, esqueceram deles. Então não me venha falar de união na axé músic, só por que todo mundo toca a música de todo mundo sem nenhum critério, avaliação ou personalidade, o que rola é interesse, e não versidade, pois transformar Ana Julia em samba reggae ou botar Bono pra cantar chupa toda não é exemplo de diversidade. A propósito, haroldo, para qual bloco você trabalha?

  9. “Surgiu de uma hora pra outra”

    Ah…
    Então você acompanha o “mundo do axé”, né?
    Pra saber que o cara surgiu de uma hora pra outra.

    Se entregou, malandro!

  10. Ah…
    E aqui tem diversidade sim, mermão.
    E MUITA.

    Tem som pra todo mundo aqui.

    Não tem só o rock do rio vermelho e o axé do carnaval não.

    Tem muito mais coisas e em muitos outros lugares.

    Você é 8 ou 80, man.

    Procure saber mais.

  11. Ivan e Haroldo, serão vcs a mesma pessoa? Vcs pensam igual! Que legal! Agora respondam umas coisas , se a cena rock de Salvador é tão insignificante porque vcs se dão ao trabalho de acompanhar a dita cuja? Vcs estão muito bem informados sobre o rock Rio Vermelho, algum recalque em ter sido barrado em algum momento? Porque a opinião de pessoas que não estão fazendo sucesso (financeiro) igual a Durvalino doeu tanto pra organização do palco alternativo do festival de Verão , que se deu o trabalho de responder oficialmente a criticas feitas pelo jornalista Danilo Fraga num blog? Porque a mesma organização procurou jornalistas e pessoas ligadas ao meio rock de Salvador para fazerem parte de um júri deste famigerado palco alternativo? Pra dar credibilidade ? E porque esta mesma organização respondeu tão mal quando alguns jornalistas e pessoas do meio rock recusaram o convite? Que audácia destes roqueiros! Disseram não ao todo poderoso festival! Para gente como vcs deve ser um choque, mas fazer parte do festival de verão e afins não é objetivo final de muitas pessoas de Salvador . E no mais boa sorte pra vcs quando vcs saírem no Muquiranas no carnaval.

  12. Meio rock recusou convite?
    Então você não acompanhou o festival, rapaz.

    No palco alternativo vimos alguns representantes do rock underground, no palco.
    Preciso falar os nomes é?

    Ou você desconhece as bandas “undergrounds” daqui?

    Presta atenção, rapá!

  13. Luciano, on Janeiro 21st, 2008 at 2:26 am Said:

    Ivan, eu não sou do tipo que acha que conquistar algo seja ficar rico. Ou pelo menos não só isso. Se eu fosse músico gostaria de ser mais respeitado pelo que eu faço do que ganhar dinheiro com isso. Se eles não são paciência. Tô bem feliz com minha vida assim e acho uma porcaria o que esses caras fazem. Não preciso que eles se importem, mas assim mesmo eu digo.

    ——————————————————–

    Mas, cara…
    Não é todo mundo que tem 2 empregos e pode brincar de ter banda underground e ficar sem ganhar dinheiro.

    Muitos músicos se sustentam tocando esse tipo de som, e eu não recrimino, apesar de não gostar do som.

    É muito fácil sair falando coisas.

    Sei que tem muito roqueiro que trabalha com publicidade e no carnaval tem que fazer campanha pra blocos de carnaval.
    O cara não gosta…..mas tem que fazer.

    Vai dizer que não vai fazer e perder o emprego?

    A discursão é muito longa….

  14. Eduardo foram suas palavras mais lúcidas que já li, muito bom, perfeito. É por ai mesmo, esse papo de união é uma grande farsa.

    Essa discussão é boa e não é tão comum. Algumas bandas recusaram mesmo tocar no palco pop, principalmente porqu eiam ganhar menos do qu eoutras vezes que haviam tocado. Outras gostraiam de ter tocado, claro. Mas o lance é que hoje não se mendiga mais para tocar, existe um mundo paralelo se consolidando e que não precisa desse mercado idiota. Vamos nessa

  15. preste atenção vc ivan. eu disse que algumas (algumas, entendeu?) pessoas (jornalistas e bandas) recusaram convite , e não todas elas.e que a produção do todo poderoso festival ficou entre estupefata e puta com estas algumas pessoas q se recusaram a participar. foi a primeira vez que eles tiveram recusas, pelo menos na intensidade q aconteceu. se informe melhor e vc poderá obter estas informações facilmente, se realmente esta for sua intenção.se sua intenção é outra, tipo discutir por discutir, procure bocão ou varela.

  16. Ivan, jornalistinha deslumbrado do correio da bahia, ta defendendo com unhas e dentes o festivalzinho de merda da empresa dele.

    o festival de verão é um lixo… fato… os cachês pro palco alternativo cairam, a programação foi medonha, destacando uma suposta diversidade… todo ano é a mesma coisa. diamba, ponto de equilibrio, etc… tocaram lá ano pasado, tocaram esse ano, e vão voltar a tocar no proximo ano. pq? pq são cartas marcadas. o festival não inova, pq time q ganha não muda. é festival pré carnaval, sacou? musica pra turista q ta em salvador, essa terra linda cheia de axé, putaria e festa o ano todo…

    fico puto quando falam sobre essa suposta diversidade. maior furada isso. fora q ninguem comenta aquela porra de camarote na frente do palco… a elite vê o show de pertinho e o povão vê lá da casa do caralho. sabe pq? pq tudo aqui nessa cidade tem que ser elitizado. tem q ter um camarote pra separar rico e pobre, elite e plebe. tem que ter corda em trio… cidade fudida…

    bola fora mesmo… de com força!

  17. isso é verdade mesmo? o camarote seda ficou na frente do palco? eu vi a trasmição pela tv salvador e achava estranho que na frente parecia uma dessas festas de camisa bizarras que parece que so aqui tem. rapaz, que bizarro!

  18. o tal do camarote ocupava um enorme espaço na metade direita da platéia defronte ao palco. soube que no penúltimo dia, a coisa foi tão escandalosamente estendida pela pista, deixando o gado – ops, povão – tão espremido, que no dia seguinte, a organização teve que recuar um pouco. na coletiva de balanço, o sr. Pekelman disse que, “por motivos de estratégia de vendas”, o espaço do camarote na pista foi diminuído. “estratégia de vendas”, meu rabo. eles ficaram foi com medo de acontecer uma tragédia bem do lado dos brancos riquinhos com copo de uísque na mão. podia espirrar sangue nas camisas do patrocinador, sabe como é, não ia pegar bem…

  19. Esse camarote não foi novidade deste ano, tem há um tempinho cada vez maior. Não é verdade que ninguem fala, eu mesmo já escrevisobre isso no A Tarde.

    Quanto a diversidade, acho que temos na Bahia diversidade sim,não temos no Fetsival de Verão, ou temos pouca, ou temos focada demais. No Carnaval também temos,mas é da mesma forma, mal distribuída. Existe samba, reggae, axé, pagde, funk, rock, e muito mais, só que não é distrubuído da melhro forma e só se vê os grandes nomes do axé

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