Mercado Cultural

Saiu a primeira parte da programação do evento, que acontece de 30 de novembro a 4 de dezembro
Álvaro Montenegro (Bolívia)/ Aquiles Baez (Venezuela)/ Benjamim Taubkin (Brasil)/ Carlos Aguirre (Argentina)/ Christian Galvez (Chile)/ Ernesto Snajer (Argentina)/ José Miguel Wisnik (Brasil)/ Lucia Pullido (Colômbia)/ Luis Solar (Peru)/ Raúl Fernández (Espanha)/ Siba (Brasil)/ Palavra Cantada/ La Caution (Tunísia)/ A Barca (Brasil)/ Ganhadeiras de Itapuã (Brasil)/ Irmãos Aniceto (Brasil)/ Tia Ciata (Brasil)/ Malê de Balê (Brasil)/ Palavra Cantada (Brasil)/ Pavão Dourado (Brasil)

  1. putz! faltou renata rosa, o povo de arco verde, ambrósio, família salustiano…
    as atrações de fora estão boas! e que venha Siba.
    O festival é legal gente… pra quem curte. é bom variar um pouco! ouvir uns instrumentais diferentes, conversar com os músicos ( em sua maioria, pesssoas super disponíveis durante o evento). rolam os standes… vale a pena sim. Existem tantas outras coisas mortalmente chatas por aí nas noites de Salvador…

  2. Siba é o cara que era do Mestre Ambrosio e gravou com o pessoal da Zona da Mata. É esse mesmo Miwky, Siba e A Fuloresta. Eu gosto muito. Pra mim o que eles fazemdo é tipo o jazz do Nordeste.

  3. Nem quero, meu caro. Nem quero. Regionalismos e folclorismos nunca foram minha praia. Respeito, acho que deve ter, deve ser preservado, mas não é a minha. Com um elenco tão extenso, até devem ter coisas legais a serem descobertas aí, mas daí a me instigar a mover meu corpo veio e cansado pra esses shows, vai uma distância grande. De nome, só conheço o Wisnik e as Ganhadeiras de Itapuã. Muito bonito, muito bacana, mas se não for abuso da minha parte, prefiro que vc me conte depois como foi. Terei prazer em ouvir…

  4. É que eu não conheço nenhum desses nomes, por isso perguntei. Então trata-se de regionalismos e folclorismos? É que passou pela minha cabeça que… vai que alguma dessas é de rock, mas pelo fato de não ser conhecido. Enfim, já sei que são bandas de regionalismos e folclorismos, já que você me informou. Mas não fale em respeito. “Mortalmente tedioso” e o rótulo de regionalismos e folclorismos sem conhecer nenhuma das atrações soa estranho, porque você não gosta. Se eu entendi direito, você não sabe do que se trata. Seria respeito se você não se manifestasse. Mas não me interprete mal. Respeito você não gostar. É que de certa forma, quando você eu queria saber mesmo se nenhuma dessas bandas era de rock.

  5. queria até entrar na discussão, mas desconheço totalmente as atrações. luciano, cria uma nova ai… oasis, guns and roses… algo polemico.
    ehueahueahea

  6. Acho que é questão de gosto. Não dá para obrigar ninguém a gostar de nada. É respeitar as diferenças. Acho que é fundamental isso. Pode-se não gostar, é normal, claro, mas acho também que classificar algo como lixo sem conhecer um erro também. Acho engraçado as críticas as misturas por puro preconceito, já que se for ver o próprio rock nasceu de misturas. E saiu justamente da coisa mais regional e típica dos Estados Unidos, o country.

  7. O que tem de rock mortalmente tedioso por ai… Cabruêra para mim é mais rock que For Fum, e nem guitarra tem. A previsibilidade sim é tediosa e monótona. Eu respeito quem gosta de Vanguart, por exemplo, mas aquilo sim para mim é monótono. Imagino que se Bob Dylan assistisse um clipe dos caras iria rir (ou não!). Enfim, acho que o Mercado Cultural é uma opção, e em Salvador não há muitas opções de diversidade, convenhamos.

