Será que dessa vez rola?

nullNem só de lamentações vive Salvador. Se os shows internacionais ainda não são comuns, novamente aparecem boas possibilidades. O Festival de Verão que já trouxe alguns bons nomes esse ano e chegou a tentar R.E.M. e Alanis Morissette, vai continuar apostando em nomes gringos para sua edição de 10 anos em 2008. Ainda não há nada certo, só negociações com nomes como Strokes (!), Franz Ferdinand (!) e Ziggy Marley. Você não leu errado, há possibilidades de termos um verão bem mais bacana por estas plagas. É torcer, já que a produção do evento tem vários nomes cogitados e em negociação, mas tudo depende da grana dos patrocinadores e da viabilização de turnês dos artistas pelo país. A pressão do público também não seria nada mal. Enquanto isso, um nome gringo bem interessante pode aportar na cidade nos próximos meses. De concreto a cantora de jazz Madeleine Peyroux, confirmada para fazer uma apresentação em Salvador em setembro. Aquela turnê pelo Brasil que traria nomes como Alice in Chains e Queens of the Stone Age não ficou em lenda, mas foi adiada para 2008.

Mestres indies
Dinossauro do universo alternativo, o Sonic Youth não precisa provar mais nada para ninguém. Eles já têm cerca de 20 discos nas costas, alguns clássicos, hits irretocáveis e shows inesquecíveis. Apesar de distantes do universo mais pop é uma das bandas vivas mais importantes do mundo. Depois de relançar o clássico “Daydream Nation”, o grupo está fazendo shows especiais tocando o álbum na íntegra. Mais: em breve sai uma coletânea inédita com músicas escolhidas por celebridades pop. Nomes como Beck, Jeff Tweedy do Wilco, o estilista Marc Jacobs, entre outros, escolheram suas músicas favoritas e escreveram textos sobre elas. O disco, que será lançado pelo selo da cafeteria Starbucks, terá ainda uma música inédita. Outra novidade da banda é que o guitarrista e vocalista Thurston Moore vai lançar um novo disco solo, batizado de. “Trees Outside the Academy”.

Nas bancas
Correm boatos que a bacana revista Bizz chegou ao fim. Não há nada oficial, mas se a informação for confirmada será uma pena, já que é uma das poucas publicações de qualidade sobre música no país. De qualquer forma, já está nas bancas a nova edição da revista, que traz uma reportagem sobre o show de despedida do Los Hermanos, além de uma matéria sobre as novas estratégias de sobrevivência das gravadoras, entre outros. A nova Rolling Stone, apontado por alguns como fator decisivo para crise na Bizz, traz matéria de capa sobre Keith Richards e Johnny Depp, além de um especial dos 40 anos da revista com Bob Dylan, Nel Young, Martin Scorsese, Michael Moore e Paul McCartney. Tem ainda entrevista bacana com Jorge Ben Jor, matérias com Arcade Fire, Dira Paes, texto sobre novos nomes da cena independente mundial, entre outros. Já a Revista OutraCoisa anuncia o esperado novo disco da excelente banda Vanguart como encarte de sua próxima edição.

Preço barato
Por falar em estratégias da indústria, a Universal Music se rendeu e resolveu apostar em CDs mais baratos. Não é todo seu catálogo, mas uma parte dele. A série Music Pac chega no mercado com CDs em embalagens práticas e com preços interessantes: R$10,90, os nacionais e R$ 14,90, os internacionais. Entre os nomes que aparecem estão alguns dos artistas brasileiros mais populares e nomes internacionais diversos, como Amy Winehouse, Scissor Sisters, Stevie Wonder, Keane, entre outros.

Baianos
Antes de lançar CD cheio, Ronei Jorge & os Ladrões de Bicicleta soltam um EP com 4 ou 5 faixas até setembro. Já a Starla já está com o disco quase pronto e lança nas próximas semanas.

  1. A Rolling Stone é mil vezes melhor que a Bizz, sem comparação.
    Os caras da RS Brasil acertaram em cheio.
    A Bizz tava muito derrubadinha, faz falta não.

  2. um dos problemas da bizz é q ela fala muito de cena indie e o povo indie não consome. não compra livro e lê no google, não compra cd e baixa no computador, não gosta de pagar show e enche a cara de cerveja de 4 reais. a rolling stone atrai um publico mais consumidor e aí a bizz samba-rockou de vez

  3. quem tá fechando as atrações do festival de verão? serginho mallandro? ráááá! auhauhauiaha
    impossível strokes ou franz ferdinand aparecerem por aqui.

