Não vou nem me alongar em falar que existe uma nova música brasileira. Que as velhas gerações criaram muito, mas têm se repetido e, propositadamente ou não, tomado o espaço que deveria ser ocupado pelos novos nomes. Quando surge algo dito novo pela grande mídia e gravadoras, normalmente são os filhos dos velhos artistas, apesar dessa menina Maria Rita ser realmente muito boa.
Andei pensando em discos essenciais de gente que surgiu dos anos 90 para cá ou pelo menos lançaram trabalhos nesses últimos quase 15 anos. Obrigatórios para entender o que se passa na música brasileira menos conservadora. Propositadamente inclui apenas artistas um pouco mais conhecidos. Agora ajudem a completar a lista:
– Da Lama Ao Caos – Chico Science & Nação Zumbi (1994)
– Samba Esquema Noise – Mundo Livre S/A (1994)
– Cada Cabeça é um Mundo – Timbalada (1994)
– Raimundos – Raimundos (1994)
– Usuário – Planet Hemp (1995)
– Gol de Quem – Pato Fu (1995)
– Afrociberdelia – Chico Science & Nação Zumbi (1996)
– Mestre Ambrósio – Mestre Ambrósio (1996)
– Rappa Mundi – O Rappa (1996)
– Baladas Sangrentas – Wander Wildner
– Carnaval na Obra – Mundo Livre S/A (1998)
– Samba pra Burro – Otto (1998)
– Sobrevivendo no Inferno – Racionais Mc´s (1998)
– Rádio S.Amb.A. – Nação Zumbi (2000)
– Terceiro Samba – Mestre Ambrósio (2001)
– Bloco do Eu Sozinho – Los hermanos (2001)
– Manifesto da Arte Periférica – Wado (2001)
– Contraditório – DJ Dolores & Orchestra Santa Massa (2002)
– Fuloresta do Samba – Siba e a Fuloresta
– Casino – Casino (2002)
– Ventura – Los Hermanos (2003)
– A Procura da Batida Perfeita – Marcelo D2 (2003)