Não vou falar muito dos shows do dia 7. Honkers + Pitty + Superfly + Catapulta. Nõa mudou nada em minhas opiniões sobre cada um deles. A Honkers continua sendo uma das melhores bandas em cima do palco que conheço e olha que dessa vez Rodrigo ficou quieto. O louco no palco foi Pedro Jorge, insano. Corria, pulava, sacaneava o restante da banda metendo a guitarra entre suas pernas e se emocionava tocando seu instrumento. Parecia estar numa redoma fazendo um show próprio, sem atrapalhar o resto, mas como se estivesse num mundo só dele naqueles minutos. Acho bonito ver um cara botando a alma na música e até chorando em uma música. Ainda mais quando você sabe do talento e da humildade dese cara. Foi o momento rock do ano, sem dúvida.
Pitty fez um bom show. Eu continuo achando que não é música pra mim, mas é bem feito para o que se propõe e acho que algumas pessoas estão desecndo o malho sem escutar direito. Bom show e ela é foda no palco. Fora que a banda é monstra.
Eu juro que tentei gostar do Superfly. Queria dar uma chance para eles. Não podem ser ruins apenas porque são playboys e vem de um mundo meio estranho ao rock. Mas não dá, é rock para quem nunca ouviu nada muito além de Red Hot e System of a Down. Catapulta até que tenta, mas sempre vai soar como cópia de algo mais legal que fizeram antes. O saldo foi até bom, porque sempre fico satisfeito em ver um grande público de adolescente indo pra show de rock nessa cidade, que passou anos amaldiçoada e hoje abre os ouvidos e a cabeça.

Para quem gosta de música sem preconceitos.

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