  4. na boa, mas só na cabeça otimista que acredita em tudo de luciano é q vai rolar essas bandas por aqui. pô, man, na boa, vc vira e mexe e anuncia q vai tocar aqui bandas q nunca vem. naum sei o q eh pior: se a lamentação dos roqueiros baianos ou o otimismo bobo de alguns.

  5. Eu prefiro acreditar que estamos melhorando e tentar contribuir para isso do que ficar desacreditando e torcendo contra até. Não é questão de puro otimismo, JOhnny. Quando anunciei que ia ter Placebo muitos riram. Quando disse que ia ter Ben Harper e Matisyahu riram mais ainda. E rolou tudo isso. POuco ainda, mas melhor do que antes, quando não tinhamos nada. Esse lance de Strokes e Franz Ferdinand não é invenção e torcida (apesar de eu estar torcendo muito para que se concretize), é uma tentativa que está sendo feita, leia bem, estão de fato tentando, é torcer e pressionar para que role, ou se conmtentar em descreditar e viver falando mal.

  6. eu nao falei mal, nem to torcendo contra! so acho impossivel mesmo, dois artistas no auge tocarem em ssa. men at work, placebo e ben harper tocaram aqui já na fase decadente de suas carreiras. tudo bem, matyashu nao estava na decadencia, mas tbm estava longe do auge, ninguem conhecia. acho até mais fácil rolar esses novos hypes, como klaxons, do que strokes e franz. imagine… pra eles tocarem em sp e rj já é dificil, imagina em salvador! estamos longe ainda de termos condições tecnicas e até mesmo condições do publico entender. uma coisa é um artista como ben harper, consagrado, inclusive sendo o mentor de um “hype” entre os jovens, como é o jack johnson, como foi o placebo, uma banda consagrada na decada anterior, que influenciou metade das bandas indies brasileiras. mas quem ta no auge, sinceramente, tá pouco se lixando pra america do sul, quando vem aqui, é pra tocar em sp,rj, buenos aires, santiago e olhe lá. esses caras tem turnes soldout pela europa toda, nao tem pq vir pra ca, receber menos do que recebem lá, tocar num som que nao conhecem… é uma série de fatores mesmo. só aparecem por aqui depois de muito tempo. e ainda mais tocar fora do eixo, mais dificil ainda.
    mas isso é uma questao de opiniao, como diria aquela menina do rock baiano…

  7. Ben Harper em fase decadente?
    A propósito, condições técnicas de receber qualquer uma das duas bandas, para o FV não é problema, e “condições do publico entender”, isso eu é que não entendi: Strokes ou Franz Ferdinand são tão incompreensíveis assim (foi isso o que vc quis dizer com o “público não entender”?).
    Sei não… White Stripes tocou em Manaus no auge.
    A questão é: a Incontent pode trazer essas atrações? PODE! Ainda sim, acho melhor tocar no assunto quando a coisa for mais concreta. FV ta longe ainda.

  8. Em se tratando da desinformada e equivocada rede bahia, qualquer coisa pode acontecer. Inclusive nada. Se Luciano diz que as negociações existem, eu acredito. E os próprios organizadores já deram entrevistas por aí confirmando que querem tornar o festival cada vez mais internacional. O negócio é esperar para ver o que vai acontecer.

  9. Mas já estou até vendo. Carnaval 2008, Alex Kapranos cantando A festa em dueto com Ivetão e Julian Casablancas e Fabrizio Moretti se acabando no Camarote Expresso 2222 quando o Chicretão passar. Ué, se nem o Bono resistiu? Gringo gosta é de novidade…..

  10. eduardo… a cena independente da bahia se resume a 300 pessoas, ou um pouco mais. strokes é um grande nome independente, mas nao eh mainstream. se fosse um coldplay, eu até acho que o publico aceitaria bem. o publico DO FESTIVAL DE VERÃO, eu quis dizer. realmente me esqueci de especificar. o publico do festival é o publico de bel, durvalino e ivete. e nao se iludam que não é, pq é. tá bom, strokes aqui ia ter uma boa galera do nordeste que viria pra ver, e só. o placebo tocou pra 3 mil pessoas na concha, nao foi? uns 500 da cena independente, mais uma galera q “veio finalmente ver um show de rock internacional na bahia”, e alguns curiosos. acho que o strokes atinge um numero dobrado, enquanto o franz ferdinand fica no nivel do placebo. infelizmente é assim. é questao cultural!

  11. Assim como o Placebo lotou a Concha, mesmo sendo praticamente um desconhecido para a grande maioria dos que foram lá, FF e Strokes tb podem fazer sucesso no Festival. Divulgação é tudo e a propaganda, infelizmente, continua sendo a “arma” do negócio.

  12. vcs tão dando uma de otário e comendo a pilha fraca de luciano;
    na boa, pode vim até outras coisas mas strokes, NO WAY NO CHANCE NO HOW!!!