  8. Na boa, acho o Mercado Cultural tão inexpressivo que ninguém aqui, onde supostamente somos mais informado e/ou antenados, conhece tais atrações. Minha crítica ao MC, que não vem de hj, é simplesmente essa: trata-se de um evento que vem, vai e não marca ninguém, pois suas atrações são flagrantemente inexpressivas. Só quem conhece são os organizadores (se tanto). É triste, por que poderia ser um festival realmente relevante, com atrações que gerassem interesse, entusisamo. Fala sério: alguém aí se entusiasmou em assistir o que quer que se ja disso aí? Mas deixa pra lá, não tenho nada pessoal contra os produtores do evento em questão e o MC não é vilão de nada, é só mais um sintoma da pasmaceira que se vive nessa cidade.

  9. Cara, sintoma de pasmaceira porque as bandas são Inexpressivas? Ou porque você não conhece? Ou porque não é rock? Acho sua indignação sem fundamento e boba. Inexpressivas porque? O fato de você, e a maioria das pessoas nunca terem ouvido falar de uma atração torna o evento digno de pasmaceira? Quer dizer só serve as atrações forem conhecidas e famosas? Eu não entendo porque que a falta de predisposição que as pessoas têm, essa resistência com nomes aparentemente desconhecidos, pode causar tanta raiva. Eu acho bastante saudável que tenha em Salvador festivais que incentivem o que você chama de inexpressivo. Conheça antes de falar, eu não estou elogiando as atrações, não conheço, mas se tiver oportunidade irei. O verdadeiro sintoma de pasmaceira que existe em Salvador é causado por isso. Resistência e falta de predisposição que as pessoas que se acham informadas e antenadas têm com qualquer coisa que nunca tenha ouvido falar. É aquela coisa, não se interessa, não se manifeste, ao contrário de julgar e desqualificar o evento apenas pelo fato de não conhecer um nome sequer e se julgar bem informado o suficiente para dizer que as atrações são inexpressivas. Você exprime mais ou menos o que eu penso do público de rock de Salvador. Idênticos aos chicreteiros. Tão fundamentalistas e cegos quanto, por exemplo, o cara que julgam, cheio de má fé, uma banda apenas pelo fato de nunca ter escutado. Nunca ouvi, é ruim. Isso sim é um sintoma.

  10. Andei pesquisando. Para quem se interessar por esse “sintoma da pasmaceira que se vive nessa cidade”, um pouco que achei sobre algumas atrações.

    Lucia Pulido:

    Cantora colombiana, canta desde a música tradicional de seu país até jazz. Por mais de treze anos foi parceira do cantor e compositor Ivan Benevides com a dupla “Ivan e Lucia”. Gravaram três discos e fizeram turnê pela Espanha, Inglaterra, Colômbia e Equador. Seu trabalho desde sua chegada a Nova York em 1994 é focado nos ritmos tradicionais

    Siba:

    Músico de Nazaré da Mata, Zona da Mata de Pernambuco. Integrante da banda Mestre Ambrósio, mudou-se para São Paulo no início dos anos 90, mas alguns anos depois, retornou à sua cidade natal onde vem explorando novas possibilidades estéticas para a ciranda e para o maracatu, dando dessa forma vitalidade e juventude às raízes nordestinas.

    Benjamim Taubkin:

    Pianista, compositor, arranjador e produtor musical, além de curador de importantes concursos musicais, vive, pesquisa e “filosofa” música.
    Foi um dos idealizadores da Associação Brasileira da Música Independente, criou o legendário Fórum da Música Independente e dirige o selo Núcleo Contemporâneo, um reduto de peso para a música independente no país. Segundo o jornal americano New York Newsday “Benjamim Taubkin tem um ágil, jazzy toque ao piano, confortável com tudo, do samba ao pop” e do New York Times “Seu som é ao mesmo tempo simples e sofisticado”.

    Ou seja: não se trata APENAS de Regionalismos e folclorismos e, com certeza, nào se trata de pasmaceira. Pasmaceira é show das Velhas Virgens.

  11. Eu acho que o Mercado Cultural já trouxe boas novidades para Salvador. INclusive no quesito rock, mas Chicão, o Mercado tem outro foco que não é o rock e outro público que não é você. Por isso não te agrada. Acho que o Mercado tá caindo em qualidade, mas é uma das boas alternativas da cidade. Para quem gosta de música contemporânea, música tradicional, ritmos populares é bem bacana. Nem tudo pode ser rock. Cabe ao rock fazer seu evento bacana.

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