Welcome aos estrangeiros
Já está virando praxe as felizes noites rock de Salvador. Destoando de tempos atrás, atualmente você vaia para shows e é certeza de diversão. Isso é ponto fundamental para a tal “cena” crescer, claro que depende muito das bandas. E cada vez mais as locais estão tendo o reforço de uma “estrangeira”, bendito sejam os produtores (Big Brother, Roger Alvarenga e os outros) que já colocram definitivamente Salvador no circuito independente de show. Importante não só para fazer um intercêmbio de bandas (as daqui já estão saindo com frequência – vide agora a mega turnê que a The Honkers vai fazer), mas para consolidar a música alternativa, undergrund, independente (usem o termo que acharem melhor) brasilera. Mais bandas circulando, mais músicas ciruclando, mais informação circulando, logo, tudo flui mais fácil. Os bons shows aqui servem não só para agradar o publico local, mas para fortalecer as coisa por aqui e fazerem outras bandas virem, além de criar o hábito no público de ouvir coisas novas. Em alguns meses passaram por aqui bandas de Aracaju (Plastico Lunar), Fortaleza (2Fuzz), Vitória (Los Muerts Viventes), Goiânia (Violins), Recife (Vamoz). A mais recente foi a Estrumental, banda de surf music lá de Bh, que atiçou os foliões do rock em duas noites memoráveis no Calypso. O público daqui, que não costuam se soltar, não resistiu ao peso do surf mineiro, numa sequência matadora difícil de resistir. Fui na quinta, quando rolou ainda Rewinders, com seu estilo ramoniano de ser, e The Honkers, sempre bacana e agora cheio de baladas.
Agora que já recebemos bandas de outro estado, garantindo público quase sempre, já podemos pensar em trazer atrações internacionais, as pequenas de começo. Quem topa?