  13. obvio que queremos ter strokes na bahia, mas nao creio o festival de verão mudou sua mentalidade . se acontecer é apenas um acaso , sem nenhuma intenção de mudar as coisas . vai ser legal pras 500 pessoas que curtem strokes na bahia. seria otimo se o festival tivesse uma politica de formação de publico pop, mas nao é o caso. se alguem fosse fazer alguma coisa seria o tim festival, mas eles nao tem interesse em fazer uma etapa na bahia.

  14. eu não concordo, e por acaso Ben Harper e Matisyahu são tão famosos assim? Eu continuo achando que Strokes seria uma boa aposta, mesmo não gostando tanto asim da banda.

  15. só ser uma banda gringa tocando aqui aposte em mais de 500 pessoas, bruno. strokes toca na mtv, tem muitos hits…

    o festival de verão arma uma estrutura para atrair mais de 500 pessoas para vê-lo, além do mais: é salvador, é verão e se tiver strokes aqui e eles não tocarem em nenhuma outra parte, as caravanas vão surgir de várias partes, inclusive aqui do nordeste mesmo.

  16. ben harper tinha um forte hit na epoca, e até hj é uma musica q eu ligo a globo fm, ouço. sem contar que o hype do momento era jack johnson, eles usaram muito o lance de “ben harper foi o ‘criador’ de jack johnson”. sem contar que o som dele é bem coisa de surfista, aqui na bahia tem muito, é aceitável. strokes só é aceitável pros 300 ou 500 indies da bahia. bruno falou algo certissimo ali: a mentalidade do festival de verão não mudou. ainda é a festa de ivete num dia, durval no outro, bel no outro, e o outro dia fica pro hype do momento… que esse ano ficou com babado novo.

  17. Eu ainda acho que vocês deveriam pensar de uma maneira mais ampla.
    Estamos na BAHIA…e infelizmente, o rock se resume apenas à uma pequena parcela.
    Acho válido trazer Strokes, mas creio que será um show pra poucos curtirem.
    Assim como Ben Harper, foram pouquíssimos curtindo e cantando as músicas, próximo ao palco e a maioria dos comentários que eu ouvi, foram dizendo que o show foi chato ou ruim.
    Creio que não adianta “empurrar” isso pra um público acostumado com os ritmos daqui.
    Mas, acho justo que os poucos que curtem rock aqui na Bahia, tenham oportunidade de ver um show desse porte. E a Miwky falou tudo…
    Se eles tocarem só aqui, vai vir uma pá de gente de fora pra assistir.

  18. olha eu acho q se vier strokes ou qualquer outro pro festival de verão vai ter público de qualquer maneira. o ideal é trazer essas figuras fora do esquema de verão e trazer outras coisas tb pra ter uma criação de publico. o deep purple praticamente mora no brasil de tanto vir aqui e o stepenwolf tb. por que não tras esseas bandas prá cá_ porque ficar soltando balão de ensaio anunciando coisas do hype q antes de vim prá cá tem zilhões de lugares espalhados pelo mundo com infra estrutura melhor q salvador. salvador atualmente é uma das cidades mais derrubadas do mundo pra tipos de cultura que exigem uma instrução cultural mais ampla. fui ver ben harper no festival de verão e já na terceira musica tinha um bocado de gente saindo do campo. engraçado é ler essas figuras indie falar de ben harper e antes de ele vir pro festival ficava esculhambando com ben harper e depois que viu q o cara é legal agora fica falando bem. o povão baiano é burro porque só curte as coisas daqui e a galera indie baiana é burra porque só quer saber do q é hype. talvez pra fortalecer o rock aqui seja mais importante trazer essas coisas velhas q está sempre tocando no sul do país como jethro tull, deep purple, motorhead porque vai juntar galera de todas as idades e ficar nesse papinho indie de trazer strokes, arcade fire só vai entusiasmar os 300 ou 400 de sempre da cena daqui

  19. rapaz, a velha história de quem curte rock na bahia é um punhado de gato pingado, pq é o que aparece nas produções soteropolitanas é fiada!

    me mostre ai uma pesquisa de campo que prova isso! não tem nada!

    só aparece gato pingado na night pq… o meu mesmo porque de sempre.

    não interessa se é strokes ou motorhead, qq um no festival de verão vai dar público.

    primeiro para o público da banda, depois pela novidade.

  20. Born to be wild no festival de verão vai ser tão patetico quanto aquela música da gloria gaynãoseioque…

    sei não, eu conheço ben harper ja faz muito tempo, e ele ao menos trouxe novidade para o evento, ele é bom!

    tito, coisas velhas, é tão bobo quanto o indie que vc não gosta. não se trata diso.

    como eu disse antes, prefiro esperar, ta longe ainda o FV, e Strokes, ted, na moral, tem um nome tão forte quanto ben harper, seria um bom show… wherever… vamos esperar pra ver no que da. acho que podem acertar em alguns pontos, e, como sempre, vão decepcionar tbm, já que nós sabemos as prioridades da TV bahia quais são, né não?

  21. um comentário de uma cara ligado ao evento que viu o show de ben harper: “ele não interage com o publico, fica calado so cantando as musicas, todo serio, é como se vc colocasse um cd pra tocar”… resumindo, eles querem uma maluca chata que nem ivete sangalo… boa música lá não é prioridade, como bem sabemos.

  22. aí ó e depois neguinho fica retado qdo o pessoal do sul esculhamba a cena rock de salvador e do nordeste. comparar stepenwolf e born to be wild com gloria gaynor é demais mesmo né não? é desconhecer completamente a importancia do stepenwolf é preguiça de se informar e ficar achando q só presta o q for da hora. e depois neguinho daqui fica chateado com essas pisada de bola

  23. aí ó e depois neguinho fica retado qdo o pessoal do sul esculhamba a cena rock de salvador e do nordeste. comparar stepenwolf e born to be wild com gloria gaynor é demais mesmo né não? é desconhecer completamente a importancia do stepenwolf é preguiça de se informar e ficar achando q só presta o q for da hora. e depois neguinho daqui fica chateado com essas pisada de bola

  24. e gil gilberto virou ministro. ops, sinistro.
    ia ser legal tocar aí em salvador mas prefiro o publico de axé que o público do indie rock pelo menos o do axé tem mais mulé gostosa pra lamber minhas verruga

  25. pronto, alguem falou aí exatamente o q eu pensava, mas nao conseguia falar: macaco de auditorio. o strokes nao vai conseguir isso. o chris martin conseguiria, o bono vox tbm… mas julian casablancas? é ruim hein! fora isso é um bom nome sim, tem um grande hit aqui no brasil, “last nite”, mas não é uma atração que a tv bahia quer, isso, com certeza

  26. ted não é bem assim. é só o julian casablanca tomar umas a mais e basta aquelas piriguetes GOSTOSONAS da classe alta de salvador ficarem se roçando nele e o trio de ivete dobra a esquina e julian cai de boca cantando o chupa tôda. pode ter certeza. carnaval não é tão ruim ainda mais prum gringo desavisado tratado com muita mordomia e falsas informações. responde aí quem vc acha q julian ia preferir? a gostosona malhada que sai no bloco eva ou a garota malamanhada indie rock do tênis all star com chulé?

  27. ta bom miwky, não são 500 pessoas na bahia pra ver strokes, são 600. o q determina se vao ser 30 ou 59 mil pessoas no suposto dia do strokes ou qualquer outra atração internacional (steppenwolf, coldplay, tanto faz) é a atração local, ivete, babado ou asa.se rolar vai ser massa, mas como eduardo falou, os diretores da rede bahia nao ficaram satisfeitos com ben harper. foi mero acaso o cara ta fazendo tour pelo brasil, e sera outro mero acaso o strokes.eles nao tem proposta de formar publico pop. ja o o tim festival deve explicações a salvador.

  28. tô sentindo que é problema pessoal de Ted com Strokes!!!
    ahhahahahahahahah

    Chris Martin de cu é rola!
    Strokes tem um show do caralho, que eu já vi.
    e podem falar aí até gastar o dedo mas o Festival de Verão sempre vai ter público. e acho muito bom que toque uma banda de rock pra galera que não é da “cena”. vai que os axezeiros consomem a coisa e os produtores se empolgam e trazem mais bandas… ganhamos nós que gostamos de rock.

    não temos condições técnicas???????
    a tão poderosa SP botou um som ridículo no TIM Festival 2005. ridículo! tinha que pedir silêncio pra galera do lado pra ouvir o show. Qualquer Salvador Fest, Birinight Fest, Pacotão Fest tem som melhor do que o que eu ouvi lá.
    não sou músico nem entendo dos equipamentos mas sei que estrutura não falta mesmo!

    enfim…

  29. seria bom strokes ou ff ou qualquer banda de rock gringa q tocasse no fv, variedade eh sempre bom. o problema eh q a tv bahia e os patrocinadores nao tao muito interessados nisso e por isso eh inviavel, shows de bandas gringas aq sempre da gente , entao na minha opiniao publico nao eh o problema, o probrema eh o boicote q essas bandas podem sofrer, sendo colocados eh horarios ruins como o los hermanos no ultimo fv q tocou ou pouca divulgaçao ou ser colocados entre um show da timbalada e outro do olodum.

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